Glaucia saiu de perto dele sem nem olhar pra trás, seguiu pelo pátio e se juntou aos demais perto do filho, que estava próximo do Léo e da irmã, aproveitando que ela estava distraída Augusto pegou seu telefone e fez uma ligação assim que a ligação foi atendida do outro lado ele falou: quero que você vá a minha casa ainda hoje eu não estou em casa, mas não demorarei pra chegar —olhando pro relógio no seu pulso ele fala: antes das onze chegarei! —Depois de falar ele desligou e guardou o celular no bolso da frente da calça. Meia hora depois todos se reuniram ao redor da mesa para bater parabéns Jonas estava se sentindo muito feliz em participar da festinha do amigo, de pé próximo a mesa do bolo ele olhou para a mãe com um lindo sorriso no rosto no qual fez ela sentir um pouco de tristeza por ele nunca ter tido uma festa de aniversário já que ela estava sempre economizando para as despesas da casa, dando só pra comprar um bolinho na padaria. Augusto os observava e não pode
Depois que o amigo saiu Augusto sentou na sua confortável poltrona atrás da mesa e não teve como evitar pensar na mulher que apesar de ter chegado pouco tempo na cidade chegou como um furacão, mexendo tudo de lugar — Como pode você chegar assim e fazer o que bem quer com a vida das pessoas, inclusive a minha, no qual até pouco tempo era águas tranquilas, contudo você chegou como um furacão que é tudo que eu quero na vida, sim eu quero ser tragado por esse furacão chamado Glaucia Bellaver. —Como não querer uma mulher dessa na minha vida, já que por circunstância que desconheço me tirou do buraco que eu vivia onde sem perceber que estava totalmente doente há muitos anos. Sem falar de como ela é linda — nesse momento ele se lembra de como ela estava linda essa noite com aquele vestido que lhe caiu muito bem! — Pensando nisso ele não pode deixar de sorrir, lembrando da vontade que teve em agarrá-la e beijá-la, mas que com medo de afastá-la aí nada mais se controlou d
Depois de respirar fundo tentando me acalmar aperto o telefone com força e então falo: — Não senhor Bell, eu não vou e o meu filho também não vai! Eu estou indo agora mesmo buscá-lo! Então por favor o senhor pode avisá-lo que eu estou indo. —Sim, senhora Bellaver, eu farei —Dito isso, ele desligou sem nem ao menos se despedir, deixando-a surpresa com sua atitude de ogro. Depois que desligou, Augusto chamou o menino Jonas, e falou: Jonas, vamos, sua mãe vai nos encontrar lá! Então é melhor irmos agora mesmo, vem — ele fala pegando na mão do menino. Ao chegar no carro falou pro Gaspar, bem baixinho de um modo que só ele pudesse ouvir: fique e quando a mãe dele chegar, leve-a até o chalé! Sem mais perguntas só a leve. —Depois de falar ele acomodou o menino na cadeirinha que já tinha mandado instalar no seu carro, depois entrou tomando a direção do veículo e colocando o veículo em movimento. Alguns minutos depois, Glaucia, chegou na casa
Seguindo na direção do menino Augusto logo falou: Jonas come e bebe o que você quiser, tudo que está aí eu trouxe pra você — me surpreendo ao ouvi-lo, falar desse jeito Jonas e não pode deixar de sentir gratidão por esse homem tão frio que eu conheci tão pouco tempo, que por sinal de uns dias pra cá tem se mostrado outro homem, pelo menos com meu filho! —Será que ele está se apegando ao Jonas como substituto do seu? que pelo que me falaram estaria com a mesma idade que…aí meu Deus, será possível? não, se for isso eu não posso permitir. —Pensando nisso imediatamente caminho na mesma direção já falando: Jonas, filho, você já veio, já viu a cidade daqui de cima, agora vamos, a mamãe tem algumas coisas pra fazer! Eu só vim mesmo pra te buscar, agora vamos meu amor. —Pra que tanta pressa, hoje você não tem trabalho! Então por que não se dá um dia de descanso e relaxar? —Relaxar, aqui com o senh…não obrigada, eu prefiro ir pra minha casa e fazer o que eu tenho que faze
Augusto muito feliz e empolgado explicava tudo com detalhes ao Jonas, alguns passos atrás Gláucia os observar e a cada momento daquela cena que ela presenciava ficava mais encantada, mas ao mesmo tempo se sentindo estranha por estar sentindo tudo aquilo e por causa disso ela não queria baixar a guarda se mantendo distante, achando que se não ficasse muito próximo, na palavra dela daquele homem, ela se manteria segura. Sendo assim ficando sempre uns passos atrás, não se envolvendo nas aventuras deles, mas sempre tomando cuidado com o filho, mas também do homem, que diz que está totalmente recuperado, mas que de vez enquanto leva a mão na perna que recentemente foi operada. Mesmo dando total atenção ao menino, Augusto não parava de reparar na mulher que se mantinha propositalmente distante deles. —Como pode eu encontrar uma pessoa mais reservada que eu! Que, quero distância, mas ao mesmo tempo quero abraçá-la e sentir o seu corpo junto ao meu, me embriagar no c
Já na casa dos Bellaver, depois de estacionar o carro, Gláucia chama o filho que dorme na cadeirinha no banco de trás —Jonas,filho acorda já chegamos vem vamos — mamãe, eu não quero tomar banho! —O que! Nada disso você vai tomar banho, ou da próxima vez que o seu amigo lhe chamar pra se divertirem, eu não vou deixar você ir! Já que você chega todo sujo e suado e não que se banhar. —Tá bom mamãe, eu tomarei! Mas você promete que eu vou poder ir de novo, eu gostei muito, lá é muito legal. Você viu, olhando a cidade lá de cima, ela é tão pequenininha, eu quero ir vê-la a noite, o tio Augusto falou que é lindo de se ver. —Tá Jonas, agora vá pro banho, eu vou pegar seu pijama e já vou lá te ajudar! —E assim o menino foi tomar seu banho sem reclamar já que a mãe já impôs suas condições. Quarenta minutos depois Glaucia já estava deitada na sua cama sem conseguir dormir já que sua mente não parava de repassar tudo que aconteceu durante o dia, aqueles momentos
As horas passaram, Augusto voltou pra casa e pediu que Irina ligasse para a casa da senhora Bellaver para combinar um horário para que Gaspar fosse buscar o duque. Glaucia estava arrumando a cozinha do jantar quando ouviu o telefone tocar surpresa porque desde que estava morando ali, ninguém nunca tinha ligado por pra ela por não saber o número, já que ela por não ter intimidade com ninguém ainda não havia compartilhado o número sendo assim ninguém ligava pra ela, seguiu rapidamente para atender pois poderia ser o dono da casa já que era o único que tinha o número — alô — disse ela assim que tirou o telefone do gancho. — Alô senhora Bellaver, boa noite, sou a Irina empregada do senhor Bell! Estou ligando pra saber que horas Gaspar, pode ir buscar o duque?— Senhora Irina, prazer falar com a senhora, e antes de lhe responder, gostaria de saber quem o trouxe? "Sim, porque eu tenho certeza de que não foi o motorista, já que ele não é tão mal-educado a ponto de tocar a c
Na manhã seguinte, Gláucia se levantou mais cedo do que de costume já que ela teria que parar, para deixar o duque em casa, então, teria que sair um pouquinho mais cedo para não correr o risco de se atrasar. Sendo assim se levantou e foi direto fazer sua higiene e se arrumar, depois seguiu para a cozinha preparar o café que enquanto estava sendo preparado na cafeteria ela arrumava a mesa, em seguida seguiu para o quarto do filho, ao entrar ficou diante de uma cena que não tinha como não registrar, voltou na sala e pegou o celular voltando em seguida, tirou algumas fotos, dizendo: não sei como vai ser nosso futuro, então vou guardar essas lembranças para que no futuro você se lembre desse momento, olha só você dormindo abraçando-o — depois de guardar o celular no bolso da calça social, passa a mão de leve no rosto do filho chamando-o: Jonas, filho acordar, já está na hora vamos, ainda temos que passar no seu Bell, para entregar o duque! — ao ouvir o sobrenome do amigo, Jon