Ao olhar na mesma direção que a mãe olhou, Jonas ficou todo feliz em ver os seus amiguinhos diante dele, Léo e Camila soltou da mão da mãe e correram na direção do amigo que já tinha tirado o cinto de segurança e saído do carro mesmo sem a mãe permitir, quando os amigos chegaram perto deles, Jonas os abraços dizendo: caramba que bom que vocês vieram me ver, eu estou com muitas saudades de vocês! —Ah e, é porque não foi nem um dia na minha casa brincar? —Disse o menino Léo? —E que a minha mãe tem trabalhado muito! E fica cansada né mãe? Sim filho —oi Glaucia, como vocês estão? —Perguntou Beth. —Oi Beth, nós estamos bem graças a Deus, trabalhando bastante, mas isso é bom, eu não me queixo, pelo contrário até gosto me distrai e faz o tempo passar rápido. —E porque você quer que o tempo passe rápido? —Não era pra ser o contrário! Se ele passar de vaga você terá mais tempo pra curtir seu pequeno aí, né Jonas, como você está rapazinho? Eu estou bem, tia Beth, com saudades de
Augusto, cumprimentou os amigos e alguns conhecidos e se encostou em uma parede do lado oposto de onde Glaucia estava, mas de um ângulo onde ele pudesse vê-la, e assim ele permaneceu por um bom tempo sem desviar os olhos dela, assim que ela sentiu seu olhar ficou pensando —o que ele tem pra ficar me olhando desse jeito, ele acha que eu não estou percebendo o joguinho dele, que homem mais odioso! Não, o que eu estou falando, é claro que ele não é nenhum pouco odioso, ele é um conquistador e muito charmoso, e ainda por cima é bem gostoso! Ai meu Deus, o que eu tenho pra está pensando nessas coisas desse homem —sem perceber ela passa a língua nos lábios para umedecer já que ficou seco com aqueles pensamento fora de hora que ela estava tendo. No momento que ela passou a língua nos lábios, Augusto viu e sentiu sua boca ficar seca, se levantou e pegou dois copos de suco e caminhou na direção dela, ao chegar ele falou: —Oi, senhora Bellaver, como a senhora está? —Aqui peguei…
Glaucia saiu de perto dele sem nem olhar pra trás, seguiu pelo pátio e se juntou aos demais perto do filho, que estava próximo do Léo e da irmã, aproveitando que ela estava distraída Augusto pegou seu telefone e fez uma ligação assim que a ligação foi atendida do outro lado ele falou: quero que você vá a minha casa ainda hoje eu não estou em casa, mas não demorarei pra chegar —olhando pro relógio no seu pulso ele fala: antes das onze chegarei! —Depois de falar ele desligou e guardou o celular no bolso da frente da calça. Meia hora depois todos se reuniram ao redor da mesa para bater parabéns Jonas estava se sentindo muito feliz em participar da festinha do amigo, de pé próximo a mesa do bolo ele olhou para a mãe com um lindo sorriso no rosto no qual fez ela sentir um pouco de tristeza por ele nunca ter tido uma festa de aniversário já que ela estava sempre economizando para as despesas da casa, dando só pra comprar um bolinho na padaria. Augusto os observava e não pode
Depois que o amigo saiu Augusto sentou na sua confortável poltrona atrás da mesa e não teve como evitar pensar na mulher que apesar de ter chegado pouco tempo na cidade chegou como um furacão, mexendo tudo de lugar — Como pode você chegar assim e fazer o que bem quer com a vida das pessoas, inclusive a minha, no qual até pouco tempo era águas tranquilas, contudo você chegou como um furacão que é tudo que eu quero na vida, sim eu quero ser tragado por esse furacão chamado Glaucia Bellaver. —Como não querer uma mulher dessa na minha vida, já que por circunstância que desconheço me tirou do buraco que eu vivia onde sem perceber que estava totalmente doente há muitos anos. Sem falar de como ela é linda — nesse momento ele se lembra de como ela estava linda essa noite com aquele vestido que lhe caiu muito bem! — Pensando nisso ele não pode deixar de sorrir, lembrando da vontade que teve em agarrá-la e beijá-la, mas que com medo de afastá-la aí nada mais se controlou d
Depois de respirar fundo tentando me acalmar aperto o telefone com força e então falo: — Não senhor Bell, eu não vou e o meu filho também não vai! Eu estou indo agora mesmo buscá-lo! Então por favor o senhor pode avisá-lo que eu estou indo. —Sim, senhora Bellaver, eu farei —Dito isso, ele desligou sem nem ao menos se despedir, deixando-a surpresa com sua atitude de ogro. Depois que desligou, Augusto chamou o menino Jonas, e falou: Jonas, vamos, sua mãe vai nos encontrar lá! Então é melhor irmos agora mesmo, vem — ele fala pegando na mão do menino. Ao chegar no carro falou pro Gaspar, bem baixinho de um modo que só ele pudesse ouvir: fique e quando a mãe dele chegar, leve-a até o chalé! Sem mais perguntas só a leve. —Depois de falar ele acomodou o menino na cadeirinha que já tinha mandado instalar no seu carro, depois entrou tomando a direção do veículo e colocando o veículo em movimento. Alguns minutos depois, Glaucia, chegou na casa
Seguindo na direção do menino Augusto logo falou: Jonas come e bebe o que você quiser, tudo que está aí eu trouxe pra você — me surpreendo ao ouvi-lo, falar desse jeito Jonas e não pode deixar de sentir gratidão por esse homem tão frio que eu conheci tão pouco tempo, que por sinal de uns dias pra cá tem se mostrado outro homem, pelo menos com meu filho! —Será que ele está se apegando ao Jonas como substituto do seu? que pelo que me falaram estaria com a mesma idade que…aí meu Deus, será possível? não, se for isso eu não posso permitir. —Pensando nisso imediatamente caminho na mesma direção já falando: Jonas, filho, você já veio, já viu a cidade daqui de cima, agora vamos, a mamãe tem algumas coisas pra fazer! Eu só vim mesmo pra te buscar, agora vamos meu amor. —Pra que tanta pressa, hoje você não tem trabalho! Então por que não se dá um dia de descanso e relaxar? —Relaxar, aqui com o senh…não obrigada, eu prefiro ir pra minha casa e fazer o que eu tenho que faze
Augusto muito feliz e empolgado explicava tudo com detalhes ao Jonas, alguns passos atrás Gláucia os observar e a cada momento daquela cena que ela presenciava ficava mais encantada, mas ao mesmo tempo se sentindo estranha por estar sentindo tudo aquilo e por causa disso ela não queria baixar a guarda se mantendo distante, achando que se não ficasse muito próximo, na palavra dela daquele homem, ela se manteria segura. Sendo assim ficando sempre uns passos atrás, não se envolvendo nas aventuras deles, mas sempre tomando cuidado com o filho, mas também do homem, que diz que está totalmente recuperado, mas que de vez enquanto leva a mão na perna que recentemente foi operada. Mesmo dando total atenção ao menino, Augusto não parava de reparar na mulher que se mantinha propositalmente distante deles. —Como pode eu encontrar uma pessoa mais reservada que eu! Que, quero distância, mas ao mesmo tempo quero abraçá-la e sentir o seu corpo junto ao meu, me embriagar no c
Já na casa dos Bellaver, depois de estacionar o carro, Gláucia chama o filho que dorme na cadeirinha no banco de trás —Jonas,filho acorda já chegamos vem vamos — mamãe, eu não quero tomar banho! —O que! Nada disso você vai tomar banho, ou da próxima vez que o seu amigo lhe chamar pra se divertirem, eu não vou deixar você ir! Já que você chega todo sujo e suado e não que se banhar. —Tá bom mamãe, eu tomarei! Mas você promete que eu vou poder ir de novo, eu gostei muito, lá é muito legal. Você viu, olhando a cidade lá de cima, ela é tão pequenininha, eu quero ir vê-la a noite, o tio Augusto falou que é lindo de se ver. —Tá Jonas, agora vá pro banho, eu vou pegar seu pijama e já vou lá te ajudar! —E assim o menino foi tomar seu banho sem reclamar já que a mãe já impôs suas condições. Quarenta minutos depois Glaucia já estava deitada na sua cama sem conseguir dormir já que sua mente não parava de repassar tudo que aconteceu durante o dia, aqueles momentos