CAPÍTULO 114

Eu pulei da cama em um pulo, o coração disparado, o suor frio escorrendo pelas minhas costas. Aquele… aquele monstro ainda estava ali. Hariel. O anjo das trevas. O mesmo do meu sonho.

Tentei correr até a porta. Minhas mãos tremiam tanto que mal consegui segurar a maçaneta. Girei. Tentei puxar. Nada. A porta não abria. Tranquei e destranquei. Nada. Estava presa. Comecei a bater, a gritar:

— SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA!

Mas ele riu. Um riso cruel, zombeteiro, que ecoou pelas paredes como um trovão perverso.

— Ninguém pode te ouvir, Ayla.

Ele disse, com a voz baixa e venenosa.

— Seus gritos são inúteis.

Me encolhi ali, no chão frio, encostada à porta, o corpo inteiro tremendo. As lágrimas escorriam sem que eu pudesse conter. Eu estava com medo. Um medo real. Um medo que não me deixava respirar.

— Azrael… Sussurrei desesperada.

— Azrael, por favor…

Hariel soltou um rugido que sacudiu o quarto, sua forma vibrando com fúria.

— Azrael?

Ele gritou, com os olhos ardendo como brasas.

— Acha me
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