CAPÍTULO 116

Fui imediatamente para o hospital, sentindo uma energia forte passar por todo o meu corpo, como se fosse o universo trabalhando a meu favor.

Quando alcancei o hospital, ninguém me viu passar. Corri pelos corredores como vento, atravessando portas, cortinas, pessoas. Meu coração batia num ritmo que eu nunca havia conhecido antes. O medo da perda ainda martelava dentro de mim, mesmo sabendo que ela estava viva.

Eu precisava vê-la.

E então a encontrei.

Ali estava ela…

Deitada em uma maca, conectada ao oxigênio, as pálpebras pesadas, a pele pálida. Seu braço repousava ao lado do corpo, e notei uma pequena queimadura em sua mão, provavelmente na tentativa de sobreviver. Meu sangue ferveu de dor.

Meu corpo inteiro paralisou por um instante. A sala estava tranquila, havia uma única enfermeira ao lado dela, ajustando os aparelhos. Ayla… mesmo naquela fraqueza… me viu.

Seus olhos, cansados, me encontraram no silêncio.

Ela era a única que podia me ver.

Levei o dedo aos lábios, pedindo silêncio.
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