Cheguei no condomínio vazio, lugar esse que ainda não tem ninguém habitando, desço do carro e fico à espera da Alina, fico animado quando vejo o carro chegando mais perto. Quando os vidros do carro se abrem, ouvi os gritos da Alina. — O que vocês querem comigo? Eu não tenho nada para dar a vocês me soltem. Que lugar é esse. — Alina fala alto. A porta do carro abriu e os meus dois homens trazem Alina que ao me ver o seu olhar murcha. — Alina tive que te trazer aqui a força, pois sei que se te convidasse para um jantar você não viria, estou certo? — Pergunto calmo. — É lógico que eu não viria, você é um doente, louco que rapta mulheres para satisfazer o seus desejos. — Alina fala ofegante. — Não tenha medo de mim Alina, por favor solte ela e nos deixem a sós. — Ordeno aos seguranças. Eles saem e Alina olha tudo ao seu redor e me encara com raiva e eu ando a passos lentos chegando mais perto dela. — Você não tem vergonha de me raptar para fazer sexo a força comigo, só porque
Me levantei cedo para preparar um bolo para o café da manhã, organizei todo o café para os meus irmãos antes de ir trabalhar pedi um favor a Yanah que levasse Ykaro para a escola, pois preciso passar na igreja para fazer orações por Yanah e ela pede que eu clame a deus também por riqueza como se dinheiro fosse o eixo do mundo e tudo girasse somente ao redor dele, não ligo para as suas reclamações. Ao chegar na igreja o coração fica mais calmo, não transpareço muito as minhas emoções para ninguém, mas hoje amanheci com uma angústia e isso não é um bom sinal. Cheguei no trabalho e fiquei com a dúvida ou não de questionar Otton sobre esse lance dele com Yanah, se eu não por essa história em pratos limpos ficarei muito e mal. Então criei coragem e conversei com Otton, e o meu coração ficou mais aliviado quando ele disse que não vai mais procurar Yanah, alguém tem que enxergar que esse romance não dá certo, ao não ser que o amor seja forte e verdadeiro a ponto de enfrentar qualquer ba
A cada encontro meu com Alina fica mais difícil dobrar essa mulher, após ela ir embora, fui também. Durante o caminho Jeff me pediu uma lista de convidados e eu estou sem cabeça para isso hoje, pedi a ele que convidasse todas as pessoas que conheço, afinal não é a primeira vez que ele organiza uma festa para mim. Ao chegar em casa fui diretamente para a sala de projetos dobrei as mangas da minha camisa e comecei a desenhar o projeto da casa da Alina, totalmente centrado fico lembrando de todos os detalhes dela, para que a casa saia do jeitinho que ela sempre sonhou afinal ela tem um irmão que ainda é criança e criança gosta de espaço, trabalhei a noite inteira em prol dessa casa. Paro um pouco para descansar e a casa está toda pronta, amanhã mesmo quero dar ordem para começar a tirar esse projeto do papel. No dia seguinte foi a primeira coisa que fiz quando cheguei no meu escritório, ordenei o Martin que viesse ao meu encontro. — Bom dia Malvino, aqui estou à sua disposição.
Apesar da noite passada ter sido um verdadeiro inferno porque a minha vida nunca foi um mar de rosas, mas desde que cruzei com o Malvino eu tenho vivido dias apreensivos, não sei qual a próxima armadilha que ele irá preparar para mim, consegui dormir bem, mas me acordei com Ykaro.— Alina, Alina! — Ykaro me chama ofegante.— Bom dia meu amor aconteceu alguma coisa? — Pergunto sonolenta.— Estou com falta de ar — Ykaro fala devagar.— Se acalma meu amor, que vai ficar tudo bem. — Levanto-me rápido e busco a sua bombinha desesperada e mando ele inalar.O levei para a sala, ficando do seu lado até ele melhorar, enviei uma mensagem para Otton avisando que não irei trabalhar, pois, vou ao médico com o meu irmão.Me arrumei o mais rápido que pude, após Ykaro melhorar, aviso Yanah que vou ao médico, o coração está apertado, mas tento não transparecer insegurança para ele e juntos de mãos dadas fomos ao médico, a minha preocupação com ele é tão grande que esqueço tudo o que me aconteceu ontem
Está sendo difícil seguir o conselho do Martin de ir procurar ir viajar e esquecer da Alina estava a tarde no escritório quando o meu assistente me liga para falar do assunto igreja essa do bairro da Alina. Pedi a sua vinda pessoalmente para tratarmos da reforma daquele local. Recebo a notícia que alguns convites já foram entregues, Jeff organiza tudo e manda somente as fotos para mim. No final do expediente o meu assistente chega, o mesmo me repassou quantas famílias são beneficiadas com cestas básicas, fiz somente uma ligação e garanti alimentos para ajudar os mais carentes daquele lugar. Pedi o comparecimento do Martin no meu escritório, e ele ao entrar falo logo. — Martin quero que vá nesse bairro e se reúna com o padre e veja como ele quer a reforma da igreja. — Igreja!? — Martin pergunta surpreso. — É um projeto social, um presente que estou dando aquele bairro e ao padre, capricha nessa reforma, aliás faça tudo como o padre quiser. — Faço o que você quiser, que bom q
Deixei todos saírem da igreja e fui falar com o padre e parabenizá-lo pessoalmente e ele ao perceber o meu cansaço na alma, não contei para ele o que estou passando na minha vida pessoal e sim sobre Yanah peço conselhos em como agir em meio a tudo o que está acontecendo entre ela e o meu chefe e a resposta foi “livre arbítrio” Yanah tem a sua própria vida e precisa vivê-la o padre pediu que eu deixasse essa preocupação e angústia no altar de deus e que eu descansasse o meu coração.Em silêncio diante do altar deixei também uma perseguição chamada Malvino e em seguida voltei para a casa com o meu irmão, mal cheguei e Yanah já estava de saída, não questionei mais nada, deixei ela sair com quem quisesse. Fui somente descansar, ela me avisa que vai dormir fora e cada dia que passa sinto que em breve Yanah vai embora dessa casa.Acordei no dia seguinte com café feito por ela, Yanah caiu da cama literalmente, os olhos dela estão brilhando, o meu coração diz que ela está aprontando.Trabalh
Queria ir além com Alina, mas senti ela me empurrar tentando se soltar dos meus braços, eu tive que voltar para a realidade e a soltei também me afastando. Não posso ter essa mulher à força na minha cama, completamente cego de prazer, tento me recompor do nosso beijo que acabou de acontecer, ver Alina tentando fugir de mim me causou um certo arrependimento, de ter beijado ela à força.Quando abri a porta da suíte e Alina saiu correndo sem olhar para trás, fiquei mais frustrado ainda por uma mulher sentir medo de mim, tudo estava errado.Fiquei sozinho com desejos reprimidos e rejeitado, andando sozinho de um lado para o outro jurando que um dia, Alina vai pagar por ter me desprezado, espero muito que ela precise de mim e só assim ela irá pagar cada palavra que me disse, lembro dos conselhos do Martim, é hora de ficar longe dela, não vou aguentar por muito tempo esse joguinho. Ela me enlouquece demais.Ao voltar para a minha festa Otton já ia embora, nos despedimos e o questiono sobre
ALINADormi e quando acordei olhei para o lado, vi a cama da Yanah vazia, perdi a hora não consegui nem me despedir dela e Ykaro também não estava na cama, ao me levantar fui até a sala e o mesmo estava sentado à mesa fazendo desenhos.— Desculpa a sua irmã por eu dormir demais e ter esquecido de você, o cansaço me derrotou.— Você merece descansar Alina, estou bem. — Ykaro fala.Dou-lhe um beijo e voltei para o quarto para trocar de roupa e fazer a minha higiene. Como Otton viajou, quero aproveitar esses dias de folga para descansar um pouco e dar atenção necessária ao meu irmão.Mandei uma mensagem para Yanah para saber se ela fez uma boa viagem e quando ela me respondeu que está bem o meu coração sossegou.Uma hora ou outra me pego pensando no beijo que Malvino me deu, fecho os olhos lembrando do fogo do corpo daquele homem me queimando, bebo um copo de água, preciso esquecer tudo o que aconteceu e fui ler um pouco um livro para ocupar a minha mente.Zoraide nos convida para ir alm