O almoço continuou e eu fiquei calada vendo Otton e Malvino conversar, e dei graças a deus quando o mesmo falou que já ia embora. — Malvino a nossa conversa está maravilhosa, mas tenho que ir, estou com muito trabalho acumulado inclusive os seus. — Otton fala. — Eu também tenho que ir, foi um prazer Otton — Malvino e Otton trocam um aperto de mãos. Para mim somente olhares indecifráveis não sei se ele está me odiando ou gostando de mim. Ao voltarmos para a empresa fico sentada na frente do meu computador e abro os arquivos para organizar uma pasta somente para os contratos do Malvino. No fim do dia me espreguiço já pensando na volta para casa e o meu celular começa a chamar, vejo ser o telefone da faculdade da Yanah atendi imediatamente. — Alô — Atendo rápido. — Senhorita Alina aqui é da direção da faculdade, ligamos para avisar que a senhorita Yanah foi detida por agredir outra aluna. Fico gelada na cadeira em que estou sentada, fiquei muda do outro lado da linha, eu n
O trabalho consome todo o meu tempo, não tenho tempo nem mesmo de ir visitar a minha família que mora em outra cidade não muito longe daqui. Nas minhas férias penso em ir visitá-los, nunca fui muito família, é por isso que até hoje estou sozinho e isso me basta, sinto-me bem assim. Ao sair do trabalho acompanhado do meu motorista, fui a uma casa de mulheres e ao chegar lá às mulheres se rendem aos meus pés, pareço mais um rei. Sou disputado por ser um dos melhores clientes que paga muito bem acompanhantes de luxo, bebo a minha bebida silenciosamente aqui nesse lugar tem belíssimas mulheres, mas nenhuma como a secretária do Otton, não vejo o brilho no olhar delas, como vi no olhar daquela mulher simples e sozinho tomei uma decisão quero Alina na minha cama, tudo o que eu quero eu compro e com Alina não será diferente. Passei a noite aqui e escolhi uma mulher qualquer para satisfazer as minhas vontades e desejos. Afinal, pago sempre pelo melhor. ********** No dia seguinte já aco
Malvino só pode ser um homem enviado dos infernos para me atormentar não basta o que aconteceu com Yanah agora um homem desses atrás de mim, me oferecendo dinheiro para me ter na cama, o que dói mais é como ele me humilhou, tento me recompor e andei rápido até a copa e pedi dois cafés para levar para Otton, entrei no escritório deixo às duas xícaras não olhei sequer para ele. Ao voltar a recepção sento-me na frente do computador estou com medo desse homem influenciar Otton a me despedir, mas não deixar transparecer as minhas fraquezas para esse ser ruim, não estou em paz com esse homem aqui e a porta abriu já esperando ele vir até onde estou, mas ele passou direto para o elevador, minhas mãos ficam geladas. Levantei rápido e fui buscar as xícaras para ver se o Otton me fala algo a respeito da demissão. — Senhor Otton vim buscar as xícaras! — Falo sem jeito esperando a repreensão dele. — Claro, Alina, por favor leve o café estava delicioso. — Vai precisar de mim? — Pergunto ne
Amanheci já em busca de praticar esportes e quando cheguei em casa ligo imediatamente o celular e o diário chamado Alina começa a ser atualizado, leio toda a rotina dela, é um tanto quanto puxado pelo horário que ela sai de casa e os jogos vão começar. Alina dispensou o homem errado. Calmamente, fiz a minha higiene, me arrumo antes de ir para o trabalho, tomo o meu café calmamente sem pressa porque é assim que consigo tudo o que eu quero, tudo. Durante o caminho para o trabalho passo numa floricultura, escolho as rosas mais vermelhas e vibrantes para combinar com a sua beleza e o susto que ela vai levar. Assinei o cartão com uma pequena frase e ordenei que entregasse no trabalho da Alina, queria muito ver a cara da Alina recebendo as flores, mas esse gosto não vou ter, mas enfim. Cheguei na empresa fui diretamente para o meu escritório e Luína ainda insiste em ficar comigo, ela usa todas as suas antigas táticas começando a me dar massagem, o que antes me fazia relaxar, agora me d
Fiquei muito assustada com a audácia do Malvino e se for verdade que ele me segue e está atento a cada passo que dou a minha vida se tornará um inferno, não posso conversar com Yanah sobre o que está me acontecendo é bem capaz dela pedir que eu aceite a oferta desse homem ruim para melhorar a nossa vida financeira, estou me sentindo tão acuada. Passei a manhã inteira trabalhando atenta a cada pessoa que chega no escritório do Otton pensando ser Malvino ou um enviado dele. Para respirar um pouco e eu não posso deixar esse homem tirar a minha paz que é a única coisa que tenho, decidi que não posso ter medo dele. Sai para almoçar com outra colega minha recepcionista e não vi ninguém suspeito atrás de mim, aquele anjo mau quer me deixar em pânico, ele mentiu para me deixar assustada, mas ele não vai conseguir. Voltei para casa no fim do expediente ainda com aquela desconfiança, mas ao entrar em casa e ver minha família bem me deixou paz, quero muito acreditar que ele irá sumir da mi
Dois dias se passaram após o baile de máscaras, trabalhei mais do que me permito trabalhar, cai totalmente de cabeça nas realizações de vários projetos. Não me contentei em somente ver o diário da Alina, é assim que classifico tudo o que chega em relação a ela, não lhe procurei mais durante esses dias e decidi que hoje quero vê-la nem que seja para lhe tirar a paz, afinal sinto que ela busca isso quando vai à igreja e hoje sou eu que vou segui-la preciso que ela saiba que não desisti dela. O dia não poderia ser tão satisfatório para mim quando recebo um envelope, e um arquivo sobre a vida da Alina, sorrir quando recebi esse presente. Quando abri o referido envelope, três dias foi rápido demais para uma investigação bem feita ou Alina não tem passado penso sozinho. Me tranquei no escritório e começo atentamente a ler sobre a vida dela, Alina é a filha mais velha do casal Jair e Anita, a mãe era uma prostituta o pai era um pobre trabalhador que após descobrir a traição da esposa se e
Cheguei no condomínio vazio, lugar esse que ainda não tem ninguém habitando, desço do carro e fico à espera da Alina, fico animado quando vejo o carro chegando mais perto. Quando os vidros do carro se abrem, ouvi os gritos da Alina. — O que vocês querem comigo? Eu não tenho nada para dar a vocês me soltem. Que lugar é esse. — Alina fala alto. A porta do carro abriu e os meus dois homens trazem Alina que ao me ver o seu olhar murcha. — Alina tive que te trazer aqui a força, pois sei que se te convidasse para um jantar você não viria, estou certo? — Pergunto calmo. — É lógico que eu não viria, você é um doente, louco que rapta mulheres para satisfazer o seus desejos. — Alina fala ofegante. — Não tenha medo de mim Alina, por favor solte ela e nos deixem a sós. — Ordeno aos seguranças. Eles saem e Alina olha tudo ao seu redor e me encara com raiva e eu ando a passos lentos chegando mais perto dela. — Você não tem vergonha de me raptar para fazer sexo a força comigo, só porque
Me levantei cedo para preparar um bolo para o café da manhã, organizei todo o café para os meus irmãos antes de ir trabalhar pedi um favor a Yanah que levasse Ykaro para a escola, pois preciso passar na igreja para fazer orações por Yanah e ela pede que eu clame a deus também por riqueza como se dinheiro fosse o eixo do mundo e tudo girasse somente ao redor dele, não ligo para as suas reclamações. Ao chegar na igreja o coração fica mais calmo, não transpareço muito as minhas emoções para ninguém, mas hoje amanheci com uma angústia e isso não é um bom sinal. Cheguei no trabalho e fiquei com a dúvida ou não de questionar Otton sobre esse lance dele com Yanah, se eu não por essa história em pratos limpos ficarei muito e mal. Então criei coragem e conversei com Otton, e o meu coração ficou mais aliviado quando ele disse que não vai mais procurar Yanah, alguém tem que enxergar que esse romance não dá certo, ao não ser que o amor seja forte e verdadeiro a ponto de enfrentar qualquer ba