NARRAÇÃO DE ALEXANDER...
Sou Alexander, muito prazer! Estou aqui para contar, a merda que estão tentando fazer comigo! Só tentando porque não vai rolar. Trata-se de um casamento forçado. Aqueles que me conhecem, sabem o quanto odeio relacionamentos! Odeio qualquer tipo de palhaçada relacionada a um casal. Eu não gosto nem de beijo na boca e tão pouco de declaração de amor! Föder para mim é o suficiente, sem sentimentos e compromisso. Agora, por que carälhos meu pai quer me casar?! Fome? Não... Sou a porrä de um herdeiro, de uma das Máfias mais poderosas do mundo. Falta de dinheiro? Também não é! É por pura luxúria! Mais poder! Ele deseja que nossa máfia fique mais poderosa ainda. Nos últimos meses fiquei na fazenda do tio Gabriel, aqui no Brasil. Eu o chamo de tio porque o considero como tal. Ele me viu crescer e tem mais carinho por mim, do que meu próprio pai. Mesmo que eu não mereça. Por que eu digo que não mereço esse carinho? Bom, porque eu tenho facilidade em föder seu psicológico, quase todos os dias, arrumo confusões na escola, nos bares e em outros lugares, incluindo sua fazenda. Esse tio é surtado, às vezes tenho a sensação que ele é maluco. Por isso tenho mais respeito por ele do que por meu próprio pai. Tenho medo de malucos! É a única coisa que me assusta. Ah e de casamentos. Não posso esquecer dos casamentos! Então pronto. Expliquei um ponto da minha vida: tio Gabriel! Outra pessoa que se destacou na minha vida, de uma forma tão peculiar chama-se Lillyane, mais conhecida como Lilly. Eu a conheci na escola, era uma amiga Nerd da minha prima e usava roupas estranhas. Ela sempre carregou um sorriso bonito, seus cabelos viviam presos com uma trança até sua bundä. Cheguei a pensar que ela era a tia da biblioteca, no primeiro dia em que a conheci. Estava enganado. O destino é engraçado...um dia, saímos juntos, eu, minha prima e ela. A garota encheu a cara pela primeira vez e assumiu, embriagada, que não tinha vida. Disse que seus pais, eram perfeitos filhos da putäs opressores. Como sou uma boa pessoa, aconselhei que fugisse, mas ela disse que não tinha para onde ir. Precisei respirar fundo, totalmente entediado. Decidi, por conta própria, colocá-la em uma fazenda escondida que pertence ao tio Gabriel. Ninguém conhece lá, nem seus capangas. Isso mesmo, capangas! Tio Gabriel é o DOM da Máfia brasileira. Ah! Tio Gabriel é meu tio por consideração porque meu pai é seu melhor amigo. Voltando! Deixei Lilly nesta fazenda onde ninguém a encontraria. Depois disso, deu merda... Seu pai entrou na primeira fazenda do tio Gabriel armado, alegando que eles sequestraram sua filha nerd. Deu merda, graças à mim! O cara quase acertou um tiro no meu tio. Foi salvo pelo tio Nicolás, que apesar de não serem irmãos de sangue, carregam esse carinho...se conhecem há muitos anos. Continuando... enquanto eles estavam naquela treta feia, eu já estava na outra fazenda com a Lilly, assistindo um filme de terror e comendo pipoca caramelizada. Em minha defesa, já adianto que não estou tendo um romance com Lilly. Nesse tempo sempre levei mantimentos para ela e nos aproximamos. Lilly contou as atrocidades que seus pais faziam. Eram religiosos doentes que a machucavam dentro de casa, ela me mostrou suas cicatrizes nos seus joelhos e costas. Eles a castigavam quase que diariamente. Soube que seu pai, depois de invadir a fazenda, ainda tentou matar tio Gabriel e, lógico, que o seu fim foi a morte Então, decidi matar sua mãe. Simples assim. A mulher era doente da cabeça e estava aprisionada na fazenda. Aproveitei que todos estavam distraídos, no casamento da filha do tio Gabriel e fui até o quarto, onde a mãe de Lilly estava. Entrei no quarto já com uma corda em mãos. Enforquei sem dó. Só parei quando tive certeza da sua morte. Claro que tio Gabriel surtou na manhã seguinte, quando soube que a doida estava morta. Aleguei que ela devia ter sofrido um infarto, mesmo sabendo que ele não acreditava em mim. Ele me conhecia perfeitamente e no fundo, não haviam dúvidas que eu fui o mentor e executor de tudo. Vida que segue. Conforme visitava Lilly, expliquei que ela estava livre pois seus pais não iriam machucá-la novamente. Para a minha surpresa, Lilly havia mentido sua idade. Não tinha quase dezoito anos e sim quinze aninhos. Estava adiantada na escola, porque a garota sempre foi nerd. Resumindo, adotei Lilly! Já vou fazer dezoito anos, não importa se sou pai tão novo. Estou cuidando bem de Lilly. Faço compras, não digo onde está e sempre passo o dia com ela, sempre nos divertimos. É uma garota. Pede para ajudar a plantar novos legumes. Também é viciada em filmes. Às vezes não tenho muita paciência com ela. Lilly parece uma menina querendo atenção toda hora. Por mais que sua companhia seja divertida, eu sei que preciso ser discreto. Ninguém pode desconfiar do meu sumiço, enquanto estou com ela. Pensei que fosse impossível minha vida ficar pior do que está. Mas me enganei, pode ficar pior sim. Cheguei na fazenda, onde tio Gabriel vive com todos aqueles que eu amo e encontrei com o carro do meu pai. Sei que é dele porque tem a bandeira da Rússia. Entrei no casarão e encontrei meu pai junto com minha mãe e, em sua companhia, estava uma jovem tão loira que que seus cabelos pareciam serem brancos. Eles conversavam com tio Gabriel. Minha mãe nem se esforçou para falar comigo, apenas afagava os ombros daquela garota estranha, com um ego nas alturas. Saí do corredor, assim que ouvi meu pai falar "Filho", com a voz toda meiga...o oposto do que ele é. Subi o morro da fazenda, tomado pela relva e sentei debaixo da árvore de tangerina. Tio Gabriel não demorou até encontrar-me. Observei ele subir o morro e sentar ao meu lado. Ele me consolou, disse que não ia permitir, que este casamento não vai acontecer. Enxuguei minhas lágrimas, sentindo raiva de todos. Decidi ir a um único lugar, onde me sentia bem. Minha filha de quinze anos, Lilly, tem facilidade em me distrair com suas palhaçadas e animação. Mais um motivo para ser mais prudente e não demorar.NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Pilotei a moto em alta velocidade, meu maior pesadelo se tornou realidade. Fiz de tudo para eles não trazerem essa noiva arranjada, pra cá. Quando os vi no casarão, meu mundo despencou. Molhei a parte interna do capacete, com minhas lágrimas. Meu coração estava födido, essa é a verdade! O tempo em que fiquei na fazenda do tio Gabriel, vi como ele trata seus filhos com amor, respeita suas escolhas, mesmo que surte, a escolha final é dos filhos. Foi mais um motivo para sofrer, tio Jhonny, tio Gabriel e tio Nicolás são homens de caráter e amam seus filhos. Meu pai quer mais que eu me fodä! Cresci levando porradä na cara. Sempre quando acontecia algum "incidente" ou quando "matava" um dos seus seguranças, levava soco na cara! Nunca existiu carinho, fato esse que só facilitou, para me tornar mais rebelde. Os socos na cara nem faziam mais efeito, não doíam mais. Levava o soco e saía tranquilo de seu escritório, cuspindo sangue, escovava meus dentes e ia para esco
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Subi na moto e segui para o centro da cidade. Estacionei a moto próximo de um banco e olhei o calçadão, naquele calor. Respirei fundo entediado... odeio fazer compras ali! Lilly colocou um monte de coisas na lista, não encontraria um terço no shopping. Lá fui eu atrás das coisas que Lilly anotou, parei de má vontade e pedi informação, para uma pessoa que andava na rua. - Onde encontro muda de flores? Me deixa ler aqui... - Falei olhando atentamente o nome das flores. - Hum, tulipas, girassol, antúrio... Acho que é isso. - Não precisa detalhar os nomes das flores. Todo mundo sabe que encontramos flores em uma floricultura. - Parei de olhar o papel, depois de ouvir aquele homem mal educado. - E ONDE TEM UMA FLORICULTURA?! - Perguntei, irritado. Se ele soubesse como estou sem paciência... O homem riu e apontou para o lado. Coincidentemente, eu havia parado em frente a uma floricultura. - OBRIGADO!!! - Encarei aquele homem, na base do ódio, enquanto entrava
NARRAÇÃO DE ALEXANDERConforme me aproximava da fazenda onde se encontrava meu pai e tio Gabriel, a raiva se expandia pelas minhas veias. Reconheci até mesmo os seguranças, arrogantes da Máfia do meu pai, andando pela fazenda, tentando entender o português, com os capangas do tio Gabriel. Estacionei a moto ao lado do casarão. Entrei, sentindo meu coração palpitar, desejando distância de todos! Diferente do meu desejo, encontrei meus pais e a loira, esquisita pra carälho. Nem se quisesse, meu päu subiria pra comer aquela ali. Tio Gabriel estava na sala junto com Jhonny e Nicolás. Eles, os três mosqueteiros eram os únicos que não demonstravam alegria... - Filho, quero que conheça sua noiva. Seu nome é Maxine, mas ela gosta que a chamem de Max. - Conforme ele falava, a garota levantou do sofá ajeitando seu vestido, com um sorriso de orelha a orelha. Olhei para ela entediado, cruzei os braços para mostrar a minha insatisfação em conhecê-la. - Max fala cinco linguas, estudou nas melhores
NARRAÇÃO DE GABRIEL... (Primeira narração)É isso aí... Estou no ódio total, com a presença do Klaus, aqui na minha fazenda! Esse animal... não. Não o chamarei de animal, pois até esses, cuidam melhor do seu filho! Beleza. Vou explicar! Klaus ficou MESES sem ver Alexander. Ótimo! De repente aparece aqui. No dia em que ele pisou na fazenda com a noiva, nem se quer deu um breve abraço, em seu filho. Pelo contrário! O filho da putä encheu a mão e deu na cara, do coitado do Alexander. Na verdade, Alexander não é tão coitado! Ele deu o dedo do meio para sua noiva... DO NADA! Mesmo assim, minha vontade foi pegar meu revólver e estourar toda a cara do homem, que já considerei um bom amigo. Klaus mudou da água para o vinho. Sou melhor do que ele! Sou DOM, mas não perdi minha essência. Nunca dei na cara do meu filho Davi, por mais que ele tivesse dado motivos pra apanhar, algumas vezes. Klaus humilhou seu filho o agredindo, na frente da noiva e de todos que ali estavam. O pior foi ver um olha
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Fugi da fazenda novamente antes que dessem minha falta. Ao meu ver, eu fui um cavalheiro com a sebosa. Sim, ela é exatamente o tipo de pessoa que iria aparecer. Por que sei? Porque meu pai é arrogante e espera pessoas deste nível, para seguir a linhagem de famílias arrogantes. Max é a perfeita patricinha, pensa que o mundo gira em torno do seu umbigo. É esquisita e já chegou achando que manda em mim. Não sabe o infernö que vou fazer com ela. Eu fui um amor de pessoa com ela, porque precisava seguir na linha os conselhos do tio Gabriel. Vou ser um amor até meu pai pisar na Rússia. Depois maltrato, sou profissional em partir corações... Eu gosto. Principalmente quando é com mulheres filhas da putä! Fiquei mentalizando as merdas que iria fazer com Maxine até chegar na "roça". O lugar onde me trás paz. Abri a porteira deixando todos os problemas para atrás, estava anoitecendo e nem se quer almocei, depois de presenciar o meu maior pesadelo. Pelo menos Tio Gabrie
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Voltei para a fazenda do tio Gabriel e para a minha surpresa, ele estava na porteira, fumando sem parar. Parecia maluco. - Ei, você! - Ele segurou na manga da minha blusa quando passei por ele. - Tio Gabriel, já é noite, quero tomar um banho e dormir.- N-Ã-O!!! Você só vai pregar esses olhos, depois que me falar onde está o bebê!!! - Juntei as sobrancelhas tentando entender do que ele estava falando. - Eu não sei do que está falando, tio Gabriel. Que bebê? O bebê do Davi?! Davi conseguiu perder seu próprio filho?! - Tio Gabriel soltou uma lufada de ar e me encarou, esperando por alguma resposta. Eu fiquei o encarando também, não sei do que ele está falando. - Os mosquitos estão me picando. - FODÄ-SE OS MOSQUITOS!!! - Dei um tapa em meu braço, matando um. - Tio Gabriel. - Você disse que adotou. - Ri alto. Agora tudo faz sentido. - Não é um bebê! - Passei por ele rindo. - Uma criança? - Tio Gabriel perguntou, curioso pra carälho!- Não. Uma adolescente
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Meu Deus. Eu nunca pensei que tomaria um ranço terrível do Klaus! Até o seu humor desapareceu! Quando Alexander falou de peidö, ele nem riu. Ficou com aquela cara de gente sem graça. Ele queria obrigar Alexander dormir com Max, logo no primeiro dia! Quem conhece Alexander sabe que na porta do seu quarto, existe uma placa onde está escrito "Proibido a entrada de qualquer um. Só Alexander Bruscovisck pode entrar". Precisei interferir, tentar acalmar os ânimos, por isso inventei que Alexander é sonâmbulo e anda pela madrugada procurando facas. Tive a impressão que Alexander acreditou nisso... Sua expressão, mostrava o quanto se perguntava se ele, de fato, fez aquilo. Prefiro deixá-lo com essa dúvida. Ele gosta de esconder as coisas pra mim...farei o mesmo. Alexander foi fazer companhia à Max, mesmo contra sua vontade. Klaus ia segui-lo, mas fui rápido, tocando em seu ombro. - Nico já comprou as cervejas. - Avisei. - Nico o quê?! - Lutei para esconder o ranço qu
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Maxine fugiu depois de me ouvir falar que gosto de comer c.u sem camisinha. Sorri feliz, principalmente porque não precisei assistir ela comer aquele pequeno frango ou codorna branca, que parecia estar cru.Acho que fizeram aquela porrä à vapor, estava pálida demais! Vi quando tio Gabriel, meus tios e meu pai seguiram para a churrasqueira. Aproveitei que fiquei sozinho e fugi para o meu quarto, desejando que ele esquecesse da minha existência!Tranquei a porta e suspirei, sentindo cheiro de eucalipto pelo quarto. Minha cama de casal estava intacta. Pronta para receber apenas a minha pessoa.. Fui até o banheiro e tomei um longo e delicioso banho. Saí enrolado com uma toalha na cintura. Fiquei escolhendo um pijama confortável, até ouvir batidas na porta do quarto. Peguei uma calça de moletom branca e vesti, já me preparando para ser convidado a participar, da social, onde meu pai estava. Abri a porta e deu de cara com Max. Ela estava Max de camisola branca co