onde estou?

Minha cabeça estava doendo. Uma preguiça enorme me consumia. A cama em que eu estava deitada era tão macia e confortável que eu preferi ficar ali por um bom tempo, com os olhos fechados. Eu sabia que, assim que os abrisse, a luz incomodaria meus olhos e causaria mais desconforto. Então, me esparramei, tentando aproveitar o momento. Só ali comecei a perceber que algo estava diferente. O colchão macio e a coberta quentinha não se comparavam ao que eu conhecia. Eu sabia bem onde dormia, e aquilo definitivamente não era o meu quarto.

Foi então que uma lembrança surgiu, como um lampejo. Eu tinha saído com minha melhor amiga para uma balada questionável. Só me lembrava dessa parte... e do medo. Sentei-me na cama num impulso, olhando ao redor. Observei a cama em que estava sozinha, os objetos próximos, o teto, as cortinas que escondiam a janela que, por pequenos flashes de luz, estava sendo iluminada. Nada ali era meu. O quarto, os móveis, absolutamente nada. Um frio subiu pela minha espinha
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