Não decepcionado

Eu odiava sentir que estava decepcionando meu pai. Sempre odiei. Ele tinha essa presença que fazia qualquer um querer se provar digno, e eu não era exceção. Por isso, eu sabia que precisava conversar com ele a sós. Eu estava aliviada ao perceber que, pelo menos, os outros o aceitaram. Mas, por dentro, conhecendo Nathan Novack como eu conhecia, sabia muito bem que ele não estava feliz. Não de verdade. Algo no brilho discreto de seus olhos me dizia isso. E algo em mim, talvez egoísta, talvez simplesmente humano, desejava se explicar. Não era um capricho, queria que ele entendesse isso. Era amor, paixão. E, sim, eu acreditava fielmente que William podia mudar.

Respirei fundo, tentando domar o tumulto em meu peito, e fui até meu pai. Ele estava na varanda, olhando para o lado de fora como fazia sempre que precisava pensar. O ar frio da noite me envolveu ao sair, e o cenário era de uma beleza quase mágica. A lua cheia iluminava tudo, trazendo uma tranquilidade rara, dessas que meu pai semp
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