Quarenta e dois

Victor Hugo

A mulher tinha seus olhos grandes atentos em mim, como se esperasse uma resposta enquanto eu continuo calado, nossos corpos ainda colados e o dela prensado na parede pelo meu.

- Por favor, Victor Hugo. - Pede baixo. - Precisamos conversar, esclarecer algumas coisas.

- Esclarecer o que, Esther? Já estou de saco cheio de toda maldita vez em que conversamos você começar com a merda das suas acusações, não vou mais perder meu tempo com você. - Nego e me afasto dela, mas sua mão agarra a minha me impedindo de deixá-la ali.

- Larga de ser tão teimoso, juro que não irei te acusar ou nada do tipo, só quero conversar. - Volta a pedir com a mão ainda na minha.

- Conversar sem ataques? - Ela assente positivamente. - Isso não combina com você. - Debocho e ela bufa. - Certo, vamos. - Con

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