Nove

Esther Mendonça

Eu tinha conseguido inventar alguma desculpa quando Victor Hugo me questionou, ele pareceu ter acreditado. Por sorte Cecília e eu éramos filhas de pais diferentes, dessa forma não tínhamos o mesmo sobrenome, o que facilitava que eu mantivesse o meu disfarce. Já era cedo novamente quando eu cheguei na lanchonete, até mesmo a cozinheira estava ali. Desde que eu cheguei, eu havia a encontrado poucas vezes devido aos nossos horários diferentes, e não tínhamos trocado palavra alguma.

- Você deve ser a nova ajudante que Ana falou.- Ela diz quando me vê

- Esther.-

- Eu sou Antonella.- As palavras ditas pela mulher eram carregadas de um sotaque diferente, assim como o seu nome que não era nada comum em nosso país.

- Você deve ser italiana.- Sugiro e ela concorda com a cabeça, sorrindo

A mulher já não era tão jovem e devia ter por volta de quase cinquenta anos, o que provavelmente deveria tornar ela ainda mais experiente na cozinha. Sua aparência no entanto não estava das mel
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