Lana Chegou o nosso grande dia, resolvemos nos casar na igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores. É uma igreja linda e tradicional, fechamos apenas para os nossos convidados, eu pedi para que minha mãe me conduzisse até o altar. Meu coração quase pulou do peito ao ouvir When you kiss me, a canção que eu tanto amo e que cantei para ele em uma das nossas noites na Itália. Eu não conversei com o cerimonial sobre a música da minha entrada, achei que colocariam a marcha nupcial. Leon Eu pedi para tocarem aquela música, ela nunca saiu da minha mente. Vê-la entrando tão linda como nunca havia visto, de braço dado com Márcia, parecia um sonho. A pouco mais de um ano eu nunca imaginei que poderia viver o que estou vivendo com ela e sentir um amor tão forte assim. Márcia uniu nossas mãos, assim que se colocaram em minha frente. Sorrimos um para o outro, com os lábios e com o coração. Nos viramos para o padre, ele realizou as preces falando sobre o amor e as escolhas da vida. Tudo o que
LeonAquela primeira noite de amor nos levou de volta a Bérgamo. Estar ali sentindo o corpo dela junto ao meu me fazia pensar que jamais havíamos interrompido nosso amor e ainda estamos lá. Passei minha mão pela curva de sua silhueta nua desenhando-a em cada detalhe, Lana me fez pensar no futuro quando eu pensava não ter um. O toque de minhas mãos a fez despertar...— Acho que dormi demais!— Não princesa, eu é que acordei cedo. Acho que isso aconteceu para que eu tenha certeza de que não é um sonho estar aqui contigo.— Se isso for um sonho, eu não quero acordar nunca mais Leon.Fomos tomar um banho juntos, trocamos beijos molhados embaixo do chuveiro. Cada toque dela me atiçava os instintos e isso acabava em amor, a levantei pela cintura escorando-a contra a parede e a levantei pela cintura.LanaEntrelacei minhas pernas em seus quadris e senti meu corpo molhado escorregar encaixando-se ao dele que me esperava duro e latejante, eu gemi. Leon levantou meus braços suspendendo meu corp
Alberto correu para o hospital ao receber a ligação de Eleonora, que estava angustiada com o desmaio súbito de Laura. Tiago, o irmão mais novo de Laura, também estava preocupado.— Ela desmaiou de repente, eu não sei o que aconteceu. Tiago ficou desesperado, assim como eu!Eleonora abraçou Alberto, e Tiago estava ansioso e triste com a situação de sua irmã. Era um momento para deixar de lado as dores do passado.— Vocês são os pais de Laura Bragança?— Sim, doutor, pode nos dizer o que aconteceu? — Alberto perguntou enquanto segurava Tiago em seus braços. A preocupação com a saúde de Laura era evidente.— Na verdade, sabemos pouco sobre o que causou o mal súbito em sua filha. Para investigar melhor, precisaremos realizar alguns exames.— Sim, claro. Faça todos os exames necessários!Eleonora, angustiada, pediu a Alberto que não a deixasse sozinha com toda a responsabilidade.— Alberto, pelo menos nesse momento de doença... não me deixe sozinha com toda a responsabilidade!— Eleonora,
Dois meses depois... Lana Felizmente Laura tinha uma forte anemia e que de tão severa havia sido confundida com algo mais grave, minha mãe e Ofélia virão para cá em uma semana. Rafael mostrou sua eficiência e confiabilidade ao lidar com a empresa enquanto Alberto se ausentou para cuidar da filha. Ana Cláudia e Victor estão bem e muito felizes na casa nova, Rafael tem um bom salário e agora eles podem ter muito mais conforto. Leon e eu todos os dias andamos a cavalo, ele ainda não pensa em voltar para o Brasil, acho que nossa escolha de viver só de amor irá durar para sempre. Aqui é o nosso refúgio, onde a inveja e a cobiça não nos alcançam, eu sempre monto Cobe e Leon, Joy. — Bom dia Fabiano, selou os cavalos? — Claro, esse é sempre o meu primeiro trabalho do dia. — Ele sorriu e entregou as rédeas para nós dois e montamos. — Amor, você acha que Fabiano está estranho? — Estranho como? — Questionou ele. — Ele está mais sério, não parece o mesmo que conheci na Itália. — Deve esta
Depois que a loja fechou, as coisas aqui em casa têm ficado cada dia mais difíceis, a aposentadoria da minha mãe mal dá para os remédios dela e me ajuda a pagar o aluguel da casa. Caminho o dia inteiro em busca de uma oportunidade e certo dia, consegui um trabalho que me pagava por diárias em um bufê, o que me pagavam não era muito, mas dava para ajudar.O mal é que o dono veio querendo tocar em mim, assim que recusei suas investidas, ele me mandou embora e ainda por cima, tem dificultado para que eu consiga outra chance em bufês semelhantes. Ana Cláudia é minha melhor amiga, somos vizinhas e ela acompanha minha batalha diária.— Já te disse tantas vezes, Lana, você está passando dificuldades porque quer.— Por favor, não diz isso. Minha mãe lutou tanto para cuidar de mim, tenho muita pena de vê-la passar por privações. — Respondi, me sentando no sofá e pintando a unha do pé.— Então não permita! Você é linda, vai ganhar muito dinheiro mostrando o corpo como eu faço.— Não tenho corag
Escolher novamente uma companhia feminina não era nada fácil, a última ficou apenas por um mês. Desde antes do meu fim, eu jamais gostei de me envolver com prostitutas, mas minha realidade nesses últimos três anos era não permitir nenhum vínculo afetivo com qualquer mulher desse mundo.Sou bem generoso a todas que me prestam serviços, mas exijo na mesma medida. A última submissa, foi escolhida em um Blog que oferecia serviços sexuais, ela foi um erro. Lá entre muitos anúncios vi um que encaminhava para uma sala de CAM girls mais um dos nomes enfeitados para o serviço devasso que essas jovens oferecem.Eu quero uma mulher jovem e que esteja disposta a me dar prazer durante um ano, depois disso, será descartada assim como as demais foram. Uma foto chamou minha atenção, uma jovem morena e que usava uma máscara rendada.— Acha que cobrindo o rosto pode mascarar a vergonha de ser uma prostituta?Sorri falando comigo mesmo, claro que entrei no bate-papo com ela. Queria dinheiro e ofereci um
Eu não queria aceitar essa proposta absurda, mas nos dias que seguiram minha mãe só piorava, e o fato dela ser diabética complicava mais sua situação conforme os dias passavam. Ana Cláudia me encorajava a dizer sim, mas eu tinha muito medo de ir para longe de tudo e com um desconhecido. Minha mãe teve uma recaída, além de ir perdendo aos poucos a capacidade de enxergar, estava cada dia mais triste, e temia que estivesse entrando em depressão. Mais uma vez, aquele homem veio aqui em casa, sua insistência me deixava à beira de cometer a maior loucura da minha vida. — Estou aqui mais uma vez e agora, esperando que me dê sua resposta. Leon insiste que entremos o mais breve possível em um avião. — Sinto muito medo, senhor. Quantas garotas são levadas para fora e têm seus corpos vendidos para homens de fora, traficadas sexualmente ou têm seus órgãos vendidos! — Isso não vai acontecer com você, minha palavra pode não valer, mas terá toda a segurança que precisa! Usará seu celular à vonta
Dentro de dois dias, ela estará aqui. Pedi a Ofélia que preparasse o quarto de sempre para Lana. Todos os empregados foram comunicados sobre sua chegada. Nenhuma das minhas acompanhantes tem autorização para dar ordens, e todos os seus pedidos precisam ser submetidos a Ofélia e, depois, a mim. Me pego imaginando como será a voz dela. Telefonei para Alberto, e ele demorou para atender. Com certeza, também estava aproveitando a viagem para rever seus familiares. Não sinto falta do Brasil, mesmo tendo morado lá por um tempo durante minha infância. A Itália me proporciona tudo o que eu preciso: solidão e paz! — Leon, você tem visita. — Ofélia disse ao bater na porta e me tirar dos pensamentos. — Como sempre, diga que não estou com humor para receber visitas. — É sua prima Carla, já disse que não vai embora antes de falar com você, Leon. Conheço bem a obstinação de minha prima. Ela se tornaria ainda mais insuportável se eu não a atendesse. — Diga a ela que espere! [...] Carla sentia qu