Será que nosso príncipe vilão/mocinho ficará perfeito novamente?
Leon Eu pedi a Anthony que me deixasse ficar com minha máscara no rosto até o último segundo antes de entrar na sala de cirurgia, só depois de alguns dias da recuperação da minha pele, eu poderei fazer os procedimentos no braço. Ofélia me deu a mão antes que eu fosse levado para dentro do centro cirúrgico. — Pense em você e que sua vida irá recomeçar, assim que sair de dentro desse hospital. — Eu faço isso por ela, Lana me tirou da escuridão e tudo o que eu quero é tê-la nos meus braços de novo! — Você terá, Leon. — Ela sorriu e me empurraram na maca até o centro cirúrgico. Lá o médico retirou minha máscara, fez algumas marcações na minha pele. O anestesista fez o seu trabalho e tudo ficou escuro de repente. [...] Sempre que Anthony enfrentava um novo desafio em sua profissão, ele se esforçava ao máximo para transformar a vida daquela pessoa. Com a ajuda de duas enfermeiras e um colega dermatologista, ele fez tudo o que estava ao seu alcance para dar um novo rosto a Leonardo Ve
LanaNosso recomeço está me fazendo bem, nos mudamos para a nova casa. E os vizinhos são pessoas boas e acolhedoras, dona Ruth vende pastel em um carrinho quase aqui em frente e minha mãe tem dado uma ajuda por lá, ela tem uma filha chamada Kamila de 31 anos e é divorciada, estamos cada dia mais próximas, mas não sei se chegaremos algum dia a sermos grandes amigas depois do que me aconteceu. Antes de nos mudarmos, Henrique até veio aqui procurando por mim e Kamila o atendeu, ainda estávamos trazendo as coisas do hotel e nos desencontramos.— E o seu patrão bonitão Lana, já telefonou para que você se apresente na empresa?— Ainda não, Henrique disse que esperaria até me estabelecer aqui.— Sinceramente, acho que aquele homem tem um interesse pessoal em você.— Por que acha isso? — Questionei, enquanto terminava de dobrar algumas roupas.— Ele ficou entristecido ao não te encontrar, não sei… me deu essa impressão.— Espero que você esteja errada, eu não quero e nem posso perder esse tra
LanaNaquele mesmo dia… eu recebi a visita de Henrique, e estava sozinha dando uma faxina em casa, enquanto minha mãe tinha ido comprar pão para jantarmos.— Boa noite!— Boa noite, entre por favor. E não repare na bagunça, ainda estamos dando um jeito nesse lugar.— Você sabe que eu quis oferecer a você e sua mãe um local mais confortável!— Sim, eu agradeço muito Henrique, mas você sabe que prefiro algo que possa estar dentro do meu orçamento.— Entendo, eu vim para dizer que você começa o trabalho a partir da segunda-feira. Vai continuar como assessora, trabalhará no período matutino das 8:00 às 11:00 de segunda a sexta e em momentos pontuais durante os eventos da empresa.— Sim, senhor, felizmente o ponto de ônibus fica a dez minutos daqui. — Ele nem parecia estar me ouvindo direito, acho que deve estar com alguma preocupação.— Desculpe Lana… pode me trazer um copo d’água?— Claro que posso! Só um instante.Levantei-me e fui até a cozinha e entreguei a ele um copo com água gelada
Leon Minha recuperação tem sido quase perfeita, a dor é quase nula. Talvez a vontade de sair de uma vez desse hospital tenha feito o meu corpo mais forte e disposto a tudo para que eu comece a viver novamente. Ofélia me ajuda, ela tem sido como uma mãe para mim há tantos anos e agora ainda mais. — Bom dia Leon, hoje eu irei retirar as ataduras e irei verificar como está a cicatrização. — Sim doutor. Sentei-me em uma cadeira em frente a um espelho, só de ver metade do meu corpo à mostra e o restante coberto apenas por aquela gaze já me causava um certo incômodo e medo do que eu veria. Respirei fundo enquanto ele removia com cuidado cada volta daquela atadura branca, Ofélia estava como eu nervosa e ansiosa. Até que ele revelou meu rosto, ainda inchado e com uma marca do corte. Porém, incomparavelmente melhor e sem qualquer sinal de pele queimada. Eu não pude conter a emoção ao me ver assim, não imaginei que pudesse ficar tão próximo do que um dia já foi. — Continua um pouco inchado
Carla finalmente conseguiu pegar o voo para Lisboa e esperava que não estivesse chegando tarde demais. Após desembarcar no aeroporto, ela pegou um táxi e chegou à casa de Leon, que como sempre, era repleta de luxo e bom gosto. Carla tocou a campainha, e uma das empregadas a atendeu. — Senhora Carla, entre. — Disse a empregada, e pediu a ajuda de outro funcionário para levar as malas de Carla. — Hum, realmente esta casa é lindíssima! — Carla comentou, admirando a beleza do local. — Isso é verdade, mas temo que a senhora tenha vindo em um momento inoportuno. — A empregada parecia hesitante. — E por quê? — Carla questionou, já esperando a resposta. — O senhor Leon e a dona Ofélia saíram há uns dias, acredito que para que ele faça uma cirurgia e até o momento não tivemos notícias. — E não sabe em qual hospital estão? — Carla percebeu que tinha que agir rapidamente. — Ela deixou o número do telefone anotado para qualquer emergência. — Então pegue e traga-me agora mesmo. — Carla orde
Lana Tudo está indo bem no trabalho tirando uns comentários sobre a minha relação com o Henrique. — Marcelo, leve esses documentos até a sala de Osvaldo. Ah, você está por aqui, Lana… se eu tivesse te visto antes, teria mandado por você. — Por mim? — Acabaram tendo que adiar a festa, mas você já pensou na roupa que vai usar? — Lucrécia é a recepcionista da empresa e uma das poucas pessoas que parece não me odiar aqui. — Tem que estar bem apresentável! — Com certeza ela terá a melhor produção de toda a festa, afinal de contas o presidente deve bancar tudo para ela! Aquela frase de Gabriela retratava o que muitos pensavam e não diziam, mas não posso permitir que me tratem assim e que isso chegue aos ouvidos do patrão. — Henrique não tem obrigação de custear nada para mim que não seja vinculado ao meu trabalho aqui na empresa. Sei bem o que você quis dizer, mas já te adianto que não vou admitir suas insinuações Gabriela. Eu saí de perto, antes que eu ficasse ainda mais nervosa, to
Tudo estava indo bem no trabalho, e Rafael decidiu não esperar para tirar a dúvida. Ele comprou um teste de gravidez e entregou-o a Ana Cláudia.— Toma, vamos tirar essa dúvida! — Rafael lhe entregou a pequena caixa.Como era necessário usar a primeira urina do dia, tiveram que esperar até o dia seguinte. Enquanto isso, Ana Cláudia continuou a servir as mesas, com Rafael sempre a impedindo de fazer trabalhos mais pesados, limitando-se a ajudar na cozinha.Assim que amanheceu, Ana Cláudia foi até o banheiro e realizou o teste, deixando Rafael visivelmente ansioso pela resposta.— Sim, Rafael, estou mesmo esperando um filho. — Ela confirmou, compartilhando a notícia.Os olhos de Ana Cláudia se encheram de lágrimas, e Rafael se entristeceu ao vê-la daquele jeito quando deveria estar feliz.— Não chore, Ana, por Deus! — Rafael a abraçou com força, enxugando suas lágrimas. A intensidade do momento fez com que o desejo os envolvesse, e eles se beijaram apaixonadamente. Ana Cláudia envolveu
LeonMinha cirurgia no braço direito foi realizada e fui levado para o quarto. Pedi que Carla fosse para casa e que Ofélia viesse, já que havia descansado o bastante.— Como foi a cirurgia, doutor Anthony? — Perguntou ela chegando mais perto da cama.— Tudo saiu bem, mas infelizmente as lesões eram muito mais sérias e certamente ainda ficarão muitos vestígios.— Não me importo com isso, tudo o que mais queria era o meu rosto de volta. Qualquer melhora que eu tiver em meu braço e mão, já me sentirei realizado!Preciso manter minha mente direcionada para minha recuperação, apenas mais alguns dias me separam da liberdade verdadeira.[...]Carla voltou para casa para descansar após passar vários dias no hospital. Ela recebeu uma ligação de Osvaldo.— Vai se surpreender muito, seu irmão está lindíssimo e a essa hora deve ter saído da última cirurgia!— Ele que venha, tenho uma surpresa que desta vez vai condená-lo para sempre à reclusão. Você não perde por esperar, Carla.— Só não quero qu