O lado direito da minha face ardendo, a tapa me pegou desprevinido, era apenas uma proposta, uma teoria louca que foi pensada por dias. Meu avô não colabora, ele quer a droga do bisneto dele de qualquer maneira antes de morrer. Encontrar uma mulher que me interesse é díficil, todas elas sempre tem casos com mais de um homem, uma virgem me custaria o principal, minha liberdade.
Quando não choramingam por atenção, querem carinho, dinheiro, tudo que quero é paz, ter o sossego da minha vida habitual, a mulher agora embaixo de mim, num vestido verde de tecido fino com pontilhos azuis, a maneira como movia-se tentando-se me excitava, ela me causou euforia desde que abriu a porta naquela noite, embriagada, não seria qualquer homem que a deixaria dormir em paz e vestida naquela noite.
Segurando os seus pulsos, enquanto a mesma esbravejando não foi o que eu imaginei como proposta. — Seu frouxo, covarde, é assim que faz com que as mulheres se deitem com você? — Senti o cuspe bater em meu rosto, os seus cabelos antes presos num coque mal feito agora solto, ergui a sua mão limpei o meu rosto. — Não me deito com qualquer uma, sou um Valentim. — Gargalhou ao me ouvir, com a sua própria mão me limpei.
Os olhos escuros ardentes como brasa me encarajavam, já tem um mês que o seu falecido esposo morreu, mas a quanto tempo ela esta sem sexo, me perguntei. — Um Valentim, mas um pouco, um calhorda como todos os outros homens, me solta, me solta se não... SOCORRO, SOCOR... —Começou a gritar sem parar, segurei os seus pulsos finos com uma única mão, cobri a sua boca. — Cale a boca sua ordinária, estou sendo gentil com você, quer experimentar o meu lado amargo?
Os seus olhos ainda mostrando-se enfurecidos, se contorcendo contra o meu corpo o movimento de roçar de ir e vir do seu quadril, a medida que forçava uma perna passou, enquanto a outra controlei. —Vai ser pior pra você se mexer. — Sentir-me endurecido, até que a mesma abriu os olhos, negou com a cabeça. — Tá com medo? Seu velho não te fodia como devia não é? — Perguntei excitado, lhe vi ficar quieta, a sensação de pantera enfurecida acalmou-se. — Vou lhe soltar, se abrir a boca já sabe.
Assentiu, retirei a minha mão da sua boca, os seus lábios carnudos, bem feitos e traçados me chamam a atenção, ela é atraente, não é uma má ideia esse negócio. — Não abusa de mim por favor, olha eu estou tentando falar com a minha mãe a dias, ela esta no retiro, sem celular... — Ao tentar explicar fora se sentando de frente pra mim, assenti, olhei as suas coxas, o desejo desconhecido ela desperta em mim, não sou de olhar para mulheres deste jeito.
— Quanto tempo sua mãe irá ficar fora? — Engoli a saliva em seco, tentando controlar os meus hormonios, até que moveu as duas pernas sentando-se corretamente. — Não sei, moço, mas por favor, não faz nada comigo, eu não faço ideia do motivo porque Jamie tomou esse valor em emprestimo, eu nunca soube deles antes da sua morte.
Curvei-me unindo as minhas mãos, assenti. — Ele e o meu avô eram amigos próximos, talvez se fizer uma visita a ele, descubra as razões. — Olhou-me passando a mão no cabelo, e de repente assentiu. — Acha que me ajudaria? Pelo menos se ele guardou este dinheiro, posso devolvê-lo não posso? — A olhei, sem querer diminuir suas esperanças, mas assenti, se o meu avô lhe pedir pra lhe dá mais um prazo, não posso recusar.
— Desculpa pelo jeito que agir, eu... — Levantei ao escuta-la, ambos saimos do controle, por fim ganhei uma bofetada, enquanto ela quase foi violada como se eu fosse um animal, que não sou. Por tão pouco e curto tempo ficamos tão próximos, que não sei o que aconteceria a seguir. — Judhie seu marido esta me devendo a muito tempo, os juros estão aumentando gradativamente, tudo isto esta virando uma bola de neve.
Assentiu indo de um lado para o outro com a mão acima do quadril, olhando fixamente para o chão, acredito que nossas atitudes não apenas não a envergonharam como a mim também. — Irei falar com a minha mãe, assim que puder, se ela me arrumar o que lhe devo, já é o suficiente pra mim, o resto dou conta. — Não contestei, ajeitei o meu terno, saindo em seguida da sua casa. — Bateu nela? — Fernan pergunta assim que abro a porta.
Meio que desorientado, passo pela porta, lhe sentindo vir atrás de mim em seguida. — Obrigado senhor Valentim, sei que esta sendo bastante paciente. —Não lhe respondo, a vontade de retornar a sua casa jogar-lhe no sofá e continuar o que a pouco íamos fazer é enorme. — Ande Fernan não prolongue por mais tempo.
Meu parceiro me obedece, entrando no carro, ao entrar no carro a vejo preocupada com ambas as mãos sobre as cadeiras, as imagens enchem a minha cabeça, a imaginação é pior do que atração, atrair pode-se negar, mas imaginar não tem como controlar. — Como foi lá? — Ouço a pergunta assim que o carro sai da frente da casa. — Ela esta tentando falar com a mãe, parece que esta em um retiro ou algo do tipo.
— E os gritos de socorro que ela deu foi de... — Me olha, virando a cabeça para trás. — Discutimos um pouco, dinheiro, Fernan ela me deve, eu preciso deste dinheiro, e ela não tem para me dá. — Sorriu voltando a sua atenção a frente. — Falou sobre a possibilidade do seu precioso ventre poder ser o jardim encantado pra um Valentim?
O olho de canto de olhos, o que lhe soa como aviso. — Imaginei que não, adeus a era Valentim, quem serão os próximos a comandar esta cidade?— Olho pela janela, a sua conversa é somente mais uma maneira de frisar o problema que meu avô tenta afligir a minha cabeça diariamente, não estou me importando com a descedência dos Valentins, já vi a vida, contribuo e contribuir bastante para este reinado.
Não vejo problema algum em morrer sem deixar um substituto, muitos virão, meu avô diz que morrer sem deixar filhos ou netos, é virar poeira no tempo, que eu seja poeira neste caso, chego a boate vendo a noite trazer vários clientes, as mulheres semi-nuas dançandos esfregando-se em seus pole-dances, palcos, umas a outras.
Homens jogando sendo bem tratados pelas donzelas da noite, que fazem questão de servir o que temos de melhor para todos, a prostituição em nosso país não é algo ilegal, as mulheres vem como meio de sobreviver, o que enriquece nossos bolsos, algumas delas saem da vida facilmente outras nem tanto, apenas aumentam a dívida a cada dia que passa, chegando a morrer nesta vida, seja pelo uso excessivo das drogas ou das bebidas.
— Como ele esta? — Pergunto diretamente a Fernan que retorna depois de um tour pela boate. — Bem, dormindo, esta reagindo bem ao sedativo, mas sabes que quando acordar... — Reviro os olhos, sei que ele voltará ao assunto novamente, as pessoas quando chegam a essa idade cismam com ideias opostas ao que queremos.
A noite passa entre negócios, conversas e bebidas, além de sexo, muito sexo entre os meus clientes, não sou um homem abertamente a sexo, não de maneira compartilhada, aprecio, observo, mas para que uma mulher me sacie devido prazer é algo que deve ir além do esperado, no mundo onde vivo sexo é algo tão banal, em todos os lugares que vou, que caminho vejo, assisto, sinto, mas são raras as mulheres que me fazem deseja-las.
Chego em casa ao amanhecer, ao descer para o café da manhã, deparo-me com o meu nono a mesa. — Bom dia nono! — Olha-me rasgando uma fatia de pão entre os dedos. — Bom dia Hendricks, como estão os negócios? — Por hora parece satisfeito. — Ótimo, por sinal ontem fechei a compra de mais um lote de terras deseja ir visitar comigo? — Suspira fundo. — Haverá alguma mulher esperando um Valentim lá nesses lotes?
Inspiro profundamente. — Lembra-se do seu cliente, aquele em que me confiou empresta-lhe o montante de dinheiro que ele desejasse? — Assenti virando-se para mim, leva o maço de pão molhado no caldo a boca. — O que há? — Indaga ainda mastigando. — Morreu, deixou-me um montante em dívidas de setenta e dois mil euros. — Abre a boca ao ouvir. — Cobre a viúva, é de uma boa família, bona moça.
Nego definitivamente. — A mulher não tem onde cair morta nono, esta com a casa hipotecada, deve aos vizinhos que o ordinário do marido ...
— Ele não era ordinário, tudo que ele desejava era dar-lhe uma vida que ele não poderia lhe dá, até que os seus escritos fizessem sucesso. Lamentavel a sua morte repentina, ele a amava muito.
Suspiro fundo. — Amava e lhe deixou na pindaiba? Estes tipos de amores prefiro evitar em minha vida. — Ele continua a tomar seu desjejum, enquanto eu começo o meu, o dia já começa com problemas, a policia indo a boate por uma das garotas terem exagerado na quantidade de drogas.
Após a visita estranha do Valenciano, me vi fora de mim, apenas fechei a porta entrei pra dentro de casa em completo desespero, ele estava tentando ser gentil, mas não, nenhum deles são, peguei o meu celular disquei algumas vezes para a minha mãe. — Mãe por favor assim que ouvi este meu recado por favor liga pra mim, estou em apuros, o Jamie morreu, mãe, estou devendo a mafiosos, estou perdendo a casa, mãe por favor me liga. Este não foi o único recado, as mãos tremiam enquanto outros foram sendo deixados, a maneira como aquele homem me tocou, me contornou-se para baixo dele sobre o o sofá, lembrou-me do menor detalhes de todos, o que eu pensei que havia sido enterrado com o meu falecido marido. O atrito em nossos corpos, a maneira como ele me segurava com força, o perfume inebriante entrando em meu nariz, não era amor, jamais sentiria isso por outro homem. Quando o celular tocou sobre o sofá, corri para pega-lo, sorri ao ver o nome mãe na tela. — Oi mãe! — Atendi sentindo que a m
— Para moço, por favor não faz isso! — Olhei para a cara da mulher que estou recebendo fotos a dias, sem contato com homens, sem ir a lugares de baixa categoria, deslizando os meus dedos sentindo-lhe molhada em mim, na minha mão, pura excitação. Puxei-lhe pelo seu monte de vênus, estendendo toda a palma da minha mão por ele, os dedos dentro dela. — Quer que eu pare? — A boca inchada, ela até poderia esta sofrendo pela morte do marido, mas que estava necessitando desse cuidado, ah esta e como esta. — Por favor, por favorzinho! — O cheiro de alcool veio forte, ela esta bebendo e eu também, neguei em sua boca. Abri o zíper da minha calça, sentindo meu membro endurecido, ao retira-lo, sentir a sua mão me tocar. — Ohhhhh delicia, isso toca! Vai. — Gemi sentindo a sua mão pequena, fina, deliciosa nele, retirou-a rapidamente. Envolvi o seu quadril com o meu braço, somente em duas pinceladas, senti-lhe totalmente molhada. Nunca estive louco, tão louco por uma mulher, ainda mais uma viú
Depois de vê-lo sair ainda se vestindo, continuei deitada na cama, a camisola erguida, me sentindo dolorida acabada, um pouco mais de um mês sem saber o que era a metade do que sentir, o peso na consciência veio, as lágrimas também, encolhi-me na cama aos prantos, estupro, estupro realmente não era, eu gozei, eu cedi, e gemi feito uma louca, na cama em que fui várias vezes apenas de um homem, peguei o porta retrato do meu amor, se é que eu poderia ainda referir-me a ele assim. Jamie certamente me daria uma surra de cinto, naquele momento, eu o traí, fui infiel a ele. Ninguém merecia o que eu fiz, o que eu estou fazendo, nem mesmo aquele animal poderia se sentir no direito de me dá prazer, entre lágrimas e cansaço dormir, acordei com o barulho em baixo, não sabia ao certo que horas poderia ser. Olhei para o porta retratos no meu abraço, levantei colocando-o no lugar. Ouvi a discursão entre os vizinhos na rua, aproximei-me da janela sentindo algo escorrer pelas minhas pernas, não dei
–– O quê que esta pegando éin Hendricks? –– Passei a mão no rosto um pouco sonolento, pouco seria solidariedade em dizer, acabado, sorri ao fim, iniciamos na cama com um bem e delicioso oral, depois continuamos na cama, entre um delicioso beijo e gostoso sexo, a mulher rebolando com o tesão do mundo inteiro em cima de mim, da cama pra parede de pé, depois de quatro na cama, deitada de costas na cama, a sua cara enfiada no móvel olhando a foto do falecido marido, que com certeza não soube aproveitar bem seu corpo. Rolamos pelo tapete, indo ao chão, até sentou sobre mim, quicando com uma deusa, linda, sexy, os seios maravilhosos, me fizeram sentar apenas para aprecia-los, em minha boca, mamei em cada um deles, chupei, mordi ouvindo os seus gemidos enquanto segurando os seus cabelos foi e veio num roçar gostoso, quicando, rebolando, lhe peguei nos braços, levei pra a janela, sentada na janela de pernas abertas, beijei a sua boca, entrando deliciosamente sem parar, depois disso não tive
–– Amor promete que quando eu morrer, você vai seguir em frente? ––Revirei os olhos deitada no gramado de lavada, observei o rosto do homem acima de mim, seus cabelos não eram tão grisalhos, sua pele já com algumas rugas. –– Se você morrer, eu já vou ter morrido a muito tempo Jamie! –– Sorriu, com os dente curtos meios amarelados, apenas fitei cada detalhe do seu sorriso. –– Apenas promete. –– Neguei balançando a cabeça. –– Não prometo, não vou prometer um absurdos desses Jamie! –– Sentei-me contrariada com a sua insistência, dei-lhe as minhas costas –– É capaz que eu morra antes que você, conversa idiota, odeio quando tranforma nossos pequeniques nessas conversas idiotas. –– Judhie, você é jovem, é bonita o que vai fazer após a minha morte? –– Virei-me sentindo os reflexos dos raios ultra-violeta em meu rosto. –– Não vou viver, não consigo imaginar a minha vida sem você, o que será de mim sem você Jamie? –– Observei os seus olhos verdes, após colocar a mão impedindo o contato dos r
Sexo, apenas sexo, fora o que passei uma semana inteira pensando, louco para retornar a meu país para usufruir bem da minha diversão particular. –– Andrés pode agilizar de uma vez com esse assunto. –– Reclamei frustrado, mal tivemos tempo para aproveitar pela manhã, a noite será uma noite de jogos completos, quero tentar tudo, explorar tudo com a candidata a ser mãe do meu filho. A explicação monótona, me dando nos nervos, o desejo de descarregar e lhe fazer chegar ao máximo comigo, era o inadiável no momento. –– Senhor Valentim, seu avô ao telefone. –– Ergui as sobrancelhas ao lembra-me do nono, cheguei de viagem, não fui vê-lo, acabei vindo diretamente da academia para o trabalho. –– Seu moleque ingrato, você chegou e nem para me ver. –– Escutei o grito desaforado do outro lado, olhei em volta, dei com a mão pedindo para parar a conversa, enquanto lhe ouvia. –– Nono estou no meio de reunião, mas assim... –– Mal deixou-me explicar, continuou a gritar do outro lado, porém desta vez
As lágrimas desceram, antes mesmo dos seus passos deixarem o quarto, elas caíram, qual mulher dá filhos em forma de pagamento? Que tipo de pessoa eu estou me tornando? Há um bebê dentro de mim? Desci a minha mão a barriga, o choro acentuou, que mulher perde o marido num mês e no outro, estar grávida de outro homem, são tantas informações sobre a minha vida que eu só me sinto sozinha, perdida. Desesperada, fiquei dois dias no hospital. Eles me trataram bem, mas eu não estava em condições alguma de ser tratada bem, a notícia de que um filho cresce dentro de mim, dói ao invés de alegrar, pior que não se trata de mim, se ele me matasse seria um alívio. — No que você nos colocou James? Perguntei no silêncio do quarto, o desgraçado do Valentim não apareceu outra vez, mas mandou flores, amarelas desejando que cuide bem do seu tesouro, meu filho será um criminoso como ele, como seu pai, como todos os homens da sua família, mas e se não for menino, for uma menina? É pior, muito pior, casar-
Era estranho, querer estar perto, desejar, mas foi tão rápido que cheguei a acreditar que o falecido com certeza era fraco, ou infértil, ter uma bela esposa e não querer engravidá-la, ou não, talvez fosse esperto suficiente para não lhe querer dividir com ninguém, a sua mãe já fazia muito, estando lá todas as semanas. — A viúva emitiu um ofício pedindo um afastamento da escola de dança. — Estendi a mão, li por inteiro, finalmente ela parece entender a importância dessa vida que esta gerando dentro de si.— Encaminhe-o. — Rubriquei logo abaixo, em caso de rejeição, o seu superior saberá com quem irá lidar. — Hendricks o que esta havendo? Você está interessado ou não nesta mulher? — Ergui meus olhos olhando para meu parceiro. — Por que a pergunta? Negou a me olhar, pegou o ofício. — Esta a protegendo, é isso? — O assistir passar pela porta, entre mim e Judie só existiu uma satisfação carnal, sendo comum facilmente na atualidade, ela é linda, viúva enquanto eu solteiro, soterrad