Após a visita estranha do Valenciano, me vi fora de mim, apenas fechei a porta entrei pra dentro de casa em completo desespero, ele estava tentando ser gentil, mas não, nenhum deles são, peguei o meu celular disquei algumas vezes para a minha mãe. — Mãe por favor assim que ouvi este meu recado por favor liga pra mim, estou em apuros, o Jamie morreu, mãe, estou devendo a mafiosos, estou perdendo a casa, mãe por favor me liga.
Este não foi o único recado, as mãos tremiam enquanto outros foram sendo deixados, a maneira como aquele homem me tocou, me contornou-se para baixo dele sobre o o sofá, lembrou-me do menor detalhes de todos, o que eu pensei que havia sido enterrado com o meu falecido marido. O atrito em nossos corpos, a maneira como ele me segurava com força, o perfume inebriante entrando em meu nariz, não era amor, jamais sentiria isso por outro homem.
Quando o celular tocou sobre o sofá, corri para pega-lo, sorri ao ver o nome mãe na tela. — Oi mãe! — Atendi sentindo que a minha salvação estava ganha. — O que você quer? — Não era a voz dela que veio, era outra, completamente diferente que eu conheço muito bem. — Quero falar com a minha mãe, onde el...
— Já disse que não deve procurar ninguém desta casa ou desta familia, você esta morta para todos nós! — Abri a boca para poder responder ao meu pai, mas o mesmo desligou de vez em minha cara, o que eu fiz para merecer tanto desprezo, tanto desamor da sua parte, liguei novamente, e desta o numero deu inexistente. Tentei diversas vezes, com a sua relutância em dá inexistente liguei para casa. — Alô!
Veio uma voz fina, familiar. — Oi Amélia, tudo bem, sou eu Jud.... — Ouvi quando o som foi batido, o telefone foi desligado em seguida, engoli em seco, mas desobediência, rebeldia sempre foi o meu nome, insolência sobre, de todas sou a mais parecida com ele. Liguei novamente, tocou, tocou, uma vez desligado, duas, três vezes, insistir. — Pai por favor me ouve. — Disse assim que atendeu, ele sempre me amou tanto.
O silêncio persistiu. — Pai por favor apenas me escuta, o Jamie morreu papai, ele esta morto, eu não quero que o senhor me aceite de volta em casa, mas eu estou com problemas, a casa que eu tenho esta hipotécada, em menos de um mês irei perde-la, fizemos emprestimos, estou devendo a tantas pessoas pai, temo não ver a luz do amanhã, pai se o senhor ainda tem...
— A minha filha mais velha Penélope Ward esta casada, morando em Milan, a minha filha mais nova Olga Sarfield nesse exato momento esta na Tailândia, em busca de estudos medicinais, quanto a minha filha do meio, senhora, a minha filha esta morta, lamento informa-la, mas não reconheço nenhuma outra filha, e para a senhora o que posso desejar é uma dolorosa e bruta morte.
Engoli em seco, as lágrimas vieram, nem precisei desligar o telefone ele o fez, o desespero tornou-se maior, pensei que todos esses anos seu ódio diminuiria, ter rejeitado o noivo do casamento arranjado que ele arrumou, para fugir e viver o meu amor com Jamie, pensei que um dia fosse entendido, fosse aceito, as lágrimas desceram, a maneira fria como ele me desejou uma bruta e dolorosa morte, não era errado.
Não importava se estou certa, se sou inocente, feri o seus sentimentos, e isso é imperdoável, sentei-me no sofá buscando apoio em mim mesma, Jamie não esta mais aqui para me fazer acreditar que terá uma solução, ao levantar ir até a adega, havendo apenas três garrafa de vinhos, era o necessário para me fazer dormir outra vez.
Desta fora bebendo e revivendo tudo que fiz, era apenas uma jovem de dezoito anos, mimada pelo meu pai, Sarfield, todos sempre souberam que eu era a garota dos seus olhos, ele me dava o que eu queria, mas o que me prendia mesmo era apenas duas coisas, o seu colo, e a arte, o primeiro eu somente perdi quando aquele alemão me foi apresentado Aaron, o homem é como uma especie de minotauro, em uma hora de conversa, falou mais de morte e sangue do que a própria guerra.
Mais que dois metros de altura, eu não sobreviveria aos seus toques, e maneiras brutas de ser, o rejeitei pelo poeta, pelo professor que declamava poesias, que lia enquanto acariciava meus cabelos embaixo da macieira, Jamie sim, sabia tocar a minha alma. Mas a minha irmã mais nova descobriu, Olga não apenas descobriu como revelou tudo ao meu pai.
Eu não era mais moça, me entreguei a ele dentro das plantações de lavanda, para mim era o lugar mais lindo, mais fabuloso, e desde sempre Jamie foi o meu grande amor, até papai mandar escolher, entre Jamie e a nossa família, eu não ia saber como viver sem ele. Não mais, ninguem mais ia querer a filha de um mafioso tocada, eu não era mais pura, isso só pioraria a situação da nossa familia.
E nem mesmo sobreviveria sem os chamegos, as maças colhidas maduras, as poesias, e até mesmo o café da manhã com uma rosa colhida delicadamente na cama, Jamie foi o meu grande amor, que me fez escolher entre todos os outros, com medo do que pudesse vir a acontecer comigo, minha mãe deu-me esta casa.
Mal tinhamos lugar para dormir, mas razões para nos amarmos sempre, aos poucos ele foi perdendo todas as suas aulas de literatura, não tenho como não suspeitar que isso não tenha sido uma atitude do meu pai, ele investiu na sua carreira de escritor, enquanto eu, continuei na dança. As lágrimas foram descendo sem parar, enquanto de goles em goles virando a garrafa na boca, fui a esvaziando aos poucos.
Como seria a minha vida se eu tivesse me casado com Aaron, como Ketelyn um dia com o olho arroxeado, no outro a mandibula mordida, as suas desculpas cada vez são mais frustadas, ou como a minha irmã Penélope que tem um filho a cada ano, quando é menino ganha ouro, jóias, passeios, e quando menina o marido passa dias sem ir ao seu quarto.
Eu não queria nada disso pra mim, não para a minha vida, todos os toques que Jamie deu e fez em meu corpo foram em sinais de amor, os seus olhos verdes ao vagar em cada pedaço de mim, era como desvelar uma obra de arte, e foi nesse amor, que ele me ensinou que o casamento é a coisa mais doce, mais pura, que não há razões para valores invertidos, homens e mulheres compartilham dos mesmos deveres.
Adormeci mais uma vez no sofá, talvez assim seja mais fácil para mim, quando acordei os flashs dos raios ultra-violetas invadindo os vidros das janelas de casa, suspirei profundamente, a minha vida não havia mudado muito de ontem pra hoje, e mais uma vez subi as escadas acima, desta não me joguei na cama, segui para o banheiro, tomei um longo banho, as palavras do meu pai me desejando uma dolorosa morte oscilaram em minha cabeça.
Passei dois dias no mesmo processo, recebendo as visitas da minha sogra, praticando balet, indo ao comércio em busca de um lugar para morar, mas moradia por aqui é tão díficil arrumar, cheguei em casa com algumas marmitas de comida que Sarah me deu pra a semana, com o meu mês de afastamento da academia, só receberei pagamento mês qe vem.
As caixas que arrumei, aos poucos tive que ir desarrumando, precisando dos utensilios, a vida de princesa longe do castelo não é tão fácil como imaginei, coloquei uma musica suave soul, enquanto arrumando as louças que uso diariamente, deixei-me levar, a garrafa de vinho ao lado da taça semi cheia, o cheiro de alecrim no ar, me faz ficar um pouco relaxada.
Deslizei a mão direita pelo pescoço, ao sentir a sensação de cansaço, os dias passam a gente começa a se acostumar com a ausência, Jamie fazia isso tão bem, que nem mesmo eu fazendo é tão bom como ele sabia fazer. Mas entre taças de vinhos e afazeres, vou me ocupando, arrumando aos poucos. Ao sentar-me para arrumar os livros na prateleiras, virei-me até notar os sapatos pretos, subi os olhos sobre a calça preta de tecido refinado.
Chegando ao paletó, a blusa branca, suspirei. — Veio me cobrar outra vez? — Fui direta, levantei-me em seguida, curiosa, como ele consegue entrar aqui sem fazer barulho ou arrombar, irei colocar um tranca enquanto eu posso. — Mais uma semana queridinha! — Ergo a minha sobrancelha para olha-lo, umedeço os meus olhos a lhe encarar, meu pai disse que devo ter uma morte bruta e dolorosa, que incrível não?
— Pode começar a cobrar! — Dei as costas no exato momento que lhe disse, passei pela cortina de miçangas, indo em direção a cozinha, peguei a taça virei nos lábios, pronta para matar a curiosidade de como seria um tiro, eles são todos covardes, matam como querem, sejam meninas, mulheres, garotos, velhos ou homens.
— Posso? — Senti o seu peito em minhas costas, o olhei por cima dos ombro, apenas fiz bico, virei-me outra vez bebendo meu último gole de vinho, até sentir o seu braço em volta do meu pescoço, num aperto, a outra desceu ao meu seio abaixando o meu vestido, a sua boca começou a deslizar o meu pescoço. — O quê que.... —A sua boca quente roçando em minha pele, a outra mão indo em direção aos meus seios, apertando, apalpando.
— Tô cobrando minha dívida! — Abre a boca sem ter condições alguma de falar, a mão indo ao seios desceu para o vestido, ao arrastar a calcinha. — Moço mas... — A mão em volta do meu pescoço dedilhou os meus lábios. — Nada de bebidas alcoolicas. — Ao virar a minha cabeça para o seu rosto, a sua boca chupou os meus lábios, enquanto os dedos embaixo me tocando eram grossos.
— Oh Jamie! — Senti a sua lingua penetrar em minha boca, o gosto de alcool em sua boca, misturou-se ao meu, mordendo o meu lábio, enquanto os dedos não pararam de mover-se dentro de mim. — Abre as pernas! — Rosnou em minha boca, obedeci, sentindo que ia me arrepender disto.
— Para moço, por favor não faz isso! — Olhei para a cara da mulher que estou recebendo fotos a dias, sem contato com homens, sem ir a lugares de baixa categoria, deslizando os meus dedos sentindo-lhe molhada em mim, na minha mão, pura excitação. Puxei-lhe pelo seu monte de vênus, estendendo toda a palma da minha mão por ele, os dedos dentro dela. — Quer que eu pare? — A boca inchada, ela até poderia esta sofrendo pela morte do marido, mas que estava necessitando desse cuidado, ah esta e como esta. — Por favor, por favorzinho! — O cheiro de alcool veio forte, ela esta bebendo e eu também, neguei em sua boca. Abri o zíper da minha calça, sentindo meu membro endurecido, ao retira-lo, sentir a sua mão me tocar. — Ohhhhh delicia, isso toca! Vai. — Gemi sentindo a sua mão pequena, fina, deliciosa nele, retirou-a rapidamente. Envolvi o seu quadril com o meu braço, somente em duas pinceladas, senti-lhe totalmente molhada. Nunca estive louco, tão louco por uma mulher, ainda mais uma viú
Depois de vê-lo sair ainda se vestindo, continuei deitada na cama, a camisola erguida, me sentindo dolorida acabada, um pouco mais de um mês sem saber o que era a metade do que sentir, o peso na consciência veio, as lágrimas também, encolhi-me na cama aos prantos, estupro, estupro realmente não era, eu gozei, eu cedi, e gemi feito uma louca, na cama em que fui várias vezes apenas de um homem, peguei o porta retrato do meu amor, se é que eu poderia ainda referir-me a ele assim. Jamie certamente me daria uma surra de cinto, naquele momento, eu o traí, fui infiel a ele. Ninguém merecia o que eu fiz, o que eu estou fazendo, nem mesmo aquele animal poderia se sentir no direito de me dá prazer, entre lágrimas e cansaço dormir, acordei com o barulho em baixo, não sabia ao certo que horas poderia ser. Olhei para o porta retratos no meu abraço, levantei colocando-o no lugar. Ouvi a discursão entre os vizinhos na rua, aproximei-me da janela sentindo algo escorrer pelas minhas pernas, não dei
–– O quê que esta pegando éin Hendricks? –– Passei a mão no rosto um pouco sonolento, pouco seria solidariedade em dizer, acabado, sorri ao fim, iniciamos na cama com um bem e delicioso oral, depois continuamos na cama, entre um delicioso beijo e gostoso sexo, a mulher rebolando com o tesão do mundo inteiro em cima de mim, da cama pra parede de pé, depois de quatro na cama, deitada de costas na cama, a sua cara enfiada no móvel olhando a foto do falecido marido, que com certeza não soube aproveitar bem seu corpo. Rolamos pelo tapete, indo ao chão, até sentou sobre mim, quicando com uma deusa, linda, sexy, os seios maravilhosos, me fizeram sentar apenas para aprecia-los, em minha boca, mamei em cada um deles, chupei, mordi ouvindo os seus gemidos enquanto segurando os seus cabelos foi e veio num roçar gostoso, quicando, rebolando, lhe peguei nos braços, levei pra a janela, sentada na janela de pernas abertas, beijei a sua boca, entrando deliciosamente sem parar, depois disso não tive
–– Amor promete que quando eu morrer, você vai seguir em frente? ––Revirei os olhos deitada no gramado de lavada, observei o rosto do homem acima de mim, seus cabelos não eram tão grisalhos, sua pele já com algumas rugas. –– Se você morrer, eu já vou ter morrido a muito tempo Jamie! –– Sorriu, com os dente curtos meios amarelados, apenas fitei cada detalhe do seu sorriso. –– Apenas promete. –– Neguei balançando a cabeça. –– Não prometo, não vou prometer um absurdos desses Jamie! –– Sentei-me contrariada com a sua insistência, dei-lhe as minhas costas –– É capaz que eu morra antes que você, conversa idiota, odeio quando tranforma nossos pequeniques nessas conversas idiotas. –– Judhie, você é jovem, é bonita o que vai fazer após a minha morte? –– Virei-me sentindo os reflexos dos raios ultra-violeta em meu rosto. –– Não vou viver, não consigo imaginar a minha vida sem você, o que será de mim sem você Jamie? –– Observei os seus olhos verdes, após colocar a mão impedindo o contato dos r
Sexo, apenas sexo, fora o que passei uma semana inteira pensando, louco para retornar a meu país para usufruir bem da minha diversão particular. –– Andrés pode agilizar de uma vez com esse assunto. –– Reclamei frustrado, mal tivemos tempo para aproveitar pela manhã, a noite será uma noite de jogos completos, quero tentar tudo, explorar tudo com a candidata a ser mãe do meu filho. A explicação monótona, me dando nos nervos, o desejo de descarregar e lhe fazer chegar ao máximo comigo, era o inadiável no momento. –– Senhor Valentim, seu avô ao telefone. –– Ergui as sobrancelhas ao lembra-me do nono, cheguei de viagem, não fui vê-lo, acabei vindo diretamente da academia para o trabalho. –– Seu moleque ingrato, você chegou e nem para me ver. –– Escutei o grito desaforado do outro lado, olhei em volta, dei com a mão pedindo para parar a conversa, enquanto lhe ouvia. –– Nono estou no meio de reunião, mas assim... –– Mal deixou-me explicar, continuou a gritar do outro lado, porém desta vez
As lágrimas desceram, antes mesmo dos seus passos deixarem o quarto, elas caíram, qual mulher dá filhos em forma de pagamento? Que tipo de pessoa eu estou me tornando? Há um bebê dentro de mim? Desci a minha mão a barriga, o choro acentuou, que mulher perde o marido num mês e no outro, estar grávida de outro homem, são tantas informações sobre a minha vida que eu só me sinto sozinha, perdida. Desesperada, fiquei dois dias no hospital. Eles me trataram bem, mas eu não estava em condições alguma de ser tratada bem, a notícia de que um filho cresce dentro de mim, dói ao invés de alegrar, pior que não se trata de mim, se ele me matasse seria um alívio. — No que você nos colocou James? Perguntei no silêncio do quarto, o desgraçado do Valentim não apareceu outra vez, mas mandou flores, amarelas desejando que cuide bem do seu tesouro, meu filho será um criminoso como ele, como seu pai, como todos os homens da sua família, mas e se não for menino, for uma menina? É pior, muito pior, casar-
Era estranho, querer estar perto, desejar, mas foi tão rápido que cheguei a acreditar que o falecido com certeza era fraco, ou infértil, ter uma bela esposa e não querer engravidá-la, ou não, talvez fosse esperto suficiente para não lhe querer dividir com ninguém, a sua mãe já fazia muito, estando lá todas as semanas. — A viúva emitiu um ofício pedindo um afastamento da escola de dança. — Estendi a mão, li por inteiro, finalmente ela parece entender a importância dessa vida que esta gerando dentro de si.— Encaminhe-o. — Rubriquei logo abaixo, em caso de rejeição, o seu superior saberá com quem irá lidar. — Hendricks o que esta havendo? Você está interessado ou não nesta mulher? — Ergui meus olhos olhando para meu parceiro. — Por que a pergunta? Negou a me olhar, pegou o ofício. — Esta a protegendo, é isso? — O assistir passar pela porta, entre mim e Judie só existiu uma satisfação carnal, sendo comum facilmente na atualidade, ela é linda, viúva enquanto eu solteiro, soterrad
Tentar colocar na minha cabeça a ideia de uma barriga de aluguel, sendo comum em alguns países, ainda em recuperação no hospital assistir uma reportagem sobre o assunto, casos de mães que não conseguem gerir, e casais que procuram mulheres para isso tem crescido, principalmente em relações homoafetivas, na minha cabeça a ideia passava pelo arco do absurdo. Há inúmeras crianças precisando de um lar, uma família, crianças deixadas em lares adotivos, até mesmo nas ruas e portas de casas, ficar no hospital era um tédio, mas não era muito diferente de casa, observar Rosália cochilado, enquanto eu tento pensar no que fazer da minha vida. Quando o telefone da cabeceira tocou, não assustei Rosália que pulou sim. — Alô! — Eu mesma atendi o telefonema. — Senhora Houston, a sua sogra Senhora Sarah Houston deseja fazê-la uma visita, permito a entrada? — Olhei para os lados, como ela soube em que hospital estou? Será que sabe da causa? Mas assenti. — Sim, por favor, agradeço. — A mesma desligo