Tentar colocar na minha cabeça a ideia de uma barriga de aluguel, sendo comum em alguns países, ainda em recuperação no hospital assistir uma reportagem sobre o assunto, casos de mães que não conseguem gerir, e casais que procuram mulheres para isso tem crescido, principalmente em relações homoafetivas, na minha cabeça a ideia passava pelo arco do absurdo. Há inúmeras crianças precisando de um lar, uma família, crianças deixadas em lares adotivos, até mesmo nas ruas e portas de casas, ficar no hospital era um tédio, mas não era muito diferente de casa, observar Rosália cochilado, enquanto eu tento pensar no que fazer da minha vida. Quando o telefone da cabeceira tocou, não assustei Rosália que pulou sim. — Alô! — Eu mesma atendi o telefonema. — Senhora Houston, a sua sogra Senhora Sarah Houston deseja fazê-la uma visita, permito a entrada? — Olhei para os lados, como ela soube em que hospital estou? Será que sabe da causa? Mas assenti. — Sim, por favor, agradeço. — A mesma desligo
— Isso é injusto, se o meu filho quem fez a dívida não deveria cobrar da pobre Judhie, cobre a nós! — Examinei friamente a mulher a minha frente, nervosa, revoltada. — A Judhie é apenas uma moça inocente que já sofreu muito na vida, você deveria poupa-la desta hulmilhação, ela ainda esta sofrendo, e sofre por causa de tudo que o inresponsável do meu filho lhe fez, eu sei que pessoas como você não tem coração, mas pelo menos uma vez na vida...Continuei lhe observando ir e vir, até que me sentindo farto, meu tempo sendo curto pra tantas coisas, a interrompi. — O que? Você tem condições de pagar a dívida do seu filho? — Engoliu em seco com a minha pergunta, negou em seguida. A observei de pé, ergui a sobrancelha a espera de uma resposta, unindo os dedos de ambas as mãos. — Não escutei a resposta para a minha pergunta. Aponto lhe fazendo abaixar a cabeça em seguida, parece que todo o seu desaforo foi embora. — Seu filho me deve muito, se ele estivesse entre nós...— Suspirei profundament
A sua mão ainda segurava os meus cabelos, até que ele enfiou tudo em minha garganta, o que o meu pai diria se soubesse disso? Eu te avisei, em primeira oportunidade! Dane-se em segunda! As lágrimas desceram com os olhos daquele homem me observando, até onde uma pessoa é capaz de ir por amor. — Oh! Que delicia! — Escutei gemer alto, mas quando menor esperei ele tirou pra fora, foi quase um litro de baba da minha goela, puxou-me do chão ao sofá. — O que vai fazer? — A sua mão me levou ao sofá, fiquei esperando suas ordens. — Até parece que não sabe? De quatro vai! — Gritou, engoli em seco, e do jeito que fiquei ele entrou.Mal cravei meus dedos ao sofá, a sua mão cobriu a minha apertou com força. — Grita cachorra! — Gemeu na minha orelha, o olhei, grita o que? — Oh isso é gostoso! — Era tão forçado, que o tapa ardeu em minha cara, a mão puxou o meu queixo, senti a mordida com força nos meus lábios, a sua lingua já entrando em minha boca, ele estava bêbado, e isso me fez sentir ainda ma
A mulher ainda deitada na cama, os seus olhos me denunciavam desejo, ela não é minha, somente uma deliciosa dívida, linda, e gostosa pra cacete, adoraria esticar a manhã inteira. Mas não posso, suspirei fundo, assenti, é a vida. Cheguei a porta do quarto, o que ela diria se souber que eu sei quem ela é? Ah isso não importa, o seu pai me espera agora. A olhei uma última vez deitada na cama, até que a vi mover suas pernas e mãos embaixo do edredom, voltei a observa-la, em seguida fechou os olhos, mordeu os lábios, senti o desejo inflar dentro de mim. — Oh! — O gemido soou baixinho, gostoso, eu não queria parar, pensei que era algo com meu avô, mas naquele momento. FODA-SE O SEU PAI!Subi na cama arrancando edredom, observei os dedos dentro dela, que abriu a boca, mordeu o lábio inferior. A minha ereção aumentou, nu completamente nu, porque eu não tentei fazer um filho antes? Me perguntei, lhe vendo agarrar o lençol da cama, puxei-lhe pelo que adoro, suas coxas, ela retirou a mão me
Senti o rubor tomar as minhas bochechas, assim que sai do banheiro. Engoli em seco, abaixei a cabeça ao ver Rosália trocando os lençóis da cama, o que será que ela viu e ouviu? — Bom dia senhora! — Cumprimentou-me quando eu deveria fazê-lo, assenti. — Bom dia Rosália, por favor, eu posso... Estendi a mão para fazer a troca dos lençóis quando a mesma recuou. — Senhora é meu trabalho! — Não tive forma de olhar em seu rosto, ela conviveu comigo na vila, e sabe bem da minha vida, mas agora troca os lençóis da cama em que eu acabei de estar com outro homem. Aí meu Deus, a sala! Pelo que me lembro de ontem, a sala ficou uma bela zona. Passei parte do dia evitando olha-la, ou falar seja o que fosse, coloquei a mascara comecei a pintar um quadro na varanda, em tons amarelos, queria esquecer os momentos maravilhosos que sentir com aquele mafioso malvado e pervetido. — Senhora seu celular. — Assenti retirando a paleta dos dedos, peguei em seguida. — Sarah? — Atendi curiosa. — Querida onde e
— O que pretende fazer depois de ter o meu filho? — Perguntei após recuperar o meu fôlego, a mulher a meu lado, virou-se me olhando, a observei mesmo que deitado de peito para cima. — Não me faz pensar nisso agora, Hendricks. — Se eu realmente me casar com a sua irmã, ela não pode continuar aqui, o que será? Como será? Terei que lhe ver indo e vindo dentro da minha casa? — Infelizmente é uma pergunta necessaria, Judhie, vai ficar aqui? — Tentou mudar de lado, segurei seu queixo. — No seu apartamento não, pretendo voltar a morar na minha casa, esse foi o acordo não foi? — Assenti, de fato. — Além dos seus sogros, cunhados, você tem mais alguém? — Sorrio fraco. — Esta com medo de que eu tente me aproximar da criança? Eu não vou, jamais iria contra a sua família, Hendricks.Assenti, isso é bom! — Mas o que vai fazer? — Olhou-me apreensiva até lamentar com os lábios. — Dançar, viver a minha vida, sei que vocês são ruins, mas nunca machucaria uns aos outros, portanto, tentarei não me preo
Foi mais uma noite intensa, mal sei como cheguei a cama, mas nada foge do controle para o bendito herdeiro de Hendricks, acordei com a cama vazia, olhei em volta me sentindo explorada até a alma, o que fizemos depois da sala? Me perguntei, ao me lembrar coloquei a mão na boca, fomos a sacada, enquanto os carros passavam em baixo, ele continuou atrás de mim. — Gostando da vista querida? Pior que eu estava, a cada movimento dele em meu corpo, sim, eu estava amando. Mas a cama estava vazia, o meu corpo com alguns vestígios do que fizemos, aos poucos vieram as lembranças, não posso sair, não posso falar com ninguém, e o pior, se for menina fico por mais tempo, é uma prisão, ele esta me limitando do resto do mundo. Tomei um banho em lágrimas, eu gosto de sexo, mas não sirvo somente pra isto. — Senhora irá tomar café ou almoçar? — Levei a mão ao peito com a presença repentina de Rosalia, ela veio em minha direção. — Não sabia que o bebê era importante, na verdade eu só achava que o senhor
Deveria ser um jantar normal, não quero uma relação ruim, por isso agrada-la, era o objetivo, mas agradar ao meu modo, não lhe deixando ir diretamente aos olhos de Sarfield, a cada dos seus ex-sogros, a sua casa esta sendo monitorada, no momento, estou fazendo acreditar que ela saiu da cidade. Mas seus homens continuam lá, no mesmo lugar, ninguém sabe o paradeiro da minha bonequinha. Durante o jantar tive minhas incertezas, leva-la comigo? Seria o correto ou não? Maravilhoso, uma verdadeira lua-de-mel, sem casamento, diremos que estou fazendo com uma um ensaio, em sigilo, com a futura esposa, talvez venha a ser, a outra dizem que é mais nova, ainda não procurei saber nada sobre ela, minha atenção tem sido exclusivamente de uma, que tem conseguido transferi meus pensamentos dos negócios, para ela, e não é paixão, apenas desejo, quero-a de todos os modos. Essa boquinha prepontente, junto a esse nariz arrebitado, e esse par de olhos, ah Judhie! Que perfeição és, a observei jantando em