As lágrimas desceram, antes mesmo dos seus passos deixarem o quarto, elas caíram, qual mulher dá filhos em forma de pagamento? Que tipo de pessoa eu estou me tornando? Há um bebê dentro de mim? Desci a minha mão a barriga, o choro acentuou, que mulher perde o marido num mês e no outro, estar grávida de outro homem, são tantas informações sobre a minha vida que eu só me sinto sozinha, perdida. Desesperada, fiquei dois dias no hospital. Eles me trataram bem, mas eu não estava em condições alguma de ser tratada bem, a notícia de que um filho cresce dentro de mim, dói ao invés de alegrar, pior que não se trata de mim, se ele me matasse seria um alívio. — No que você nos colocou James? Perguntei no silêncio do quarto, o desgraçado do Valentim não apareceu outra vez, mas mandou flores, amarelas desejando que cuide bem do seu tesouro, meu filho será um criminoso como ele, como seu pai, como todos os homens da sua família, mas e se não for menino, for uma menina? É pior, muito pior, casar-
Era estranho, querer estar perto, desejar, mas foi tão rápido que cheguei a acreditar que o falecido com certeza era fraco, ou infértil, ter uma bela esposa e não querer engravidá-la, ou não, talvez fosse esperto suficiente para não lhe querer dividir com ninguém, a sua mãe já fazia muito, estando lá todas as semanas. — A viúva emitiu um ofício pedindo um afastamento da escola de dança. — Estendi a mão, li por inteiro, finalmente ela parece entender a importância dessa vida que esta gerando dentro de si.— Encaminhe-o. — Rubriquei logo abaixo, em caso de rejeição, o seu superior saberá com quem irá lidar. — Hendricks o que esta havendo? Você está interessado ou não nesta mulher? — Ergui meus olhos olhando para meu parceiro. — Por que a pergunta? Negou a me olhar, pegou o ofício. — Esta a protegendo, é isso? — O assistir passar pela porta, entre mim e Judie só existiu uma satisfação carnal, sendo comum facilmente na atualidade, ela é linda, viúva enquanto eu solteiro, soterrad
Tentar colocar na minha cabeça a ideia de uma barriga de aluguel, sendo comum em alguns países, ainda em recuperação no hospital assistir uma reportagem sobre o assunto, casos de mães que não conseguem gerir, e casais que procuram mulheres para isso tem crescido, principalmente em relações homoafetivas, na minha cabeça a ideia passava pelo arco do absurdo. Há inúmeras crianças precisando de um lar, uma família, crianças deixadas em lares adotivos, até mesmo nas ruas e portas de casas, ficar no hospital era um tédio, mas não era muito diferente de casa, observar Rosália cochilado, enquanto eu tento pensar no que fazer da minha vida. Quando o telefone da cabeceira tocou, não assustei Rosália que pulou sim. — Alô! — Eu mesma atendi o telefonema. — Senhora Houston, a sua sogra Senhora Sarah Houston deseja fazê-la uma visita, permito a entrada? — Olhei para os lados, como ela soube em que hospital estou? Será que sabe da causa? Mas assenti. — Sim, por favor, agradeço. — A mesma desligo
— Isso é injusto, se o meu filho quem fez a dívida não deveria cobrar da pobre Judhie, cobre a nós! — Examinei friamente a mulher a minha frente, nervosa, revoltada. — A Judhie é apenas uma moça inocente que já sofreu muito na vida, você deveria poupa-la desta hulmilhação, ela ainda esta sofrendo, e sofre por causa de tudo que o inresponsável do meu filho lhe fez, eu sei que pessoas como você não tem coração, mas pelo menos uma vez na vida...Continuei lhe observando ir e vir, até que me sentindo farto, meu tempo sendo curto pra tantas coisas, a interrompi. — O que? Você tem condições de pagar a dívida do seu filho? — Engoliu em seco com a minha pergunta, negou em seguida. A observei de pé, ergui a sobrancelha a espera de uma resposta, unindo os dedos de ambas as mãos. — Não escutei a resposta para a minha pergunta. Aponto lhe fazendo abaixar a cabeça em seguida, parece que todo o seu desaforo foi embora. — Seu filho me deve muito, se ele estivesse entre nós...— Suspirei profundament
A sua mão ainda segurava os meus cabelos, até que ele enfiou tudo em minha garganta, o que o meu pai diria se soubesse disso? Eu te avisei, em primeira oportunidade! Dane-se em segunda! As lágrimas desceram com os olhos daquele homem me observando, até onde uma pessoa é capaz de ir por amor. — Oh! Que delicia! — Escutei gemer alto, mas quando menor esperei ele tirou pra fora, foi quase um litro de baba da minha goela, puxou-me do chão ao sofá. — O que vai fazer? — A sua mão me levou ao sofá, fiquei esperando suas ordens. — Até parece que não sabe? De quatro vai! — Gritou, engoli em seco, e do jeito que fiquei ele entrou.Mal cravei meus dedos ao sofá, a sua mão cobriu a minha apertou com força. — Grita cachorra! — Gemeu na minha orelha, o olhei, grita o que? — Oh isso é gostoso! — Era tão forçado, que o tapa ardeu em minha cara, a mão puxou o meu queixo, senti a mordida com força nos meus lábios, a sua lingua já entrando em minha boca, ele estava bêbado, e isso me fez sentir ainda ma
A mulher ainda deitada na cama, os seus olhos me denunciavam desejo, ela não é minha, somente uma deliciosa dívida, linda, e gostosa pra cacete, adoraria esticar a manhã inteira. Mas não posso, suspirei fundo, assenti, é a vida. Cheguei a porta do quarto, o que ela diria se souber que eu sei quem ela é? Ah isso não importa, o seu pai me espera agora. A olhei uma última vez deitada na cama, até que a vi mover suas pernas e mãos embaixo do edredom, voltei a observa-la, em seguida fechou os olhos, mordeu os lábios, senti o desejo inflar dentro de mim. — Oh! — O gemido soou baixinho, gostoso, eu não queria parar, pensei que era algo com meu avô, mas naquele momento. FODA-SE O SEU PAI!Subi na cama arrancando edredom, observei os dedos dentro dela, que abriu a boca, mordeu o lábio inferior. A minha ereção aumentou, nu completamente nu, porque eu não tentei fazer um filho antes? Me perguntei, lhe vendo agarrar o lençol da cama, puxei-lhe pelo que adoro, suas coxas, ela retirou a mão me
Senti o rubor tomar as minhas bochechas, assim que sai do banheiro. Engoli em seco, abaixei a cabeça ao ver Rosália trocando os lençóis da cama, o que será que ela viu e ouviu? — Bom dia senhora! — Cumprimentou-me quando eu deveria fazê-lo, assenti. — Bom dia Rosália, por favor, eu posso... Estendi a mão para fazer a troca dos lençóis quando a mesma recuou. — Senhora é meu trabalho! — Não tive forma de olhar em seu rosto, ela conviveu comigo na vila, e sabe bem da minha vida, mas agora troca os lençóis da cama em que eu acabei de estar com outro homem. Aí meu Deus, a sala! Pelo que me lembro de ontem, a sala ficou uma bela zona. Passei parte do dia evitando olha-la, ou falar seja o que fosse, coloquei a mascara comecei a pintar um quadro na varanda, em tons amarelos, queria esquecer os momentos maravilhosos que sentir com aquele mafioso malvado e pervetido. — Senhora seu celular. — Assenti retirando a paleta dos dedos, peguei em seguida. — Sarah? — Atendi curiosa. — Querida onde e
— O que pretende fazer depois de ter o meu filho? — Perguntei após recuperar o meu fôlego, a mulher a meu lado, virou-se me olhando, a observei mesmo que deitado de peito para cima. — Não me faz pensar nisso agora, Hendricks. — Se eu realmente me casar com a sua irmã, ela não pode continuar aqui, o que será? Como será? Terei que lhe ver indo e vindo dentro da minha casa? — Infelizmente é uma pergunta necessaria, Judhie, vai ficar aqui? — Tentou mudar de lado, segurei seu queixo. — No seu apartamento não, pretendo voltar a morar na minha casa, esse foi o acordo não foi? — Assenti, de fato. — Além dos seus sogros, cunhados, você tem mais alguém? — Sorrio fraco. — Esta com medo de que eu tente me aproximar da criança? Eu não vou, jamais iria contra a sua família, Hendricks.Assenti, isso é bom! — Mas o que vai fazer? — Olhou-me apreensiva até lamentar com os lábios. — Dançar, viver a minha vida, sei que vocês são ruins, mas nunca machucaria uns aos outros, portanto, tentarei não me preo