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Capitulo IV- Judhie Houston

Acordei com a claridade da luz entrando pelas janelas, minha visão ardeu num incomodo quase insuportável, coloquei a mão em minha testa ao perceber que aquecia, quanto tempo eu dormi? Me perguntei, ao sentar-me no sofá, olhei em volta, girei o dedo no ambiente arrumado, alguns flashs de um homem ter estado aqui a noite passada vieram. Não me lembro bem o seu rosto, seria apenas um sonho ou realmente veio alguém aqui?

Levantei-me de olhos fechados, exagerei na bebida ontem a noite? Me pergunto ainda me sentindo tonta, longo tropeço na garrafa no meio da sala, evidente que sim. ––O tipo de coisas que você esta me levando a fazer Jamie. ––Ainda reclamo, subo a escada, mas ao me lembrar do estranho vou ate a porta, ao gira-la, vejo fechada, afirmo, foi apenas uma pesadelo a noite passada, quem viria até mim tão tarde a noite? Não, todos sabendo da minha situação, ninguém viria.

Subo as escadas me arrependendo do que fiz a noite passada, mas felizmente eu dormir. ––Adormeci sem você, Jamie, essa será a minha nova sina? Embebedar-me para adormecer?–– Me pergunto entrando no quarto, jogo-me na nossa cama, agarro ao seu travesseiro e mais uma vez o sono vem, desta não é pela embriaguez é pela ressaca que estou sentindo, a dor de cabeça é profunda, adormeço facilmente.

Não sei quanto tempo passa até que alguém b**e a aldrava na porta, b**e, b**e e b**e repetida vezes, suspiro fundo, somente a batida me dói cansadamente a cabeça. –– Já.... –– A primeira tentativa de grito a minha cabeça dói, desço as escadas, o mais tórrido é lembrar-me que não tomei banho a noite passada, apenas bebi, bebi e assim acordei, o que houve comigo? Ao chegar a porta mais uma batida soar, isso me faz fechar os olhos, as pontadas são firmes.

Abro a porta, vendo um homem alto, terno preto, cabelos pretos também, nariz reto, mas não tenho ânimo algum para analisa-lo. –– Oi posso ajuda-lo? –– Pergunto tentando ao máximo ser gentil, e no mínimo o que a pessoa faz é passar a mão no seu rosto, como se... eu estivesse com mal cheiro? Sério? Me cheiro, não estou tão ruim assim. ––Ah finalmente.... –– Já diz entrando casa a dentro, o segundo que o segue é mais alto e mais forte.

–– Fernan lá fora, faça a segurança. –– A porta lhe é fechada na cara, olho analiticamente o homem a minha frente, juro que se for alguém que a minha mãe mandou, não havia hora melhor. ––Oi tudo bem? –– O vejo cubri o nariz. –– Pode ao menos tomar um banho, escovar os dentes por favor. –– Ele não sabe quem sou eu? Sabe? Me pergunto, na minha situação não posso contestar a nada. Subo as escadas com pressa, ao chegar no andar superior lhe vejo olhando todos os móveis com uma expressão de nojo, o que me faz ter certeza que é da parte da minha família. –– Fica a vontade!

Aviso lhe fazendo olhar pra cima, apenas me olha com olhos vazio. ––Se puder adiantar ficarei grato. –– Reviro os olhos entro no meu quarto, sorrindo, tomo um rápido banho,escovo os dentes, coloco meu vestido vermelho de laço nas costas, o decote é um pouco ousado, mas estou em casa e ele sendo um homem dos Sanders não olhará isto, Jamie amava quando eu colocava este vestido, ele cantava aquela canção das flores primaveris assim que me via com ele no corpo.

Olho-me no espelho, não quero que a mamãe saiba que eu estou tão mal assim, afinal o que são vinte mil euros pra ela, se eu pedir vinte ela mandará cinquenta, sorrio ao me olhar no espelho, aperto as minhas bochechas querendo ganhar uma corzinha nas maças, penteio os meus cabelos com os dedos, os deixo soltos, expiro perfume. Ao descer a escada deparo-me com o homem olhando o quadro de cabeça virada, meio que parece confuso. –– Oi quer sentar? –– Vira-se de imediato, e pelo olhar que me notar de baixo a cima percebo que não é dos Sanders.

–– Quem é você? –– Recuo a alguns passos a medida que o seu olhar negro agora mais aquecido sob ao meu rosto, a lingua movimenta-se no lábio. ––Ontem a noite não tivemos como nos apresentar, sou Hendricks Valentim, o herdeiro dos... ––O encaro, já ouvir falar perfeitamente desta família, é a família dos valencianos, comanda toda a máfia nesta cidada, impediosos, frios, homens que não tem sentimentos, recuo ao ouvi-lo, ao estender a mão em minha direção, apenas olho para a mesma.

––O que faz em minha casa? –– Indago receosa, ao ver o meu gesto de recusa com a sua mão pega a minha bruscamente e aperta, forte, pesado e grosseiramente. –– Não seria esta a pergunta correta a se fazer, ontem me disse que é viúva do falecido Jamie Houston? –– Seus olhos oscilam de um a outro nos meus, a mão quente num aperto nada gentil me faz tremer. –– Esposa de Jamie Houston, Judhie Houston.

Me apresento, arrancando a minha mão da sua, olhando em volta suspira fundo, os fios da sua barba estão despostando, fora de ordem, mas pela maneira que olha para a minha casa, parece que ela não tem lugar adequado para que ele possa sentar. –– O que você....

––Primeira senhor, Sou um Valentim, não somos intimos... – Deixa de olhar a minha casa, a meu estilo para olhar-me, vejo escapar um breve suspiro de sua boca, junto as narinas. ––... por mais que você seja graciosa, não me enche os....

––Pouco me importa o que você pensa a meu respeito, perguntei o que você faz em minha casa? ––A voz soa alteridade, sinto a sua superioridade me encarar, a sua aurea superior me assusta um pouco. –– Seu falecido esposo me deve a quantia de sessenta mil euros, senhora Houston, a quem devo cobrar tal montante? –– Paraliso em seguida, sessenta mil euros? A minha hulmilde casa esta avaliada segundo o banco em vinte mil euros, não sei se os meus olhos piscam, porém tenho a sensação.

–– Esta dizendo que o meu Jamie, meu marido lhes deve a quantia de sessenta mil euros? –– Observar-me fria e cautelosamente sem restar espaços para especulações, o encaro de volta, aqui não é como no banco, que eu posso gritar, e escandalizar, entendo melhor que ninguém como acontece na máfia. Engulo a saliva em seco, como e pra quê Jamie pegou tanto dinheiro emprestado? –– O senhor tem algum ...––– Vejo colocar a mão no bolso, retirar os papeis amarelos, ao me entregar limpa os dedos.

Pego os papeis, abrindo os pequenos rolos. –– Acabei de tomar banho. –– Aviso lhe dando as costas, valores de dez mil euros, vinte mil euros, mais dez mil, e assim por diante, a assinatura de Jamie Houston é inigualavel, deslizo o dedo sobre os papeis, no que Jamie estava se envolvendo me pergunto, a vida simples a dois, era tão cara assim? –– Quanto tempo eu tenho pra....

–– Já possui meses em atrasos, como o seu marido é... bem era um indicado de confiança do meu avô, acabei excendendo em valores. –––Arqueio a sobrancelha, como homem de indicação de confiaça do avô dele? Porque? Me pergunto ainda conferindo talão a talão, não há erros. –– Jamie o que você fez? –– Minhas carnes estão trêmulas e desta vez não é pela embriaguez da ressaca anterior. –– Não irei cobrar o juro do mês anterior, se me entregar a residência já que....

–– Esta hipotécada, tenho menos de um mês para desocupa-la. ––– Ouço soar um assombio, enquanto ainda confiro valores. –– Então o velho deu o golpe na jovem esposa? ––Desvio os meus olhos dos papeis amarelados para olha-lo. –– Se eu não pagar este, isto? ––– Vejo o sorriso sarcático ir de um lado a outro na sua boca. ––Todos sempre pagam, queridinha, seja de qualquer forma e isso inclue a vida, sabemos que seus sogros moram a alguns quilometros daqui, para que a casa deles incedeiem de uma manei...

Doou com a mão, Sarah e Giuseppe mal tem para sobreviver, os dois filhos que os ajudam com a despesa da casa, com os remédios, problema é entender no que Jamie estava enfiado ao gastar tanto dinheiro desta maneira. ––Tudo bem, já entendi. –– Aviso ao homem que continua frio de pé, olhando a escada. –– Quanto tempo eu...

––– Nenhum, não somos banco querida, vi aqui em busca do que me pertence, não espero que pense que sou um homem que sai sem leva-lo. ––– Ao dizer lhe vi pôr a mão na cintura, o olhei de baixo a cima finalmente nos olhos. –– Quanto tempo tenho para conseguir todo este montante? ––Umedeceu os lábios ao me ouvir. Fixei o meu olhar ao seu negro, intenso que me analisa. –– No máximo quarenta e oito horas, caso contrário, tenho uma dúzia de homens que adoraria acabar com o seu...

Afirmo, sem pensar duas vezes, e o tempo que preciso para ligar para a minha mãe, tentar ver o que posso fazer. –– Quarenta e oito horas pode ser suficiente. –– Desvia os olhos dos meus ao escutar o que digo, problema é conseguir falar com a minha mãe nesse curto tempo, ao lhe ver dá passos em direção a porta temo. –– E se eu não conseguir? –– O vejo parar, nem mesmo me olha. –– Tenho boates, bordeis....––Diz parado olhando para a porta de madeira.

–– Você não tem mãe? Filha? Irmãs? ––Indago revoltada com o que penso que ele esta me propondo a fazer, vira-se me olhando em seguida, os olhos estão frios. –– És surda? –– Engulo a saliva com a pergunta. –– Apresentei-me como o único herdeiro dos Valentim, qual parte não....––– Novamente esta com a mão na arma, mais uma vez tentando me amendrontar.

––Pois espero que no dia que tiver uma filha, a mesma o faça o mudar de ideia sobre os tratamentos que devem fazer a uma mulher. –– Me encara por um curto momento, até abrir a porta e sair em seguida, vendo os papeis em minhas mãos, só penso porque Jamie tomou tanto dinheiro, para quê? Após recuperar-me do susto, e do tombo de logo cedo, preparo uma refeição enquanto ligo pra a minha mãe.

Saram chega ao meio-dia, ajuda-me a por a mesa pra duas, sozinha eu não consigo almoçar. –– Que papeis são esses Judhie? –– Apenas estico o pescoço com o celular na orelha, mas o celular toca várias vezes e minha mãe não atende. –– Cobranças Sarah. –– Lhe vejo deixar de lado, graças por sorte ela não os vius direito. Passo o dia ligando pra a minha mãe em vão, ao ligar na manhã seguinte para casa, soube pela empregada que ela esta em Chicago, em mais uma cirurgia estética.

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