CAPÍTULO 110 Katylleen Milgrid Caruso Quando ouvi a minha cunhada expulsando todos os funcionários, logo vi que algo de ruim havia acontecido na casa, e tudo piorou quando ouvi o Alex pedindo para o Peter me levar para sair, porque eu não iria! Saí da casa pelos fundos, e fui junto com os funcionários. — Alguém sabe o que aconteceu? — perguntei para algumas senhoras que já vi que cuidavam da comida e da limpeza. — Ou brigaram ou... ai senhora, esses patrões são tão diferentes, é melhor nem comentar. A senhora Caruso arrancaria a minha língua! — olhei feio para a mulher, que medrosa! “Laura parece boa pessoa”. [Pow! Pow!] Barulho de tiros, fizeram com que eu corresse atrás daquelas senhoras, que iriam sei lá pra onde. Pelo visto sabiam mais sobre a minha cunhada que eu. Que droga, as vezes penso em voltar para a minha casa, mas não aguentaria a dor de lembrar tanto da minha mãe, então é melhor ficar aqui e gastar todas as energias
CAPÍTULO 111 Laura Strondda Alex se deitou comigo na cama depois que tomamos um banho. Ele ainda estava em silêncio, mas senti através das suas mãos como o seu coração havia se acalmado. Ele parecia desfrutar da minha pele, como se fosse algo que ele não queria perder. Talvez fosse por tantas decepções, pois vejo que hoje ele me quer por perto de verdade, tem medo de se decepcionar, eu sinto. Me perdi no tempo enquanto recebi o seu carinho, o seu toque. Alexander tem duas formas muito diferentes de se relacionar comigo, há momentos que prefere armas e momentos que me deixa sem ar, apenas com as suas demonstrações de amor. — Como me conhece tão bem? Como sabia do que eu precisava, quando nem eu, sabia? — perguntou, enquanto beijava suavemente a minha pele. — Eu senti. Prometi que iria até o fim, sou uma mulher de palavra, Siciliano! — Eu sei. É apenas mais um motivo pelo qual eu te amo... A noite foi intensa, cheia de amor e compreensão. Conversa
CAPÍTULO 112 Alexander Caruso Algumas coisas não estão batendo, vou ficar maluco, tentando juntar as peças. — Não faz sentido... quem tentou contra a vida da Camila no nosso casamento, morreu. — comentei com todos, avaliando a situação. — Eu sei, Alex. Você havia comentado sobre isso, e a mulher até foi torturada e morta. Então, realmente não entendo isso. — meu sogro comentou, abraçando a esposa. — Vou mandar dobrar a segurança, devem ter mais aqui! Se puder, posso chamar Salvatore, é o melhor em atirar à distância! — Enzo comentou, me olhando, apenas assenti. Poderia ser arriscado não ter ninguém para atirar à distância, numa situação dessas. — Vou levar o infeliz vivo para os soldados prenderem. Depois da festa, conversaremos. — Rebeca tirou o pé do pescoço do maledetto, sorrindo e falou: — Esse idiota me viu empurrando um carrinho duplo, enquanto o Enzo atirava à distância, cuidadosamente para não acertar a tia Camila, pensou que eu fosse uma mã
CAPÍTULO 113 Laura Strondda — Conversando com El Chapo, querido? O que foi que eu perdi? — perguntei para o Alex, trazendo a garrafa de vinho até a nossa mesa. — Sempre observadora... — segurou a taça e eu lhe servi. — Claro... — Negociei um dia naquela boate. Não sei se estava ciente do que prometeu pra mim naquela noite, mas promessa é dívida. — piscou e ergueu a taça sugerindo um brinde, fiz o mesmo. — Eu sei muito bem o que quer! Vou adorar voltar naquele palco, até acho que poderíamos comprar um poli-dance, Fabiana tem um! — Não sei, não... só se não for no nosso quarto. — Porquê? — Se tivermos uma filha, não quero ela subindo naquilo, só de imaginar que ficaria experiente, eu já ficaria de cabelos brancos, e sou muito jovem pra isso. — gargalhei balançando a cabeça. — Ainda vamos demorar para ter filhos. — Eu sei e até prefiro! Ainda quero te ver trabalhando comigo por um bom tempo, sei que é o seu sonho, poder trabalhar l
CAPÍTULO 114 Don Pablo Strondda Eu não acreditei quando ouvi o que Laura falou, entrei em estado de choque. O figlio de puttana que ousou me desafiar dessa maneira, teria uma morte lenta e dolorosa, ainda que seja a última que eu faça. Em questão de segundos apertei um botão de emergência no carro, que acionaria o Antony e todos os meus homens, inclusive com a minha localização. Implantamos isso recentemente, ainda não precisamos usar, mas foda-se... agora quero todos na minha casa, Cami é mais importante. Meu carro é preparado para situações como essa, com o meu peito esmagado e o suor que imediatamente escorreu pelo meu rosto, eu pisei fundo, cortei caminho por um lugar que poucos conhecem, bati em arbustos altos, passei por grandes pedras, e fiz o percurso na metade do tempo. Como dirijo sozinho ultimamente, tenho sempre uma arma de grosso calibre, se preciso destruiria a casa, mas iria até o fim. Avistei de longe o muro caído no chão, Laura é
CAPÍTULO 115 Alexander Caruso Foi bom voltar a ver o sorriso que mais me deixa louco, que é da Laura em ação. Sei que vive ansiosa e as vezes reclama de ficar em casa, e isso me deixa preocupado, embora tenhamos nos entendido tão bem. Depois de tudo terminado, nossos homens fizeram uma limpa, e ninguém confessou quem os mandou, preferiram morrer e serem terrivelmente torturados do que entregar o seu Senhor. — Todos mortos e ninguém confessou? Quem fez isso realmente é alguém de influência e tem o respeito dos seus. — Don Antony perguntou passando a mão na barba. — O último que aguentou por mais tempo, falou algumas coisas antes de morrer... e você tem razão, é alguém muito influente, mas não por respeito. Pelo que entendi, cada um aqui estava aqui porquê tinha alguma dívida com seu chefe e algo de precioso estava sob domínio dele. O que é estranho é que são todas mulheres. — Tráfico? — ele sugeriu. — Talvez. — falei. — E, também percebi que o
CAPÍTULO 116 Laura Strondda Não consigo tirar da minha cabeça essa história de tentarem levar a minha mãe, tem algo a ver comigo e vou ficar maluca se não descobrir. — Laura! — Tony me chamou, antes que eu entrasse no carro. — Sim. — Não durma tarde, hoje... aposto que não quer se atrasar no seu primeiro dia de trabalho! — franzi a sobrancelha. — Sério? Posso trabalhar? — Ah não ser que tenha algum compromisso interessante, ou queira arrumar algo em casa? — o danado me provocou. — Eu já organizei aquela casa muito bem, Don! Vou tirar o tempo livre para investigar, essa história está muito estranha! — Não. Descanse por hoje, Laura! — Tony lembrou. — Amore mio, seu irmão já tomou providências, venha! Vamos descansar! — Alex me chamou de dentro do carro. — Está bem! — abracei o Antony e entrei no carro. . Em casa aproveitei para ligar para a Katy, porém não me atendeu. Enviei mensagem e ela respondeu mais tarde: “Estou be
CAPÍTULO 117 Salvatore . Quando puxei Maria de dentro do carro que estava, vi que ficou muito assustada. — Você está bem? — Parece que a minha dívida voltou com tudo. É a segunda vez que me livra da morte. — estendi a mão para que ela segurasse. Ela esticou a mão, então eu mesmo a puxei, mas notei como estava gelada e trêmula. — Quem eram eles? — a conduzi até meu carro. Abri a porta e vi seus olhos assustados, tão abertos que tive vontade de tentar ajudar... mas, mas como? — Vai trocar a dívida por mais perguntas? — até a sua boca tremia. — Não, é apenas curiosidade. O meu pedido é que venha comigo, te manterei segura. — ela negou, movendo a cabeça. — Nenhum lugar é totalmente seguro, talvez o meu momento tenha chegado. Não perca seu tempo comigo... — me aproximei dela, tirando aquele negócio esquisito que ela usava, mas quando fechou os olhos e se reprimiu, percebi como ficou com mais medo, estava visivelmente trêmula. — Se não quer tira