CAPÍTULO 114 Don Pablo Strondda Eu não acreditei quando ouvi o que Laura falou, entrei em estado de choque. O figlio de puttana que ousou me desafiar dessa maneira, teria uma morte lenta e dolorosa, ainda que seja a última que eu faça. Em questão de segundos apertei um botão de emergência no carro, que acionaria o Antony e todos os meus homens, inclusive com a minha localização. Implantamos isso recentemente, ainda não precisamos usar, mas foda-se... agora quero todos na minha casa, Cami é mais importante. Meu carro é preparado para situações como essa, com o meu peito esmagado e o suor que imediatamente escorreu pelo meu rosto, eu pisei fundo, cortei caminho por um lugar que poucos conhecem, bati em arbustos altos, passei por grandes pedras, e fiz o percurso na metade do tempo. Como dirijo sozinho ultimamente, tenho sempre uma arma de grosso calibre, se preciso destruiria a casa, mas iria até o fim. Avistei de longe o muro caído no chão, Laura é
CAPÍTULO 115 Alexander Caruso Foi bom voltar a ver o sorriso que mais me deixa louco, que é da Laura em ação. Sei que vive ansiosa e as vezes reclama de ficar em casa, e isso me deixa preocupado, embora tenhamos nos entendido tão bem. Depois de tudo terminado, nossos homens fizeram uma limpa, e ninguém confessou quem os mandou, preferiram morrer e serem terrivelmente torturados do que entregar o seu Senhor. — Todos mortos e ninguém confessou? Quem fez isso realmente é alguém de influência e tem o respeito dos seus. — Don Antony perguntou passando a mão na barba. — O último que aguentou por mais tempo, falou algumas coisas antes de morrer... e você tem razão, é alguém muito influente, mas não por respeito. Pelo que entendi, cada um aqui estava aqui porquê tinha alguma dívida com seu chefe e algo de precioso estava sob domínio dele. O que é estranho é que são todas mulheres. — Tráfico? — ele sugeriu. — Talvez. — falei. — E, também percebi que o
CAPÍTULO 116 Laura Strondda Não consigo tirar da minha cabeça essa história de tentarem levar a minha mãe, tem algo a ver comigo e vou ficar maluca se não descobrir. — Laura! — Tony me chamou, antes que eu entrasse no carro. — Sim. — Não durma tarde, hoje... aposto que não quer se atrasar no seu primeiro dia de trabalho! — franzi a sobrancelha. — Sério? Posso trabalhar? — Ah não ser que tenha algum compromisso interessante, ou queira arrumar algo em casa? — o danado me provocou. — Eu já organizei aquela casa muito bem, Don! Vou tirar o tempo livre para investigar, essa história está muito estranha! — Não. Descanse por hoje, Laura! — Tony lembrou. — Amore mio, seu irmão já tomou providências, venha! Vamos descansar! — Alex me chamou de dentro do carro. — Está bem! — abracei o Antony e entrei no carro. . Em casa aproveitei para ligar para a Katy, porém não me atendeu. Enviei mensagem e ela respondeu mais tarde: “Estou be
CAPÍTULO 117 Salvatore . Quando puxei Maria de dentro do carro que estava, vi que ficou muito assustada. — Você está bem? — Parece que a minha dívida voltou com tudo. É a segunda vez que me livra da morte. — estendi a mão para que ela segurasse. Ela esticou a mão, então eu mesmo a puxei, mas notei como estava gelada e trêmula. — Quem eram eles? — a conduzi até meu carro. Abri a porta e vi seus olhos assustados, tão abertos que tive vontade de tentar ajudar... mas, mas como? — Vai trocar a dívida por mais perguntas? — até a sua boca tremia. — Não, é apenas curiosidade. O meu pedido é que venha comigo, te manterei segura. — ela negou, movendo a cabeça. — Nenhum lugar é totalmente seguro, talvez o meu momento tenha chegado. Não perca seu tempo comigo... — me aproximei dela, tirando aquele negócio esquisito que ela usava, mas quando fechou os olhos e se reprimiu, percebi como ficou com mais medo, estava visivelmente trêmula. — Se não quer tira
CAPÍTULO 118 Alexander Caruso — Não tem nenhuma missão, hoje? — Laura me perguntou, já um pouco entediada, já havia trocado de roupa duas vezes, nessa manhã. — Não. — Caramba... — Ainda bem que hoje é o dia em que combinei com o Luigi de ficar com a boate. — puxei o molho de chaves na gaveta e seus olhos se iluminaram. — Uau! Ele ainda não voltou de viagem. — Não tem problema, combinado é combinado. — Parece que alguém da família dele está doente, vai demorar um pouco para ele voltar. — Que demore bastante... — sussurrei. — Oi? — Nada, disse que comprei uma roupa branca pra você, só que essa mostra muito mais do que a outra, não terá nenhuma câmera lá, poderemos ficar a vontade. Estou com o sistema de monitoramento à minha disposição, consigo ligar e desligar câmeras, não há risco! — Ah, é? — subiu de joelhos na cama, com aquele olhar sensual que me enlouquece. — Senhora Caruso, deixe para me enlouquecer dep
CAPÍTULO 119 Narrativa da autora Alex enfim, realizou o seu desejo, esteve com Laura na boate, só pra ele, era um desejo que sentiu desde o dia em que a viu pela primeira vez. O dia foi longo, e depois de tudo isso, conseguiram voltar para a casa e ficarem mais à vontade, já que voltaram a morar sozinhos. Laura foi aceita no trabalho que tanto sonhou, valorizada por sua família e pela máfia Strondda, mas jamais poderia voltar a dançar no poli-dance, então Alex mandou colocar um, naquele quarto mais escondido, onde estiveram algumas vezes. El Chapo passou mais tempo do que planejou na viagem, sua mãe estava doente, e ele ficou um tempo com ela. Embora a sua viagem, não tenha sido apenas para isso, mas esse não é um assunto para agora. . Alex encontrou na Laura, muito mais do que ele sonhou. Se casou com ela, imaginando que apenas a faria pagar pela morte do seu pai, mas percebeu que além de estar equivocado quanto a ela, seu pai estava longe de merecer
CAPÍTULO 120 Katylleen Caruso Nervosa é muito pouco para expressar o que estava sentindo. Quando adentrei naquela pequena igreja, senti falta da minha mãe, olhei para o lugar vazio do lado esquerdo, que era onde certamente estaria, e tentei sorrir para o homem tão bonito ao meu lado, que segurava no meu braço... Alex, o meu querido irmão que me deu um beijo e me entregou ao Peter, que hoje parecia mais sério que o comum. Notei que Laura cochichou com o Alex, mas logo voltei a olhar para o altar, porém a mão fria do Peter me fez olhá-lo por um momento, me trazendo um pouco de receio, “porque ele parecia tão nervoso?“ O meu corpo todo ficou ainda mais trêmulo, comecei a suar frio. Peter não me dirigiu a palavra, não olhou pra mim, me senti perdida. Ele só repetiu as palavras que eram obrigatórias para a cerimônia, mas suas palavras eram duras, frias... Quando terminou, esperei por um beijo “daqueles”, mas Peter me beijou muito diferente. Se não o tivess
CAPÍTULO 121 Katy Caruso Marino — Então vista-se! — me jogou a camiseta que ele tinha pego pra ele e tive vontade de matá-lo. — Que tipo de homem rejeita sua esposa assim? Na primeira noite? — Não rejeitei, só escolhi o que é melhor pra você! — Não sabe o que é melhor pra mim, porquê não perguntou! Não me conhece e não conversa comigo. Por isso eu digo que não sabe! — Tem razão! — fiquei surpresa, ele havia entendido — Mas “me” conheço. Joguei a camiseta com força sobre ele, e virei as costas. Fui até o outro quarto e vesti a camisola vermelha, a mais sexy que tinha, a mais curta. Troquei de calcinha e voltei lá. Ele ficou olhando, eu poderia jurar que estava se perguntando porque eu voltei, mas o problema é dele, se disse que ficaria eu ficaria. — Vou dormir porquê estou muito cansada. Mas a gente ainda vai conversar, amanhã. Não esquece que para recebermos a herança eu preciso carregar um bebê na barriga e só dormir na mesma cama, não faz fi