CAPÍTULO 118 Alexander Caruso — Não tem nenhuma missão, hoje? — Laura me perguntou, já um pouco entediada, já havia trocado de roupa duas vezes, nessa manhã. — Não. — Caramba... — Ainda bem que hoje é o dia em que combinei com o Luigi de ficar com a boate. — puxei o molho de chaves na gaveta e seus olhos se iluminaram. — Uau! Ele ainda não voltou de viagem. — Não tem problema, combinado é combinado. — Parece que alguém da família dele está doente, vai demorar um pouco para ele voltar. — Que demore bastante... — sussurrei. — Oi? — Nada, disse que comprei uma roupa branca pra você, só que essa mostra muito mais do que a outra, não terá nenhuma câmera lá, poderemos ficar a vontade. Estou com o sistema de monitoramento à minha disposição, consigo ligar e desligar câmeras, não há risco! — Ah, é? — subiu de joelhos na cama, com aquele olhar sensual que me enlouquece. — Senhora Caruso, deixe para me enlouquecer dep
CAPÍTULO 119 Narrativa da autora Alex enfim, realizou o seu desejo, esteve com Laura na boate, só pra ele, era um desejo que sentiu desde o dia em que a viu pela primeira vez. O dia foi longo, e depois de tudo isso, conseguiram voltar para a casa e ficarem mais à vontade, já que voltaram a morar sozinhos. Laura foi aceita no trabalho que tanto sonhou, valorizada por sua família e pela máfia Strondda, mas jamais poderia voltar a dançar no poli-dance, então Alex mandou colocar um, naquele quarto mais escondido, onde estiveram algumas vezes. El Chapo passou mais tempo do que planejou na viagem, sua mãe estava doente, e ele ficou um tempo com ela. Embora a sua viagem, não tenha sido apenas para isso, mas esse não é um assunto para agora. . Alex encontrou na Laura, muito mais do que ele sonhou. Se casou com ela, imaginando que apenas a faria pagar pela morte do seu pai, mas percebeu que além de estar equivocado quanto a ela, seu pai estava longe de merecer
CAPÍTULO 120 Katylleen Caruso Nervosa é muito pouco para expressar o que estava sentindo. Quando adentrei naquela pequena igreja, senti falta da minha mãe, olhei para o lugar vazio do lado esquerdo, que era onde certamente estaria, e tentei sorrir para o homem tão bonito ao meu lado, que segurava no meu braço... Alex, o meu querido irmão que me deu um beijo e me entregou ao Peter, que hoje parecia mais sério que o comum. Notei que Laura cochichou com o Alex, mas logo voltei a olhar para o altar, porém a mão fria do Peter me fez olhá-lo por um momento, me trazendo um pouco de receio, “porque ele parecia tão nervoso?“ O meu corpo todo ficou ainda mais trêmulo, comecei a suar frio. Peter não me dirigiu a palavra, não olhou pra mim, me senti perdida. Ele só repetiu as palavras que eram obrigatórias para a cerimônia, mas suas palavras eram duras, frias... Quando terminou, esperei por um beijo “daqueles”, mas Peter me beijou muito diferente. Se não o tivess
CAPÍTULO 121 Katy Caruso Marino — Então vista-se! — me jogou a camiseta que ele tinha pego pra ele e tive vontade de matá-lo. — Que tipo de homem rejeita sua esposa assim? Na primeira noite? — Não rejeitei, só escolhi o que é melhor pra você! — Não sabe o que é melhor pra mim, porquê não perguntou! Não me conhece e não conversa comigo. Por isso eu digo que não sabe! — Tem razão! — fiquei surpresa, ele havia entendido — Mas “me” conheço. Joguei a camiseta com força sobre ele, e virei as costas. Fui até o outro quarto e vesti a camisola vermelha, a mais sexy que tinha, a mais curta. Troquei de calcinha e voltei lá. Ele ficou olhando, eu poderia jurar que estava se perguntando porque eu voltei, mas o problema é dele, se disse que ficaria eu ficaria. — Vou dormir porquê estou muito cansada. Mas a gente ainda vai conversar, amanhã. Não esquece que para recebermos a herança eu preciso carregar um bebê na barriga e só dormir na mesma cama, não faz fi
CAPÍTULO 122 Peter Marino Como posso sentir tantas coisas diferentes por uma mesma, mulher? No mesmo instante em que quero beijá-la e trazê-la para perto, parece que a minha mente a rejeita. A ajeitei no meu colo por um momento, Katy é minha agora, acredito que eu possa deixá-la aqui e tentar tocá-la. — Eu não quero falar disso... — estiquei a minha mão sobre o rosto dela; eu queria tocar, sentir a sua pele, mas a minha mente não permitia. — O problema não é comigo? Ou é? — Não. — ela me olhou e colocou a minha mão sobre o seu rosto, mas tirei como se tivesse recebido um choque, lembranças do meu passado atingiram a minha mente. — Então, você se afastou porque poderia me bater como bate nas puttanas? — Não exatamente. — Então o quê? — tirou o chinelo e reparei no seu pé... ela tem um pé lindo, acho que é o único lugar que sinto que posso tocar tranquilamente. — Peter? — voltou a perguntar, mas eu não tinha essa resposta.
CAPÍTULO 123 Katylleen Caruso Seria uma mentirosa se dissesse que os tapas não doeram, mas Peter está escondendo algo de mim, e é nítido como isso lhe causa dor, então não posso pressionar tanto, também extrapolei hoje. Ele aceitou ficar comigo, optei por uma roupa dele, nada sensual, precisava acalmar aquele homem, e na verdade gostei bastante de ficar ali com ele, também não tive muito carinho na vida, principalmente masculino, sempre fui vigiada pelos homens do meu pai. Depois de um tempo ali, eu encontrei a sua boca, olhei de perto, e vi que ele me viu olhar. — Porque antes do casamento você me beijava, e eu sentia meu corpo esquentar? Agora não me beija mais. — Porque na minha mente era um ato proibido, então beijar se tornava diferente, eu sabia que aquilo não iria te machucar. — encostei meus lábios no dele. — Se eu te proibir de me tocar, você me beija daquele jeito? — perguntei um pouco envergonhada, mas ele chegou mais perto. — Vai me
CAPÍTULO 124 Katy Caruso Já era noite quando Peter voltou a se aproximar de mim. Ele é bem fechado, mas quando me viu na cozinha, interferiu: — Vamos jantar... é, em outro lugar? — sua voz séria com palavras picadas, me fizeram virar de frente pra ele. — Esse é o modo como me convida para sair? — ele ficou meio perdido com o meu olhar. — Calma, eu aceito! — ele assentiu, então saiu da cozinha e fui atrás. Ambos mexemos no closet, escolhi um vestido sem decote e até o joelho, só que bem justo ao corpo. Então coloquei um casaco combinando, disfarçando um pouco as curvas, já conheço os lugares que ele frequenta, que são os mesmos que o Alex vai, e também o meu pai iria, embora ele nunca tenha permitido que eu fosse, Alex deixava às vezes. Peter é muito ciumento, não quero problemas, hoje. Fiquei observando ele se vestir e me perdi olhando aquele homem, principalmente vestindo uma camisa preta e fechando os botões, precisei ajudar... Fui até ele e empurrei
CAPÍTULO 125 Peter Marino Aquele cara estava pedindo para levar um tiro no meio da testa. Desde que entramos, ele olhou para a Katy de cima embaixo e estou o observando. Essa mulher evoluiu demais com o passar dos anos e pelo visto aprendeu muito bem como provocar um homem, ter tirado a calcinha quase me deixou louco, e só de imaginá-la sem sutiã num local como esse... ahhh! Ela levantou para ir ao banheiro e quase fiquei louco, imaginando se faria mesmo o que havia comentado, então logo me levantei para ir atrás dela averiguar, mas fui parado no corredor pela puttana sênior da casa. — Peter... — grudei no pescoço dela. — “Senhor Marino” para putas! Eu vi muito bem o que tentou fazer e se voltar a se repetir aquela cena da mesa, estouro os seus miolos. Estou pouco me fodendo se a “porra” da cidade toda te come nesse lugar, a minha esposa vai ser respeitada, está me ouvindo? — ela tentou mover a cabeça, então a soltei. — Desculpe, eu não sabia e