CAPÍTULO 123 Katylleen Caruso Seria uma mentirosa se dissesse que os tapas não doeram, mas Peter está escondendo algo de mim, e é nítido como isso lhe causa dor, então não posso pressionar tanto, também extrapolei hoje. Ele aceitou ficar comigo, optei por uma roupa dele, nada sensual, precisava acalmar aquele homem, e na verdade gostei bastante de ficar ali com ele, também não tive muito carinho na vida, principalmente masculino, sempre fui vigiada pelos homens do meu pai. Depois de um tempo ali, eu encontrei a sua boca, olhei de perto, e vi que ele me viu olhar. — Porque antes do casamento você me beijava, e eu sentia meu corpo esquentar? Agora não me beija mais. — Porque na minha mente era um ato proibido, então beijar se tornava diferente, eu sabia que aquilo não iria te machucar. — encostei meus lábios no dele. — Se eu te proibir de me tocar, você me beija daquele jeito? — perguntei um pouco envergonhada, mas ele chegou mais perto. — Vai me
CAPÍTULO 124 Katy Caruso Já era noite quando Peter voltou a se aproximar de mim. Ele é bem fechado, mas quando me viu na cozinha, interferiu: — Vamos jantar... é, em outro lugar? — sua voz séria com palavras picadas, me fizeram virar de frente pra ele. — Esse é o modo como me convida para sair? — ele ficou meio perdido com o meu olhar. — Calma, eu aceito! — ele assentiu, então saiu da cozinha e fui atrás. Ambos mexemos no closet, escolhi um vestido sem decote e até o joelho, só que bem justo ao corpo. Então coloquei um casaco combinando, disfarçando um pouco as curvas, já conheço os lugares que ele frequenta, que são os mesmos que o Alex vai, e também o meu pai iria, embora ele nunca tenha permitido que eu fosse, Alex deixava às vezes. Peter é muito ciumento, não quero problemas, hoje. Fiquei observando ele se vestir e me perdi olhando aquele homem, principalmente vestindo uma camisa preta e fechando os botões, precisei ajudar... Fui até ele e empurrei
CAPÍTULO 125 Peter Marino Aquele cara estava pedindo para levar um tiro no meio da testa. Desde que entramos, ele olhou para a Katy de cima embaixo e estou o observando. Essa mulher evoluiu demais com o passar dos anos e pelo visto aprendeu muito bem como provocar um homem, ter tirado a calcinha quase me deixou louco, e só de imaginá-la sem sutiã num local como esse... ahhh! Ela levantou para ir ao banheiro e quase fiquei louco, imaginando se faria mesmo o que havia comentado, então logo me levantei para ir atrás dela averiguar, mas fui parado no corredor pela puttana sênior da casa. — Peter... — grudei no pescoço dela. — “Senhor Marino” para putas! Eu vi muito bem o que tentou fazer e se voltar a se repetir aquela cena da mesa, estouro os seus miolos. Estou pouco me fodendo se a “porra” da cidade toda te come nesse lugar, a minha esposa vai ser respeitada, está me ouvindo? — ela tentou mover a cabeça, então a soltei. — Desculpe, eu não sabia e
CAPÍTULO 126 Katy Caruso Eu pensei que morreria, pois quando Laura me ensinou algumas coisas parecia mais fácil. Aquele homem era muito forte para que eu o imobilizasse, e fiquei muito aliviada do Peter aparecer. — Não sabia que você era tão bravo... — Sou do mesmo jeito por todos esses anos, é você que não me conhece! — Calma Peter! Porque está falando assim, comigo? Você nunca quer conversar, e quando conversa é rude! — ele se calou, fazendo meus nervos entortarem de raiva. Minutos depois, voltei a falar: — O que eu fiz que ficou assim comigo? — Você tirou a porra da calcinha e ameaçou a tirar a droga do sutiã, Katy! — Isso não foi nada, posso fazer muito pior! Você ficou assim por causa daquele cara, não foi? Que segredo você esconde Peter? — ele bateu forte no volante, acabou buzinando, preferi me calar. O percurso para casa foi horrível. Não era o momento para conversar, aquilo tudo o deixou irritado demais, eu ficaria n
CAPÍTULO 127 Katy Caruso Fui até uma sacola bonita que a Laura me deu, pensei milhões de vezes, e vi que era o certo a fazer. Abri a sacola e peguei o que eu precisava com o corpo trêmulo. Havia quatro algemas, e as chaves estavam ali, mas depois de ver como funcionava, guardei as chaves novamente e trouxe as algemas comigo. Parei na frente da cama, estudando como eu colocaria sem que ele percebesse, Peter é muito desconfiado e ágil. Eu teria que usar os ferros da cabeceira e dos pés da cama, precisaria ser devagar, se ele me pegasse eu teria problemas. Me deitei com as algemas nos pés da cama para esquentar, meu coração parecia querer sair pela boca. Depois de um tempo segurei num tornozelo e esperei ele se acostumar com o meu toque, então com cuidado eu o prendi, soltei meu corpo na cama, apertando os dentes. Levantei e deitei do outro lado com muito cuidado, foi o mesmo processo e consegui. Depois fui ao seu lado e meu coração estava batendo
CAPÍTULO 128 Katy Caruso Fiz a merda e agora travei. Tenho por baixo de mim um homem enorme, com a minha intimidade sentindo suas partes duras como pedra, e olhos matadores, furiosos me fuzilando. “Não posso demonstrar que estou com medo, eu preciso acabar com isso, ele precisa de mim!“ — Você merecia ser fodida com força, Katy! É... você me desafiou, agora vai ouvir quem é o seu marido. Tem sorte de eu estar preso, porque os meus demônios já apareceram! — Misericórdia, Peter estava diferente, não brincou quando disse que mudaria. Comecei pelo que eu sabia, beijar... Estiquei os braços por cima de cada braço dele, massagendo a sua pele e sentindo a sua musculatura firme. Com a boca o beijei, mas hoje ele estava impossível, seu beijo muito avassalador, parecia querer me morder, e precisei parar algumas vezes. — Tira a roupa, Katy! Quero te ver nua! — ele estava com a voz diferente, olhar diferente, era como se agora preso, tivesse mais po
CAPÍTULO 129 Katy Caruso Fiquei na dúvida de qual lado eu deveria sentar, o mais lógico é que fosse de frente. Me virei pra ele, e realmente, eu o estava torturando e mataria se não continuasse, não imaginei que ainda preso, ele seria dominado assim pelo desejo. Quando ele me viu levantar e me ajeitar, falou: — Katy, não me ouça mais! Não vá por mim, tome cuidado! — Porque? — senti meu coração batendo na boca. — Assim que encostar eu me transformo, faça do seu jeito, só precisa encaixar... e... puta que pariu! — encostei naquele pau enorme e o homem já começou a pirar. Ignorei. Ele continuou a dizer palavrões e forçar o corpo, mas fiquei na minha, fingi que não ouvia, então ele fechou a boca, se calou por um momento. Senti o meu corpo em chamas, a minha testa escorrer, mas não voltei atrás. Quando vi que era o lugar certo, soltei a mão e desci a cintura, sentindo dores e me aguentando para não sair dali, mas quando olhei para o rosto dele,
CAPÍTULO 130 Peter Marino A Katy não me entende, e acho que nem irá. Não sou o homem que ela pensava ou quisesse, Robert ferrou com a vida dela. Encostei meu corpo no seu corpo nu, praticamente em cima do meu. Enquanto ela dorme, meus demônios não me atormentam, e sinto que posso ter alguns momentos de prazer, pois não me sinto culpado durante seu sono, é como se eu não pudesse machucá-la, e não digo apenas fisicamente, pois a minha cabeça fodida pode muito bem fazer um estrago na sua mente de anjo... “anjo ou demonia?“ — já não sei exatamente, essa mulher me fascina. Busco pelo sono, mas ele não vem. Não quero deitar no tapete e ficar longe da sua pele outra vez, já que o meu melhor momento é o da noite. Olho para o meu corpo e tantas lembranças me atormentam. Se eu dissesse a ela como odeio algemas e que facilmente destruiria uma se outra pessoa o fizesse, ela não acreditaria. Por tantas vezes vi as mesmas marcas das minhas, nos pulsos da minha mãe, e o