CAPÍTULO 130 Peter Marino A Katy não me entende, e acho que nem irá. Não sou o homem que ela pensava ou quisesse, Robert ferrou com a vida dela. Encostei meu corpo no seu corpo nu, praticamente em cima do meu. Enquanto ela dorme, meus demônios não me atormentam, e sinto que posso ter alguns momentos de prazer, pois não me sinto culpado durante seu sono, é como se eu não pudesse machucá-la, e não digo apenas fisicamente, pois a minha cabeça fodida pode muito bem fazer um estrago na sua mente de anjo... “anjo ou demonia?“ — já não sei exatamente, essa mulher me fascina. Busco pelo sono, mas ele não vem. Não quero deitar no tapete e ficar longe da sua pele outra vez, já que o meu melhor momento é o da noite. Olho para o meu corpo e tantas lembranças me atormentam. Se eu dissesse a ela como odeio algemas e que facilmente destruiria uma se outra pessoa o fizesse, ela não acreditaria. Por tantas vezes vi as mesmas marcas das minhas, nos pulsos da minha mãe, e o
CAPÍTULO 131 Peter Marino Passei comprar comida, cheguei em casa apressado, preocupado se a Katy não havia esperado demais. A minha mente fervia informações, e por mais que eu estivesse de férias, não iria esperar por todas as respostas, agora com meu celular na mão, poderia tentar algumas coisas. — Katy? — quando vi o piso da casa brilhando, logo tirei os sapatos. — Katy, você não deveria fazer isso... Fui falando quando vi a sua sombra pela porta, mas parei quando a vi. — Oi, Peter! — estava com os cabelos bem presos no alto, sutiã, minissaia e quase morri ao ver aqueles belos pés num salto alto lindo, uma sandália que tive vontade de deitar Katy no chão e tirar com a boca. — Chegou na hora, estou morrendo de fome. — pegou as sacolas da minha mão e mal me movi. — Porque limpou tanto? — tentei focar no assunto, desviar os olhos dela. — Ah, eu adoro! Logo vou começar a trabalhar fora e não vou poder cuidar assim da casa. — na mesma hora tirei os
CAPÍTULO 132(Atenção! Este capítulo tem cenas mais fortes, se você não curte sexo mais violento, pode pular.) Peter Marino Olhei para a porta do banheiro, seria a minha fuga, mas depois do primeiro passo, vi que Katy nem me olhava mais, e a visão fodida dela tentando acalmar seus desejos, me dominou. — Ah, Peter! — “é simples, não preciso me despir, é só ajudar a Katy!“ — Katy... — dei mais dois passos em direção à ela. — Peter... estou tão quente! Me ajuda a relaxar. — Você quer ser tocada, não consigo fazer isso. — segurei nos pés da cama. — Consegue sim! Você fez com a língua, estava preso e foi perfeito... acha que não sei que deve saber fazer muito bem com as mãos? Ah, Peter... te vi com tantas mulheres, não me humilhe assim. Só de olhar essas mãos imensas já estremeci. — Ah se ela soubesse há quanto tempo não toco uma mulher, ou faço sexo oral... tantos anos. — Eu saía com putas, Katy! Sempre as mesmas, as que aceitavam apanhar, porq
CAPÍTULO 133 Katy Caruso Eu já estava pensando em fugir, correr e me trancar em algum lugar seguro, mas não, não eu não iria. Cheguei num ponto que aprecio: tudo ou nada. Eu estava disposta a tudo para conhecer o Peter, saber se o que ele diz é realmente verdade, e se consigo ajudá-lo a sair desse poço que está, mesmo que assim eu afunde junto com ele. Não vou desistir. Mesmo agora sabendo que ele é pior do que imaginei, e sabendo que se ele foi buscar as algemas, significa que seja ainda pudesse ficar pior. Mas existe uma luz no final do túnel, e se Peter reagiu a sair daqui e buscar as algemas, significa também que ele ainda tem controle, só não está sabendo lidar. Assim como quando eu gritei e ele parou. Meu coração batia descompassado, acho que o vinho evaporou com meu suor. No fundo tive esperanças de ser tocada, e em nenhum momento foi isso que aconteceu, mas ainda assim estou orgulhosa, consegui tê-lo um pouco mais perto, hoje... um passo de
CAPÍTULO 134 Peter Marino Os dias foram passando, e algumas coisas mudaram aqui em casa. Depois daquela noite, Katy está diferente, e não tive coragem de perguntar, porque sei o motivo. Ela conheceu parte de mim, e foi demais pra ela, tanto que essa semana toda, ela tem dormido com as minhas roupas, e nunca mais andou pela casa como andava, até porque, chamamos alguns funcionários, então ela sabe se portar nessa situação. Eu não soube escolher um lugar para a gente viajar, mas Katy é esperta e escolheu vários lugares aqui de Roma para irmos durante os dias, e mesmo com ela dizendo que eu quase não falo, penso que falei em sete dias, o que falaria num ano todo. Hoje estou aqui num escritório que eu mesmo organizei nessa casa. O Alex não me quis trabalhando, mas não sei ficar parado, estou analisando muitas informações cruzadas. — Peter? Posso entrar? — era Katy. — Claro. — É... eu recebi algumas mensagens nesses dias, estão perguntando da ge
CAPÍTULO 135 Katy Caruso Segurando no pescoço dele, nós fomos juntos até o quarto. Outra vez coloquei uma roupa dele, mas hoje o agarrei forte quando deitamos na cama. — Hoje, vai ficar aqui? — nem o olhei para perguntar. — Vou. — Promete que não vai para o chão, depois? — enfiei meu rosto no pescoço dele. — Prometo. — eu estava sentindo a tensão dele, desde que me beijou. O senti suar, e seu esforço em se aproximar. — Hoje, não quero amanhecer sozinha, vou ficar chateada. — Não vai. — beijou a minha testa e ficou ali comigo. Espalhei as mãos sobre ele, que fechou os olhos, mas me deixou à vontade. Quando acordei de manhã, sorri... ele não saiu dali e estava dormindo. “Que homem, lindo!“ (...) 15 dias depois Os dias foram passando, e agora estou num momento diferente com ele. Evito a tensão sexual, pois mesmo eu tendo dito que não me importava e aguentaria, eu sei que poderia facilmente não aguentar, algo n
CAPÍTULO 136 Peter Marino — Ai! — acordei sendo arrastado pelos braços. — ME SOLTA! QUEM... QUEM... — Porra, porque bebeu? Você sabe que não pode beber assim, vou quebrar a sua cara, quando voltar a si! — pela voz era o Alex, eu mal conseguia abrir os olhos, só senti meu corpo batendo em alguns lugares, que merda! — VIRA PARA O CANTO PORRA! NÃO SOU OBRIGADO A VER O SEU PAU! Senti o chão frio do banheiro e logo a água morna começou a cair sobre mim. Eu nem conseguia levantar, muito menos conseguia me explicar. — VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL! EU DEVERIA TER OUVIDO QUANDO ME PEDIU PARA TE AFASTAR DA MINHA IRMÃ! ISSO É HORA DELA PRECISAR SAIR DA PRÓPRIA CASA PARA ESCAPAR DE VOCÊ? — comecei a ouvir muitos gritos, Alex estava furioso. — PELO ESTADO EM QUE ESTÁ, EU DEVERIA TE QUEBRAR OS DENTES, SÓ DE IMAGINAR O QUE ESTAVA TENTANDO FAZER! — Andou olhando meu pau? — me aprendi assim que falei, Alex me meteu um chute. — TEM SORTE DE ESTAR ALCOOLIZADO! —
CAPÍTULO 137 Peter Marino Não sei nem quantos minutos levei para chegar na casa do Alex. A minha cabeça estava rodando e o meu estômago revirando por causa da maldita bebida, mas se existe uma mulher que vale a pena e não posso perder... é a Katy. Larguei o carro no meio do jardim, praticamente pulei para fora dele, e abri a porta da sala em questão de segundos. Estavam todos lá, pelas expressões falavam mal de mim. — Porque saiu de casa? Não dei ordens para que ficasse lá? — Alex levantou meio irritado, com a mão na pistola. — Estou de férias! — o encarei por igual, vi a Katy assustada ao lado da Laura, nosso olhar se encontrou, não pude decifrar o que realmente se passava na mente dela, agora. — Ah, agora se lembra de alguma coisa não é? Porquê a Katy me disse agora mesmo que esqueceu do jantar, esqueceu de voltar pra casa, que estava casado... — “nossa, ela contou tudo! O que isso significava?“ — Só quero poder conversar com a minha mulher.