CAPÍTULO 134 Peter Marino Os dias foram passando, e algumas coisas mudaram aqui em casa. Depois daquela noite, Katy está diferente, e não tive coragem de perguntar, porque sei o motivo. Ela conheceu parte de mim, e foi demais pra ela, tanto que essa semana toda, ela tem dormido com as minhas roupas, e nunca mais andou pela casa como andava, até porque, chamamos alguns funcionários, então ela sabe se portar nessa situação. Eu não soube escolher um lugar para a gente viajar, mas Katy é esperta e escolheu vários lugares aqui de Roma para irmos durante os dias, e mesmo com ela dizendo que eu quase não falo, penso que falei em sete dias, o que falaria num ano todo. Hoje estou aqui num escritório que eu mesmo organizei nessa casa. O Alex não me quis trabalhando, mas não sei ficar parado, estou analisando muitas informações cruzadas. — Peter? Posso entrar? — era Katy. — Claro. — É... eu recebi algumas mensagens nesses dias, estão perguntando da ge
CAPÍTULO 135 Katy Caruso Segurando no pescoço dele, nós fomos juntos até o quarto. Outra vez coloquei uma roupa dele, mas hoje o agarrei forte quando deitamos na cama. — Hoje, vai ficar aqui? — nem o olhei para perguntar. — Vou. — Promete que não vai para o chão, depois? — enfiei meu rosto no pescoço dele. — Prometo. — eu estava sentindo a tensão dele, desde que me beijou. O senti suar, e seu esforço em se aproximar. — Hoje, não quero amanhecer sozinha, vou ficar chateada. — Não vai. — beijou a minha testa e ficou ali comigo. Espalhei as mãos sobre ele, que fechou os olhos, mas me deixou à vontade. Quando acordei de manhã, sorri... ele não saiu dali e estava dormindo. “Que homem, lindo!“ (...) 15 dias depois Os dias foram passando, e agora estou num momento diferente com ele. Evito a tensão sexual, pois mesmo eu tendo dito que não me importava e aguentaria, eu sei que poderia facilmente não aguentar, algo n
CAPÍTULO 136 Peter Marino — Ai! — acordei sendo arrastado pelos braços. — ME SOLTA! QUEM... QUEM... — Porra, porque bebeu? Você sabe que não pode beber assim, vou quebrar a sua cara, quando voltar a si! — pela voz era o Alex, eu mal conseguia abrir os olhos, só senti meu corpo batendo em alguns lugares, que merda! — VIRA PARA O CANTO PORRA! NÃO SOU OBRIGADO A VER O SEU PAU! Senti o chão frio do banheiro e logo a água morna começou a cair sobre mim. Eu nem conseguia levantar, muito menos conseguia me explicar. — VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL! EU DEVERIA TER OUVIDO QUANDO ME PEDIU PARA TE AFASTAR DA MINHA IRMÃ! ISSO É HORA DELA PRECISAR SAIR DA PRÓPRIA CASA PARA ESCAPAR DE VOCÊ? — comecei a ouvir muitos gritos, Alex estava furioso. — PELO ESTADO EM QUE ESTÁ, EU DEVERIA TE QUEBRAR OS DENTES, SÓ DE IMAGINAR O QUE ESTAVA TENTANDO FAZER! — Andou olhando meu pau? — me aprendi assim que falei, Alex me meteu um chute. — TEM SORTE DE ESTAR ALCOOLIZADO! —
CAPÍTULO 137 Peter Marino Não sei nem quantos minutos levei para chegar na casa do Alex. A minha cabeça estava rodando e o meu estômago revirando por causa da maldita bebida, mas se existe uma mulher que vale a pena e não posso perder... é a Katy. Larguei o carro no meio do jardim, praticamente pulei para fora dele, e abri a porta da sala em questão de segundos. Estavam todos lá, pelas expressões falavam mal de mim. — Porque saiu de casa? Não dei ordens para que ficasse lá? — Alex levantou meio irritado, com a mão na pistola. — Estou de férias! — o encarei por igual, vi a Katy assustada ao lado da Laura, nosso olhar se encontrou, não pude decifrar o que realmente se passava na mente dela, agora. — Ah, agora se lembra de alguma coisa não é? Porquê a Katy me disse agora mesmo que esqueceu do jantar, esqueceu de voltar pra casa, que estava casado... — “nossa, ela contou tudo! O que isso significava?“ — Só quero poder conversar com a minha mulher.
CAPÍTULO 138 Katy Caruso Eu sabia que teria que voltar, cresci nesse meio, sei como as coisas funcionam, mas mesmo assim, precisei sair, Peter estava fora de controle. Agora fui eu quem me calei. Ele ficou na dele, eu na minha, fiquei chateada. — Katy, senta aqui. — Peter apontou para a cadeira da cozinha. A mesa ainda estava posta, já era tarde. Assim que me sentei, ele começou a aquecer o jantar, depois pegou o meu prato e me serviu, assim como o dele. Jantamos em silêncio, não eram assim que as coisas deveriam ser, mas posso dizer que gostei de vê-lo ali, com seu semblante preocupado. — Posso comer a sobremesa, ainda? — Pode. — ele levantou e também nos serviu, antes de irmos em direção aos quartos. . — Venha, vamos para o outro quarto, vou pedir para limparem esse! — falou ao entrarmos e vermos os vidros espalhados. Hoje ele estava falando mais do que eu, e eu... com lembranças ruins de tudo o que aconteceu. Vesti uma roupa bem
CAPÍTULO 139 (ATENÇÃO! ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE ABUSO, SE VOCÊ NÃO SE SENTE A VONTADE, PODE PULAR). Katy Caruso Por vezes abri os olhos, mas a minha cabeça estava pesada. Senti o movimento de um carro que dirigia em alta velocidade, enquanto o meu corpo batia nos cantos que pareciam ser de um furgão ou Van. Ergui a cabeça por mais tempo, porém olhar para a mancha de sangue que havia escorrido da minha cabeça, me fez desmaiar novamente. Acordei sentindo puxarem meus pés, e ainda com tontura, vi que eram dois homens. Meu corpo caiu no chão e me assustei com o grito: — Porra, Americano! Não deixe-a se ferir assim! Já esqueceu da ordem do chefe? — Ele disse: o rosto! Aliás, espero que libere logo pra gente se divertir, porque as outras... — Anda logo, se atenta, Americano! — me ergueram pelo braço, e eu simplesmente estava tonta demais para fazer qualquer coisa. — Ah, agora você limpa esse cabelo dela, vou avisar o chefe! — Tá! — eu o
CAPÍTULO 140 Peter Marino Quando a Katy me ligou eu não estava longe, cheguei rapidamente em casa, enquanto avisava o Alex. Os quatro funcionários caídos, a cozinheira foi a única que ergueu a cabeça. — Senhor... levaram a menina! Era um furgão, eu vi um pouco antes de me baterem! — eu mal enxergava, tentei avaliar tudo ao mesmo tempo. — Você tem ideia pra onde a levaram? — tentei manter um pouco do raciocínio que eu tinha, mesmo tremendo, com os nervos à flor da pele, eu tentei parecer calmo. — Eu ouvi falar em: ao lado do local queimado! — na mesma hora associei com o galpão que a máfia Strondda colocou fogo, mas decidi tentar ligar para Katy de novo. Quando atendeu eu perdi a paciência e logo comecei a gritar, mas quando o maledetto falou que contou aquilo na frente da Katy, eu perdi completamente a linha de raciocínio, virei as costas, procurando o máximo de armas que eu poderia encontrar. — Calma, Peter! O que aconteceu? — Alex apareceu,
CAPÍTULO 141 Peter Marino Dirigi feito louco, conhecia aquele lugar, já havia ido até lá algumas vezes. Recentemente soube que foi fechado, mas era um bordel de classe mais alta. Atravessei o gramado e parei em frente do portão, pensando em como entraria sem ser visto, quando encontrei uma pulseira no chão, era da Katy, havia a letra “K”, no centro dela. De repente, vi um homem abaixado e de boné do outro lado do portão, assim que engatilhei a arma, ele me apontou também, rapidamente reconheci o seu rosto. — El Chapo? — ele sorriu se levantando. — Você foi rápido! Acabei de ver levarem a sua mulher, e já está aqui. — E, o que faz aqui? Não estava viajando? — Estou investigando esse homem para o Don... o mesmo que carregou a Katy. — Maledettos! Vou acabar com todos eles! — apontei a arma para estourar o cadeado. — Não faça isso! Estão em muitos, está vendo quantos carros? Chegaram todos agora, se entrarmos correremos riscos. O D