CAPÍTULO 116 Laura Strondda Não consigo tirar da minha cabeça essa história de tentarem levar a minha mãe, tem algo a ver comigo e vou ficar maluca se não descobrir. — Laura! — Tony me chamou, antes que eu entrasse no carro. — Sim. — Não durma tarde, hoje... aposto que não quer se atrasar no seu primeiro dia de trabalho! — franzi a sobrancelha. — Sério? Posso trabalhar? — Ah não ser que tenha algum compromisso interessante, ou queira arrumar algo em casa? — o danado me provocou. — Eu já organizei aquela casa muito bem, Don! Vou tirar o tempo livre para investigar, essa história está muito estranha! — Não. Descanse por hoje, Laura! — Tony lembrou. — Amore mio, seu irmão já tomou providências, venha! Vamos descansar! — Alex me chamou de dentro do carro. — Está bem! — abracei o Antony e entrei no carro. . Em casa aproveitei para ligar para a Katy, porém não me atendeu. Enviei mensagem e ela respondeu mais tarde: “Estou be
CAPÍTULO 117 Salvatore . Quando puxei Maria de dentro do carro que estava, vi que ficou muito assustada. — Você está bem? — Parece que a minha dívida voltou com tudo. É a segunda vez que me livra da morte. — estendi a mão para que ela segurasse. Ela esticou a mão, então eu mesmo a puxei, mas notei como estava gelada e trêmula. — Quem eram eles? — a conduzi até meu carro. Abri a porta e vi seus olhos assustados, tão abertos que tive vontade de tentar ajudar... mas, mas como? — Vai trocar a dívida por mais perguntas? — até a sua boca tremia. — Não, é apenas curiosidade. O meu pedido é que venha comigo, te manterei segura. — ela negou, movendo a cabeça. — Nenhum lugar é totalmente seguro, talvez o meu momento tenha chegado. Não perca seu tempo comigo... — me aproximei dela, tirando aquele negócio esquisito que ela usava, mas quando fechou os olhos e se reprimiu, percebi como ficou com mais medo, estava visivelmente trêmula. — Se não quer tira
CAPÍTULO 118 Alexander Caruso — Não tem nenhuma missão, hoje? — Laura me perguntou, já um pouco entediada, já havia trocado de roupa duas vezes, nessa manhã. — Não. — Caramba... — Ainda bem que hoje é o dia em que combinei com o Luigi de ficar com a boate. — puxei o molho de chaves na gaveta e seus olhos se iluminaram. — Uau! Ele ainda não voltou de viagem. — Não tem problema, combinado é combinado. — Parece que alguém da família dele está doente, vai demorar um pouco para ele voltar. — Que demore bastante... — sussurrei. — Oi? — Nada, disse que comprei uma roupa branca pra você, só que essa mostra muito mais do que a outra, não terá nenhuma câmera lá, poderemos ficar a vontade. Estou com o sistema de monitoramento à minha disposição, consigo ligar e desligar câmeras, não há risco! — Ah, é? — subiu de joelhos na cama, com aquele olhar sensual que me enlouquece. — Senhora Caruso, deixe para me enlouquecer dep
CAPÍTULO 119 Narrativa da autora Alex enfim, realizou o seu desejo, esteve com Laura na boate, só pra ele, era um desejo que sentiu desde o dia em que a viu pela primeira vez. O dia foi longo, e depois de tudo isso, conseguiram voltar para a casa e ficarem mais à vontade, já que voltaram a morar sozinhos. Laura foi aceita no trabalho que tanto sonhou, valorizada por sua família e pela máfia Strondda, mas jamais poderia voltar a dançar no poli-dance, então Alex mandou colocar um, naquele quarto mais escondido, onde estiveram algumas vezes. El Chapo passou mais tempo do que planejou na viagem, sua mãe estava doente, e ele ficou um tempo com ela. Embora a sua viagem, não tenha sido apenas para isso, mas esse não é um assunto para agora. . Alex encontrou na Laura, muito mais do que ele sonhou. Se casou com ela, imaginando que apenas a faria pagar pela morte do seu pai, mas percebeu que além de estar equivocado quanto a ela, seu pai estava longe de merecer
CAPÍTULO 120 Katylleen Caruso Nervosa é muito pouco para expressar o que estava sentindo. Quando adentrei naquela pequena igreja, senti falta da minha mãe, olhei para o lugar vazio do lado esquerdo, que era onde certamente estaria, e tentei sorrir para o homem tão bonito ao meu lado, que segurava no meu braço... Alex, o meu querido irmão que me deu um beijo e me entregou ao Peter, que hoje parecia mais sério que o comum. Notei que Laura cochichou com o Alex, mas logo voltei a olhar para o altar, porém a mão fria do Peter me fez olhá-lo por um momento, me trazendo um pouco de receio, “porque ele parecia tão nervoso?“ O meu corpo todo ficou ainda mais trêmulo, comecei a suar frio. Peter não me dirigiu a palavra, não olhou pra mim, me senti perdida. Ele só repetiu as palavras que eram obrigatórias para a cerimônia, mas suas palavras eram duras, frias... Quando terminou, esperei por um beijo “daqueles”, mas Peter me beijou muito diferente. Se não o tivess
CAPÍTULO 121 Katy Caruso Marino — Então vista-se! — me jogou a camiseta que ele tinha pego pra ele e tive vontade de matá-lo. — Que tipo de homem rejeita sua esposa assim? Na primeira noite? — Não rejeitei, só escolhi o que é melhor pra você! — Não sabe o que é melhor pra mim, porquê não perguntou! Não me conhece e não conversa comigo. Por isso eu digo que não sabe! — Tem razão! — fiquei surpresa, ele havia entendido — Mas “me” conheço. Joguei a camiseta com força sobre ele, e virei as costas. Fui até o outro quarto e vesti a camisola vermelha, a mais sexy que tinha, a mais curta. Troquei de calcinha e voltei lá. Ele ficou olhando, eu poderia jurar que estava se perguntando porque eu voltei, mas o problema é dele, se disse que ficaria eu ficaria. — Vou dormir porquê estou muito cansada. Mas a gente ainda vai conversar, amanhã. Não esquece que para recebermos a herança eu preciso carregar um bebê na barriga e só dormir na mesma cama, não faz fi
CAPÍTULO 122 Peter Marino Como posso sentir tantas coisas diferentes por uma mesma, mulher? No mesmo instante em que quero beijá-la e trazê-la para perto, parece que a minha mente a rejeita. A ajeitei no meu colo por um momento, Katy é minha agora, acredito que eu possa deixá-la aqui e tentar tocá-la. — Eu não quero falar disso... — estiquei a minha mão sobre o rosto dela; eu queria tocar, sentir a sua pele, mas a minha mente não permitia. — O problema não é comigo? Ou é? — Não. — ela me olhou e colocou a minha mão sobre o seu rosto, mas tirei como se tivesse recebido um choque, lembranças do meu passado atingiram a minha mente. — Então, você se afastou porque poderia me bater como bate nas puttanas? — Não exatamente. — Então o quê? — tirou o chinelo e reparei no seu pé... ela tem um pé lindo, acho que é o único lugar que sinto que posso tocar tranquilamente. — Peter? — voltou a perguntar, mas eu não tinha essa resposta.
CAPÍTULO 123 Katylleen Caruso Seria uma mentirosa se dissesse que os tapas não doeram, mas Peter está escondendo algo de mim, e é nítido como isso lhe causa dor, então não posso pressionar tanto, também extrapolei hoje. Ele aceitou ficar comigo, optei por uma roupa dele, nada sensual, precisava acalmar aquele homem, e na verdade gostei bastante de ficar ali com ele, também não tive muito carinho na vida, principalmente masculino, sempre fui vigiada pelos homens do meu pai. Depois de um tempo ali, eu encontrei a sua boca, olhei de perto, e vi que ele me viu olhar. — Porque antes do casamento você me beijava, e eu sentia meu corpo esquentar? Agora não me beija mais. — Porque na minha mente era um ato proibido, então beijar se tornava diferente, eu sabia que aquilo não iria te machucar. — encostei meus lábios no dele. — Se eu te proibir de me tocar, você me beija daquele jeito? — perguntei um pouco envergonhada, mas ele chegou mais perto. — Vai me