CAPÍTULO 196 Laura Strondda Eu fico ótima quando preciso intervir em assuntos como esse. Assumi a posição, olhei para todos os lados, e o pior é que não vi a Fabiana. — ESPALHAM-SE! — vi que todas as mulheres assumiram posturas diferentes e em questão de segundos abri um compartimento secreto, jogando armas de grande calibre e pistolas mais simples. — Sério que isso foi acontecer justo na minha despedida de solteira? — Débora reclamou, mas a animei: — Essa será a parte mais divertida da noite! Aproveita pra treinar, já que Luigi te ensinou! — ela olhou para a arma na sua mão e assentiu, assumindo postura de mafiosa. — Eu não vou esperar que entrem, estão demorando demais! — Rebeca reclamou, saiu correndo na frente, com uma arma em cada mão, e lhe dei cobertura, com certeza cobrirá a entrada e a saída. Quando fui atrás dela, vi que todas as mulheres vieram na sequência, e ao ver um homem que não era um gogoboy atravessando de um corredor para outro
CAPÍTULO 197 Débora Andrade — Alex parece tranquilo, bem diferente do Luigi que ficou me olhando feio... — comentei com a Laura, quando entramos no carro. — Amiga, eles veem tudo, sabem que não fizemos nada demais. Agora vamos apenas dançar e beber, os gogoboys já foram, fica tranquila. Sem contar que o Alex sabe que depois vou querer agradá-lo... — Laura falou com o olhar diferente, nem perguntei qual era a forma. A mulherada estava animada em voltar. Logo a música foi ligada e a festa voltou ao normal, precisei de uma bebida para relaxar. Vi que a Laura entrou em uma das portas e fiquei curiosa, fui atrás para saber se haviam notícias da Elinete. Bati na porta, e como não abriu, eu mesma abri. Laura estava no celular, esperei que terminasse e parecia já saber o que eu esperava. — Alex já capturou aquela idiota! — Nossa, Luigi pegou a Gleice, mas Elinete havia sumido do mapa. Ele já tinha me dito que ela apareceria, só não pensei que seria
CAPÍTULO 198 Luigi / El Chapo Eu guardei a minha vingança para a lua de mel, Débora não perde por esperar. Depois da festa de casamento, onde me emocionei por estar casando com alguém tão especial quanto ela, era o nosso momento, meu momento de liberar a raiva que passei, vendo-a naquela cadeira, e aqueles dois gogoboys tão perto. — Pra onde vamos? — É surpresa, xuxuzinho! — olhou animada, e lhe dei um sorriso torto. Escolhi um dos hotéis mais bonitos de Roma, inclusive o mais discreto. Logo na entrada, tirei uma venda do bolso, e com um sorriso safado, exigi: — Precisa tapar os olhos! — Nossa... assim fico mais curiosa! — coloquei a venda nela e amarrei bem, antes de levá-la até o elevador. Meus homens trouxeram as malas, e assim que deixaram no quarto, tranquei a porta. — Já posso tirar? — colocou as mãos, mas segurei. — Nem pensar! Hoje você vai me deixar tirar o vestido e vai deitar na cama. — O que está apr
CAPÍTULO 199 Narrativa da autora O tempo passou para nossos personagens, e podemos dizer que hoje, é um dia muito importante para Peter Marino... a inauguração da: Fundação Helen Marino - Projeto de apoio à mulher. Peter passou por muitos processos, a maioria deles, dolorosos, mas conseguiu superar. Ele teve o apoio incondicional da Katy, que se entregou de corpo e alma nesse relacionamento, e apostou todas as cartas nele. A terapia com a doutora Márcia, também lhe trouxe muitas vitórias, o ajudaram a ver as coisas como deveriam ser vistas, e principalmente, superar traumas e dores que ele guardava, apelidando de “demônios”, que na verdade, eram apenas feridas, que precisavam cicatrizar. . — Katy, a sua barriga cresceu, está tão linda! — Peter abraçou a esposa com carinho, momentos antes de abrirem as portas da Fundação. — Está sim... já está preparado para saber o sexo? Também é hoje, estou ansiosa para saber. — Não sei se estou mais
CAPÍTULO 200 Epílogo Eu como autora dessa obra, fico muito feliz com o rumo que cada romance tomou. É sempre difícil pra mim, encerrar um livro, porque vivo as alegrias, sofro as derrotas e amo as descobertas. Porém, assim como começou, precisava ter um final, e estou aqui hoje para lhes contar como ficaram os nossos personagens, depois de tudo o que relatei. Pessoas sofreram, mas conseguiram evoluir, mas tivemos pessoas que erraram, e sem mudanças, morreram no erro. Laura e Alex, encontraram o caminho da sua felicidade, cada um do seu jeito, conseguiram encontrar no outro, uma forma linda de ser feliz. Sei que deixei o livro longo, mas não consegui não contar as histórias secundárias. Katy foi uma personagem que surgiu na história e que achei bastante interessante. É uma leitora minha, do meu grupo de leitura que amou o Alex incondicionalmente desde que a história começou. Enquanto todas o crucificaram por ser tão lerdo, ela era louca por ele. Coloquei ela na história
CAPÍTULO 1 Laura Strondda — Pronta? — ouço aquela voz vindo do meu lado direito e sorrio para minha cunhada, Fabiana. — Eu não tenho medo! No fundo, meu pai e meu irmão, me deixaram dar a palavra final, e aceitei com boa vontade esse acordo. Alexander Caruso é um bom homem, vem de família muito honrada que segue melhor do que a gente, muitos princípios. A máfia da Sicília tem regras rígidas. — me expressei, apertando os dedos e estralando para acalmar os nervos. — Isso na teoria, né? — Rebeca, irmã da Fabiana mencionou enquanto verificava as unhas. — Vamos, é melhor não atrasar! — Fabiana gargalhou ao dizer, então apenas sorri e segui com ela até o carro. Jamais quis um casamento arranjado, mas Alexander é tão prestativo e bom, que me fez pensar que isso não seria tão complicado como dizem. Quando chegamos, a igreja já estava lotada. Alex estava no altar me esperando, e senti um frio na espinha ao perceber que ele estava muito mais sério do que o norm
CAPÍTULO 2 Com facilidade ergui aquele vestido branco, coloquei a perna direita à frente, puxei a minha menor faca, daquele impecável espartilho que eu mesma fiz à mão. Aquela pequena faca que jurei para mim mesma que não precisaria usar, porque confiei no Alex, coloquei apenas por hábito ali… “Guardaria assim que estivesse segura, seria apenas uma lembrança”. — Idiota... fui uma idiota. Lancei com destreza a faca, ao olhar naqueles olhos traidores que agora eu desejei fechar. — PUTTANA DEL DIAVOLO! — sorri ironicamente ao ouvi-lo gritar ao fugir do meu “perfeito arremesso” — pelo menos, seria... se ele não fosse bom o suficiente para escapar quando viu o meu brinquedinho voando lindamente. Seu corpo mudou de lugar em milésimos de segundos. — Hoje é seu dia de sorte! Nunca deixo as minhas belezinhas separadas! — falei com sarcasmo ao olhar para a faca. — Maledetta! — resmungou. Eu deveria estar muito irritada, mas o semblante desesperador do Alex ao perceber que não era o dono da
CAPÍTULO 03 Alexander Caruso“Merda! Mil vezes merda! Eu só precisava ter esperado até amanhã, mas não... perdi a paciência e entreguei o jogo, hoje!“ — Meti chutes naquela porta para ir atrás dela, não me lembrava que havia deixado tudo tão fortificado aqui, levei alguns segundos a mais do que planejei para colocar a baixo, então vi meu primo Peter chegando assim que derrubei. — Não me diga que deixou ela escapar? — logo perguntou de olhos arregalados. — Como iria imaginar que essa maledetta era tão boa, nisso? Se no dia que a sequestrei ela parecia uma gatinha com medo? — respondi enquanto abri o cofre do quarto e peguei outra arma. — Claro, demos medicação para ela dormir, ninguém reage com aquilo! — ele disse enquanto saíamos andando por toda a casa atrás dela. Fiquei em silêncio, pois sei melhor que ninguém, de tudo o que havia acontecido naquele sequestro quando estávamos de casamento arranjado, onde os Russos foram apenas usados como laranjas, e usei aquilo para conseguir