A sogra

CAPÍTULO 188

Débora Andrade

Revirei os olhos e fiquei o tempo todo disfarçando, olhando pela janela, mexendo no celular, sentada na minha banquete macia, que sempre fica encostada na parede.

Luigi ficava me encarando o tempo todo, mas me fingi de morta para não deitar na cama com ele, que estava sem roupa nenhuma, parecendo um Deus, esticado na cama.

— Eu não vou morder... — enfim se pronunciou. — Caso queira deitar aqui, está quente.

— Você me deixou chateada, sabe muito bem. — O olhei mexendo os ombros.

— Vem aqui que eu te acalmo. — estreitei os olhos.

— Safado, estou ótima aqui. — o ouvi respirar fundo, e então deitou de lado.

O tempo passou, comecei a bocejar, então me assustei ao ouví-lo novamente:

— Seu pai é um homem bom, pra você? — estranhei a pergunta, me virei pra ele.

— Sim, meu pai foi pai e mãe pra mim e minhas irmãs. — falei brevemente, esse assunto me emociona, então voltei a olhar pra janela.

— Sua mãe...

— N
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