Estou aqui...

Antes que eu pudesse responder ou processar suas palavras, ele levantou-se e deixou o quarto, fechando a porta atrás de si.

Enquanto as mulheres me ajudavam a me recompor, uma sensação inesperada de vulnerabilidade me invadiu. Era estranho permitir que alguém cuidasse de mim, mesmo que apenas por uma noite. Mas ali, naquele momento, não havia mais espaço para resistir.

O banho quente trouxe um alívio momentâneo, e a comida que me trouxeram ajudou a acalmar meu estômago e minha mente. Enquanto me recostava na cama, com a exaustão me vencendo novamente, a última coisa que me veio à mente foram as palavras de Carlos.

“Estou aqui.”

Por mais que eu me recusasse a admitir, parte de mim queria acreditar nele.

A noite avançava, e o casarão permanecia mergulhado em um silêncio quase absoluto. Por volta das duas da manhã, ouvi o som suave da porta se abrindo. Carlos entrou no quarto, com passos cuidadosos, como se não quisesse me acordar.

Mas eu já estava meio desperta, sentindo uma mistura de
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