CAPÍTULO 81 Noah (Um mês depois).. - Para de andar de um lado para o outro, Noah! Vai furar o chão! - meu irmão Andrew, tentava me acalmar, mas depois que o Wesley me contou o aperto que passou no casamento dele, eu quase pirei, e fiquei com muitas coisas na cabeça. - Será que a minha vespa não desistiu? - perguntei, ansioso. - Não! Ela está chegando, a Mel já me avisou! Relaxa, cara... O teu sogro é um filho da mãe, acho que não te quer como genro. Aonde já se viu, ficar contando coisa ruim - falou o engraçadinho do Andrew, o meu irmão. - Deixa de ser besta! O Wes me adora, que eu sei! O problema é a minha vespa que não chega nunca! - resmunguei nervoso. Ajeitei melhor a gravata, quando ouvi a música da entrada dela. A igreja estava cheia, todos ficavam olhando pra mim, mas ao ouvir a música, todos viraram para trás, para receber a mulher mais linda de todas, que vinha entrando pelo tapete vermelho, com um vestido branco, bem justo, todo bordado com pedras, mostrando b
CAPÍTULO 82 Kayla Taylor . Noah me puxou para o colo dele, de pernas abertas, uma para cada lado. Com as duas mãos, me pegou pela cintura, enquanto nos beijávamos com volúpia. A barriga ainda não ocupa tanto espaço, cinco meses, mas a nossa bebê está grande, a médica falou que está crescendo rápido. As nossas carícias se intensificaram, ele tocava em todo o meu corpo, e diferente do que eu pensei, Noah arrancou a minha cinta liga em questão de segundos, até me levantei para facilitar, e ele terminou de tirar. Me pegou no colo, e me levou até a cama. - Só um pouquinho, que acho que o nosso pedido já deve estar chegando! - piscou pra mim, e foi até a porta, a abriu, e fiquei animada com o que vi... uma bandeja com champanhe, e muitos morangos, e ao lado um recipiente com chocolate derretido. - Uau! Enfim vou saber como funciona o truque com os morangos! - comentei, e ele sorriu, com o seu belo jeito de cafajeste sedutor. - Combinado é combinado! Vou te mostrar o que eu s
CAPÍTULO 83 Noah Davis. Passamos por momentos maravilhosos em Las Vegas. Eu e a Kayla fomos passear em todos os pontos turísticos que haviam e fossem possíveis, aproveitamos as noites e os dias que tivemos a dois, sozinhos naquele hotel, não tivemos ninguém nos incomodando, nem nos chamando, e nem muito menos nos impedindo de fazer o barulho que queríamos, nem mesmo os morangos, pois comemos todos. O truque dos morangos é um pouco antigo, mas não é algo assim tão importante, para mim prefiro ter a minha mulher demonstrando que me quer, e não segurando algo só para ela, guardando uma sensação que gosto de saber que provoco nela, só para a brincadeira ficar interessante, não... comigo não é assim. Há muito tempo eu vinha sonhando com o dia em que a Kayla aceitasse se casar comigo, e viesse morar na minha casa. Não sou rico como a família dela, e nem posso oferecer tudo que ela merecia nesse momento. Mas já havia se tornado um sonho pra mim, ver ela junto comigo na minha cas
Epílogo . O parto da pequena Manu, foi tudo bem. A Terapeuta levou a Kayla até o hospital e ela já berrava de dor, mas o médico disse que ainda não era o momento. Então ela acabou voltando para casa naquele dia. A pequena Manuela acabou nascendo de cesariana, pois o corpo da Kayla não tinha estrutura suficiente para o parto da garotinha. Aquela Kayla Taylor do começo da história, ficou para trás. Hoje, Kayla é uma mulher completamente diferente, uma mãe responsável e que ainda trabalha meio período com o seu marido na filial que eles cuidam da empresa em Boston. Uma mulher segura de si, que não se preocupa que uma comida mudará o que ela é, e não deixa que qualquer coisa que ela ouça, mude a sua opinião sobre as coisas, ou sobre isso em sua vida, e hoje vive de uma forma muito diferente, graças a ajuda que teve da família e do Noah. Ela não precisa mais fazer terapia, mais de vez em quando se senta para conversar com a sua terapeuta como uma amiga, e isso já é o suficiente.
CAPÍTULO 1 Wesley Taylor Acordei atrasado novamente. Mas, sinceramente, a culpa não era minha, era dela. "Louise". São quatro anos acordando no meio da noite, suando frio, com a voz dela ecoando nos meus sonhos. Quatro anos sendo perturbado por aquele sorriso que um dia achei que era só meu. Essa feiticeira não precisa estar aqui para bagunçar minha vida. Ela faz isso perfeitamente mesmo à distância, mesmo depois de tanto tempo. Eu sei que deveria seguir em frente, deixar o passado no passado, mas quem consegue dormir em paz quando os próprios sonhos se tornaram território inimigo? Me arrumei às pressas, pegando a pasta, o celular e a chave do Porsche. No escritório, a secretária logo apareceu. Aquela oferecida nem me deixa sentar, já vem se jogando para cima de mim. Não que eu não goste, pelo contrário... adoro! Mas não sou do tipo que sai com funcionárias, ainda mais tendo tanta mulher por aí, que é só estalar os dedos e já estão na minha cama. Prefiro evitar proble
CAPÍTULO 2 Wesley Taylor — Quem é Louise? — Pergunta meu amigo Douglas ao entrar na sala. — Meu primo, arrumou uma assistente pra me ajudar. Eu fiquei até animado, achei que resolveria meus problemas, mas... — Mais...? — Douglas arqueia as sobrancelhas, gesticulando para que eu continue. — A assistente é a Louise! A Lou, aliás! Sabe muito bem quem ela é. E também sabe de tudo o que aquela diaba aprontou comigo! — sinto o estresse subir só de lembrar. — Você continua com uma queda por ela, hein? Aposto! — Douglas me provoca descaradamente. — Queda? Claro que não! Só não aceito que me façam de idiota, e ela fez. Foi só eu baixar a guarda, e pronto, aproveitou da situação. — Sei... Então o melhor é esquecer, né? — diz, enquanto continua a girar na cadeira, divertido. — Já esqueci! Agora, vou trabalhar e mais tarde a gente se diverte — falo, tentando encerrar o assunto. — Também vou. Até mais! — ele se levanta e sai. Douglas foi embora, e eu tento focar no trabalho.
Capítulo 3 Louise Gomez Nasci e cresci em La Plata, na Argentina. É um lugar bonito, cheio de lembranças, mas muitas delas eu preferiria esquecer. Embora minha família esteja por perto, sempre sonhei em morar em outro país, longe de tudo que me mantém ancorada ao passado. Quero uma vida nova, em uma cidade movimentada, cercada de arranha-céus, onde o ritmo agitado das ruas me faça sentir viva. Aos 24 anos, sou uma mulher com um sonho — e algumas cicatrizes que prefiro não mencionar. Atualmente, moro com minha irmã Mayara e sua família. Comecei a trabalhar como ajudante de limpeza na casa dela, mas, com muito esforço, consegui ingressar na faculdade. Trabalhava na casa e até na roça para pagar metade da mensalidade, pois consegui uma bolsa. Foi uma fase corrida da minha vida, dividir o tempo entre o trabalho e os estudos enquanto ainda ajudava meu pai a cuidar da minha mãe, que enfrentava um câncer. Ricardo, meu cunhado e chefe, foi um grande apoio. Quando soube que
CAPÍTULO 4 Louise Gomez (No dia seguinte) — Bom... eu preciso ir — Digo ao me despedir. — O motorista vai te levar até o aeroporto. Já conversei com a equipe, e lá você terá o seu próprio motorista e funcionários para cuidarem da casa. Um deles irá te buscar no aeroporto de Boston — explica Ricardo. — Tia, você vai voltar? — pergunta Melissa, com seus olhinhos curiosos. — Claro, querida. A tia vai trabalhar lá, mas os passeios ainda serão aqui. Logo eu venho visitar vocês, ou então, seus pais te levam para lá. O que você acha? Ela bate as mãozinhas, feliz. — Eu quero viajar, mamãe! — Claro, lindinha. Logo iremos visitar a tia Lou — May responde com um sorriso. . Conforme o Ricardo havia dito, o motorista veio me buscar; nem precisei esperar muito no aeroporto. Enquanto observava as pessoas e o tráfego, avistei um carro preto, com a placa que o Ricardo havia me enviado. Era um carrão. O motorista desceu para abrir a porta, e parecia já saber quem