Capítulo 276

Chegando ao bar Crista do Mar, depois de se banhar e comer, Maximiliano se juntou a todos os amigos, para comemorarem que aguardaria o processo em liberdade. Eram unânimes em desejar que permanecesse livre após o julgamento.

Superada a alegria por estarem reunidos, deixaram a conversa seguir para o incêndio da cabana. Lucas, em contato com um bombeiro que compareceu ao local, informou que seria aberta investigação, mas, de antemão, tudo indicava se tratar de incêndio criminoso.

— Sei quem foi — Maximiliano disse cruzando os braços, o olhar sombrio ao pensar em sua cabana em chamas.

— Todos nós sabemos, mas provar será difícil — Beto comentou coçando o queixo. — Embora tenhamos um meio para, enfim, obter um pouco de justiça pelo que estão te fazendo há anos.

Maximiliano buscou com os olhos o outro amigo antes de receber a explicação para o otimismo.

Em resposta Beto indicou Gabriel, dando a ele a palavra.

— Existe um testamento, feito pelo Nicolas Orleans, em que ele deixa uma pequena
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