capítulo 5
Tudo ficou escuro quando aquele deus demônio me pegou, e num piscar de olhos eu estava em um lugar diferente, com um ar diferente, com um cheiro diferente, tudo estava escuro eu não conseguia ver nada mas ainda sentia as mãos do vampiro em volta da minha cintura. Foi estranho e familiar ao mesmo tempo, esse toque parecia certo mas eu estar aqui era completamente contrário a tudo que minha mente humana poderia conseguir registrar e processar, que em um piscar de olhos nos estavamos na faculdade sobre ataque num completo caos e no outro neste lugar sendo pressionada contra alguém que eu deveria supostamente temer, mas por algum motivo aquilo não me assustava, então minha mente processou e eu sabia que esse poderia ser o último suspiro da minha vida. - Quem é você? o que você vai fazer comigo? por.... por que? - eu estava entrando em pânico então comecei a chorar e a me debater tentando lutar contra suas mãos. -Me leva de volta por favor, eu não quero morrer, me solta. Me deixa ir, por favor - eu chorei mais ainda, me debati com mais força tentando tudo para me soltar mas nada acontecia. - Fica quieta, você vai se machucar - aquela voz me fez gritar mais alto ainda, não havia conforto aí, eu estava sendo sequestrada. Não, eu fui sequestrada e era isso, seria meu fim. - Me solta, me soltaaaa - eu gritei mais alto ainda sentido minha cabeça explodir instantaneamente, meus pulmões apertando com o esforço, e então eu senti alguma coisa vindo de dentro pedindo para ser libertada, forte e duro, frio e sedento, quanto eu mais gritava mais aquilo crescia dentro de mim. Parecia que meus ouvidos estavam prestes a explodir eu conseguia sentir mais doque deveria, isso não estava certo. O vampiro me soltou assim que sentiu que eu estava tendo um colapso, e eu corri sem pensar, sem olhar...só corri tentando decipar tudo que estava sentindo, tentando fugir dos ruídos e dessa sensação crescente dentro de mim, mas então tão rápido quanto eu corri eu colidi com uma parede e tudo ficou em um silêncio gigante e eu adormeci e me senti grata por fugir para o mundo dos sonhos. Vozes, eu escutava vozes e aquilo me incomodava- Ela é minha....minha noiva a que tanto esperei. - calma, você vai acorda-la irmão - eu escutava mas no momento em que eu tentei fazer um esforço para abrir os olhos meu mundo girou e eu apaguei mais uma vez. Eu acordei me sentindo cansada, com sede como se tivesse dormido uma eternidade, e perguntei porque meu quarto parecia tão escuro, porque meu corpo estava tão pesado e porque meu despertador não tocou?. Procurei pelo meu celular ainda de olhos fechados, mas me lembrei que o perdi e então as memórias voltaram com força total e eu abri meus olhos arregalados só para me deparar com a dura realidade. Está não era a minha casa, este não era o meu quarto eu fui sequestrada. Saltei da cama o mais rápido que pude tentado estudar onde estava. Estava escuro e não dava para ver nada, mas também não senti nenhuma presença então eu tateei, procurei as janelas e as abri só para me deparar com um céu negro e estrelado, o céu mais lindo que já vi em toda minha vida, um céu sobrenatural uma lua brilhava e me encantava, e então eu senti um ronronar vindo de mim e me assustei com aquilo mas pensei que fosse coisa da minha cabeça louca.... - Você...- eu me virei abruptamente quando escutei uma voz feminina, doce e suave e então um arroma invadiu meus sentidos e eu senti profundamente aquilo e foi estranho, um arroma diferente, um perfume doce mais ao mesmo tempo amarga mas ela me lembrou a primavera. - Quem esta aí? Quem é você?? - eu perguntei assustada. - Eu sou, Tasmina - então a luz foi acesa e eu pude ver, ela tinha uma beleza sobrenatural, exalava a poder e delicadeza ao mesmo tempo, suas vestes eram lindas, um vestido simples preto elegante mas lindo, eu acho que nada naquele corpo não ficaria lindo, aquelas curvas eram sobrenaturalmente majestosas. - Você....oque você é? - perguntei ansiosa e desconfortável - Porque eu estou aqui? - Primeiro você deveria se apresentar, que tal boas maneiras? não ensinam isso na terra? - eu congelei, como assim na terra?.... - E segundo você deveria tomar um banho, se alimentar e depois eu responderei as suas perguntas. - ela olhou para o meu corpo e então eu senti, um odor em mim, diferente, forte e um pouco desconfortável. - Eu....onde fica o banheiro?- perguntei incomodada - Por aqui - ela falou e começou a se mover para eu segui-la, e o banheiro ficava numa porta que eu não notei estar ali, como notaria tudo aqui era de um tom escuro. As paredes, os móveis, a decoração e até a porta era tudo num tom de preto profundo e me fazia lembrar dele, do vampiro que me sequestrou. - Aqui, você pode usar o chuveiro ou a banheira, sinta-se a vontade, eu vou buscar umas roupas para você e vou trazer alguma coisa para você se alimentar. Então ela se foi me deixando sozinha, eu estudei o ambiente e era tudo tão lindo, apesar de ser tudo num tom de preto ainda assim era lindo e sofisticado, com um ar de riqueza e realeza. Tirei minhas roupas e me lavei o mais rápido possível no chuveiro tentando tirar aquele cheiro horrível de mim. Quando sai enrolada em uma toalha encontrei Tasmina sentada mexendo no celular e quando ela me olhou, me estudou antes de falar alguma coisa, me estudou com curiosidade, me olhou dos pés a cabeça como se estivesse procurando por alguma coisa e então ela falou. - Aqui, vai servir em você - me entregou um vestido preto, será que preto era uma cor obrigatória por aqui. - Obrigada - falei pegando o vestido e voltando para o banheiro para me vestir. Quando voltei ela estava com uma bandeja com um suco, umas frutas e um sanduíche. Eu me sentei e notei o quão eu estava faminta quando comecei a devorar o sanduíche, comi em silêncio enquanto isso ela me observava, me estudando. - Como eu disse, eu sou Tasmina e você está em Dacian, lar dos dacianos que fica no plano mistigars. - ela falou e eu achava que ela estava maluca ou algo assim, onde fica isso?? - Onde fica isso? - perguntei-lhe - Em mistigars, como eu falei - ela respondeu meio irritada. - Aah.....- respondi. - Eu sou Tasmina, e sou um ser .....hummm....- falou ela tocando o queixo como se estivesse pensando no que falar - digamos que místico? acho eu. E o porquê de você estar aqui não é uma pergunta que deveria ser destinada a mim, criança. Eu abri minha boca pronta para perguntar a quem eu deveria perguntar isso mas no mesmo instante uma figura apareceu do nada e eu pulei em choque assusta, e me encostei no canto mais distante daquele Ser de olhos vermelhos.....capítulo 6 THERON EASTWOOD Vampiros Criaturas da noite, das trevas. Criaturas que veneram a noite pois é quando elas se elevam, os Dacian no entanto ao contrário do que todos pensam também se elevam ao sol. Dacian evoluiu e com essa evolução criaram poções que os permitem sair ao sol. Eu sou o rei de Dacian, o temido vampiro das trevas, rei da crueldade e da escuridão, o temido ceifador, congelei na minha imortalidade aos trinta anos e a minha aparência permanece a mesma desde então, eu sou antigo, tão antigo quanto o próprio mundo sobrenatural. Cada vampiro busca sua Noiva, sua esposa eterna, e caminha como os mortos vivos até que ele a encontre e eu esperei pela minha por séculos... Lá estava ela, minha noiva linda como a noite, deslumbrante como a lua e tão assustada que meu coração recém despertado doía por ela, clamava por ela e me puxava para consola-la em meus braços. - Não tema humana - falei temeroso pois ela deu um salto visivelmente assustada, muito assustada quando
capítulo 7 Minha noiva olhava para mim como se eu tivesse duas cabeças, o cérebro ainda humano lutando para entender oque eu acabei de dizer, e eu estava ansioso para saber oque ela pensava, se ela aceitaria, me rejeitaria. Nunca...eu nunca aceitaria um não, eu ansiei muito por isso e os deuses sangrentos me trouxeram ela. Minha, minha por direito e pra reivindicar, minhas presas se alongaram, meus olhos ficando vermelhos sob o seu olhar e minhas presas, deuses doíam tanto. porque ela não falava nada? já estamos assim faz cinco minutos e eu sou um rei e não estou acostumado que me façam esperar. - Você entendeu Humana? - perguntei esperando que ela falasse, mas ela abriu a boca e fechou, tentou de novo e fracassou e essa foi a gota de água eu risquei e fiquei diante dela. Minha imponente altura sobre ela. Tentou fugir de mim e ir para o outro lado da cama mas eu a peguei pelo tornozelo e puxei-a para mim, um arrepio percorreu meu corpo com aquele simples toque e eu vibrei com
capítulo 8 Depois daquele dia torturante não voltei para vela isso estava me matando, meu peito doía minha mente estava ficando turva, meus pensamentos desconexos. Não durmo faz dois dias eu sinto o cheiro dela em todos os lugares, acho que ficou gravado na minha mente, aqui estou eu numa reunião importantíssima do conselho, mas não consigo me concentrar em nada, meus olhos estão vermelhos o tempo todo, indicando a minha furia crescente e o meu pavio curto. Todos estão tentando me evitar, evitar minha furia mas a idiota da minha irmã que também faz parte do conselho parece não entender isso, entrou na sala com um cheiro, o cheiro da minha noiva, forte nela como se elas tivessem ficado muito, muito tempo juntas e isso só fez minha raiva explodir e eu não pensei, parti a mesa num só golpe e minhas garras cresceram grandes, longas e fatais. Ninguém ousou respirar, todos ficaram quietos sem se mexer esperando o meu próximo passo. - Porque você cheira como se tivesse se esfregad
capítulo 9 LENNY Acordei me sentindo leve, bem e com a sensação de estar em casa. Está tão bom aqui que não quero que essa sensação acabe então me agarro a isso e sinto mãos firmes me apertando, abro meus olhos assustada só para encontrar um peito sólido frio e musculoso, minha boca abriu em um O de admiração e surpresa. Minhas mãos coçam para fazer carinho naquele peito maravilhoso. Levantei a cabeça para ver quem era o dono desse peito, só para encontrar ele, o rei vampiro que me chamava de noiva e dizia que eu era dele. Eu deveria estar em pânico, deveria fugir, mas eu não queria, meu corpo se sentia tão bem, minha alma estava em paz e eu acho que essa foi a melhor noite de toda minha vida. Eu o apreciei enquanto ele dormia. Ele era lindo, parecia uma pessoa normal dormindo, eu sorri em admiração e por um impulso levantei minha mão e toquei seu rosto com as costas dos dedos. Senti uma sensação eléctrica percorrer meu corpo com aquele toque, e um gemido saiu da minha
capítulo 10 Eu queria mais, eu precisava de mais, sem pensar eu colidi meus lábios nos dele, sentido o sangue que escorria dele na minha boca, tornando o beijo mais delicioso do que já era. Ele me pegou pelas pernas e eu pulei para colocá-las em volta de sua cintura, e me colar a ele. Eu o beijei, Ele me beijou e foi mais intenso que na cama mais cedo, esse beijo era o beijo, um beijo sedento. Eu queria mais e senti que nunca poderia me cansar de querer mais daquele beijo. Ele tirou a boca da minha e eu choraminguei com aquela perda, só para então sentir ele beijar meu queixo, minhas bochechas todo o meu resto, e percorreu com a boca todo o caminho até o meu pescoço, eu gemi e me esfreguei em seus quadris sentido ele duro, muito duro e eu amei aquilo. Ele gemeu de volta em apreciação, saiu da parede se virou e me colocou contra a parede, me apertando e esfregando seus quadris nos meus, foi majestoso sentir o calor se acumulando ali. Então sem aviso eu inclinei a cabeça dando
capítulo 11 Fiquei chocada com oque ele disse. Eu? noiva vampira, ri sem graça. Como eu poderia ser uma vampira, pensei mas então me lembrei do que eu fiz mais cedo e então a ficha caiu. Como eu poderia tê-lo mordido sem presas? Como eu poderia ter adorado tanto o gosto daquele sangue escorrendo pela minha boca se eu não fosse uma... uma vampira? Fiquei chocada com essa revelação. - Como isso é possível, céus? - perguntei para mim mesma em voz alta - Eu, uma vampira? - Sim noiva - ele respondeu sorrindo como se orgulhasse daquilo. - Como ? - perguntei tentando entender. - você sempre foi uma vampira, na verdade você é bem mais que isso! - Oque você quer dizer com bem mais doque isso, Treham? - falei seu nome pela primeira vez e vi o choque em seus olhos e eu arregalhei os meus, não acredito que o chamei pelo nome. - Aaah bela noiva, me chame de novo pelo nome, preciso ouvir mais uma vez dessa sua boca linda! - Falou se aproximando, segurou minha nuca com uma mão
capítulo 1 LENNY Eu sou Lenny Denner e minha vida é tão chata que chega a doer, tenho 21 anos e estou no último ano da faculdade de direito. Bem o que me fez cursar isso? sinceramente eu já não faço ideia mas de uma coisa eu tenho certeza, sou uma mulher super frustrada sexualmente, por que? será que é porque todas as vezes que eu tentei transar com um garoto uma força idiota e sobrenatural me fazia sempre desistir como se aquilo estivesse errado, como se a pessoa fosse errada, por isso eu sou a virgem esquisita e gostosa da faculdade, a que todos conhecem pela sua beleza peculiar e pelo seu corpo espetacular que até chega a ser comparado com a de uma atriz de cinema ou modelo sei lá, é oque dizem por ai mas oque ninguém entendi é o porquê da gostosa nunca conseguir chegar nos finalmente. Bom é sexta feira então hoje a Celly e a Oly decidiram me levar obrigatoriamente a uma festa na casa de um desses caras da faculdade, onde supostamente irei conseguir perder minha virgindade
capítulo 2 Eu não conseguiria esconder o terror nos meus olhos mesmo que quisesse, o que diabos estava acontecendo? eu ouvi gritos e depois em menos de um minuto a porta sendo arrancada e ali estava um homem. Homem não seria a palavra certa para descrever àquilo. Um deus grego. Um anjo caído. Um demônio. Minha mente corria a mil por horas tentando processar oque estava acontecendo. Então o Homem deus grego anjo caído demônio, como minha mente decidiu chamá-lo jogou a porta para dentro me fazendo voltar a mim e então eu percebi que estava em potencial perigo, então me afastei na cama tentando ficar o mais longe possível e então para piorar a situação o outro gostoso que a pouco tempo estava entre minhas pernas pareceu começar a crescer, como isso era possível, será que o medo estava me fazendo ver coisas? - Esse é um território proibido para sua espécie - falou olhando para o intruso. Espécie? território? que merda esse cara está falando. O intruso não respondeu simplesmente me e