Vampiros na faculdade

capítulo 4

Acordei num sobressalto, atordoada e sentido que aquilo não foi um sonho mas uma memória bem gravada em meu cérebro, na minha alma, no meu sangue e na minha pele.

Fiquei assustada e então me lembrei, lembrei das últimas palavras e agora aquelas palavras ecoavam na minha cabeça como uma doce verdade "eu vou te encontrar Noiva" simples assim, ele vai me encontrar? como ? eram as perguntas que não me deixavam em paz, mesmo quando levantei da cama e vi que já eram oito da manhã e minha primeira aula começaria as nove e eu ainda nem sequer tinha tomado um banho, então sai correndo, minha mente a mil e as perguntas pairando na minha mente, me torturando como se fosse uma penitencia.

De banho tomado, cabelo feito com minha bolsa, desci para a cozinha correndo para tomar um café rápido e talvez comer uma maçã e ir para a aula pois já era segunda feira, o tempo passou voando nem sei como o domingo passou tão rápido assim, mas aqui estava eu pronta para mais um dia de aula, tomei meu café e levei uma maçã para comer enquanto pegava um táxi para a faculdade, eu e minha mãe só tinhamos um carro, acho que não há necessidade de ter dois carros em casa, um era o bastante e Celly tinha um carro só dela então ela fazia a gentileza de ser minha motorista particular e a de Oly também é claro.

Cheguei na faculdade atrasada e quando entrei a professora Yolanda já estava me fuzilando com os olhos dela cheios de venenos, agora com todo esse dilema de vampiros e lobos eu achava que ela não era normal, olhando bem agora ela tinha uma beleza peculiar, um físico espectacular e no primeiro dia que eu a vi e ela se apresentou, a primeira palavra que me veio a cabeça foi deusa. Não tinha como negar, ela era linda, tão linda que parecia sobrenatural e por algum motivo ela não foi muito com a minha cara.

Oly me olhou com aquela cara de reprovação quando passei por ela e me sentei no meio entre ela e Celly que estava mexendo no celular como sempre ao invés de prestar atenção nas matérias. Suspirei e tentei prestar atenção no que a professora Yolanda dizia mas tudo nela me fazia lembrar daquela maldita noite, e aqueles malditos olhos vermelhos sangue.

As aulas finalmente terminaram mas eu tive que ficar na turma recebendo algumas instruções do professor Anthony enquanto isso as meninas me esperariam no estacionamento mas eu acabei demorando mais do que deveria, eu era a representante da turma, uma das melhores estudantes daquela turma e daquele ano, eu estava discutindo a possibilidade de um estágio em alguns escritórios mais renomados pois me dariam uma melhor chance no mercado como profissional de direito e advogada.

Me despedi do professor Anthony e comecei descendo as escadas para sair da faculdade e encontrar as meninas no estacionamento. Quando sai no pátio da universidade senti um arrepio e o ar mudou, o clima e tudo, o céu escureceu e ao meu lado estava o Ben nosso colega de turma ele comentou despreocupado.

-Olha isso Lenny, não acha estranho? o céu mudou, que bizarro, acho que vai cair uma tempestade, é melhor correr.

-Acho que vai mesmo - respondi mas me sentindo inquieta.

No momento em que eu finalmente decidi parar de encarar o céu e me virei pra ir ao estacionamento, eu o vi, bem na minha frente. O Liam com cara de zangado, com olhos brilhantes dourados e bem atrás dele vários outros com mesma aparência e então ele se aproximou.

- Lenny - falou com escárnio e eu não entendi porque.

- Oi....Liam, finalmente sei seu nome - falei com um sorriso forçado - O que você está fazendo aqui?? - perguntei mas ao invés de uma resposta ele rosnou alto e fez as pessoas ao nosso redor olharem com desconfiança e um pouco de pânico também, e eu também entrei em pânico.

- Eu....eu vou embora agora, acho que você não veio por minha causa então tchau.

Quando me virei para ir embora ele segurou meu braço, com firmeza, e apertou tanto que eu senti como se ele fosse quebrar e então uma lágrima escorreu e eu olhei para ele com uma suplica para que me largasse e me deixasse ir.

- Me solta por favor, está me machucando. - e ele apertou mais ainda e eu quis gritar de dor mas então, o céu escureceu mais ainda e figuras de preto começaram a surgir.

De uma forma sobrenatural todos pararam e olharam para o céu e todos entraram em pânico porque eram vampiros e como todos sabiam? porquê eles desciam com graça flutuando do céu mas com os olhos e os dentes a mostra, pessoas gritavam e corriam com medo procurando abrigo para a horda de vampiros e eu queria fazer o mesmo. Fugir. Me esconder, e esquecer tudo isso.

Então eu senti o aperto de Liam afrouxar e quando virei meu rosto para ele eu vi a descrença, pavor e a surpresa por ver vampiros se mostrando a luz do dia.

- O que vem a ser isso? - ele perguntou para mim gesticulando para a horda e eu não sabia oque responder.

Então ele me soltou e eu saí correndo quando no mesmo instante uma guerra entre os vampiros e os lobisomem começava, eu voltei para dentro da faculdade para buscar abrigo.

A polícia foi chamada e chegou em pouco tempo e começou a disparar em ambas as espécies e eu observava me perguntando se o homem de olhos vermelhos também estaria nessa guerra e se estivesse talvez fosse morto e acabasse com os meus problemas.

Mas eu estava muito enganada, muito inocente e ignorante a tudo, quando senti uma presença bem atrás de mim e ouvi os alunos gritando e fugindo, e quando me virei, meu mundo congelou.

Olhos vermelhos, lábios vermelhos, rosto pálido mas bonito como a noite de luar, ele é exactamente como nós meus sonhos, cabelos pretos. Homem tão alto que para conseguir Olhar seu rosto eu tinha que inclinar muito a cabeça, acho que ele tem quase dois metros e eu 1.60, o corpo masculino chamou minha atenção, veias em suas mãos e pescoço me deixaram com cede.

Ele vestia um terno preto elegante que dizia o quanto ele era rico, imponente e importante, e ele abriu um sorriso aquele sorriso dos meus sonhos e mais uma vez recriando o sonho eu dei um passo para trás, e o sorriso dele morreu enquanto ele dava um passo para frente e eu dava outro para trás e então ele grunhiu e me puxou pela cintura e mais uma vez o tempo, o espaço, minha consciência, meu corpo e tudo mais se derreteu e eu só conseguia sentir o quão certo era aquele toque.

- Oi noiva, eu falei que ia te encontrar.

E então num piscar de olhos eu fui levada.......

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