capítulo 1
LENNY Eu sou Lenny Denner e minha vida é tão chata que chega a doer, tenho 21 anos e estou no último ano da faculdade de direito. Bem o que me fez cursar isso? sinceramente eu já não faço ideia mas de uma coisa eu tenho certeza, sou uma mulher super frustrada sexualmente, por que? será que é porque todas as vezes que eu tentei transar com um garoto uma força idiota e sobrenatural me fazia sempre desistir como se aquilo estivesse errado, como se a pessoa fosse errada, por isso eu sou a virgem esquisita e gostosa da faculdade, a que todos conhecem pela sua beleza peculiar e pelo seu corpo espetacular que até chega a ser comparado com a de uma atriz de cinema ou modelo sei lá, é oque dizem por ai mas oque ninguém entendi é o porquê da gostosa nunca conseguir chegar nos finalmente. Bom é sexta feira então hoje a Celly e a Oly decidiram me levar obrigatoriamente a uma festa na casa de um desses caras da faculdade, onde supostamente irei conseguir perder minha virgindade com um cara gostoso que por sinal é também um dos garotos que moram na casa onde vai acontecer a festa. São oito horas da noite e nós combinamos de nos encontrar exactamente agora na frente do Parque que fica perto da localização da casa dos caras mas não vejo nenhuma delas aqui, só um monte de gente idiota andando e se pegando, foi quando meu telefone tocou e eu vi na tela que era a Celly, então atendi. -"oi sua idiota, onde vocês estão?" falei sem paciência -"oi pra você também, estamos aqui bem atrás de você tentando chamar sua atenção a uns cinco minutos, olha para trás sua maluca " olhei e lá estavam elas como sempre, vestidas como umas putas. Como se eu também não estivesse vestida assim. Caminhei até onde elas estavam e olhei para elas com meu olhar de julgamento como sempre e elas sorriram e caminhamos para a casa onde aconteceria a festa. Antes mesmo de elas mostrarem a casa eu já sabia onde era, impossível não saber, a casa estava cheia. Uma casa grande com dois andares em um bairro meio chique e meio isolado como se quase ninguém morasse ali, era assustador mas ainda assim a casa estava cheia de gente praticamente universitários, entramos e a música explodiu nos nossos ouvidos. Oly que era a mais certinha do grupo se aproximou e agarrou o meu braço como quem tentava se defender da música e como se fosse um passe de mágica o namorado dela o idiota do Sammy apareceu e simplesmente sequestrou ela, então só me restou a Celly que seria a minha condenação. -Celly vamos pegar uma bebida na cozinha- falei gritando perto dos ouvidos dela para que ela pudesse me ouvir, ela estava digitando uma mensagem no celular então só acenou como resposta e me puxou para a cozinha. - Nossa duvido que tenha algo decente de verdade para beber aqui- disse Celly olhando para os caras na cozinha bêbedo bebidas baratas- vem comigo. seguimos pela multidão e subimos as escadas então entramos em um escritório meio escuro onde a música estava mais baixa e lá estavam eles, sombrios, vestidos de preto, lindos e com um corpo de dar água na boca, os caras mais gostosos que eu já vi, sentados em poltronas rodeados de umas oito mulheres que pareciam ser garotas universitárias atraídas pelos imponentes corpos altos e musculosos sentados ali. Então sem mais nem menos Celly me puxou com força quando notou que eu fiquei parada admirando aqueles homens. - Oi Daren - Ela disse para um dos caras e sem mais se sentou no colo dele - Essa é a Lenny de quem eu falei. - Então você é a Lenny de quem ela tanto falou - o outro cara quem perguntou, me olhando de cima para baixo e franzindo o nariz como quem fareja alguma coisa. Eu achei bizarro mas então abri um sorriso e me apresentei. -Sim, eu sou a Lenny e você é?.... - Falei olhando para ele com cara de quem não está interessada, mas nossa, que cara gato e estranho. - senta aqui Lenny - ele falou apontando para a poltrona de dois lugares onde ele estava sentado, eu me aproximei relutante mas então me sentei um pouco tímida, e então sem aviso ele se aproximou e colocou o rosto no meu pescoço como se estivesse sentindo o meu cheiro e eu congelei e ao mesmo tempo me senti estranha como se aquilo fosse um gesto muito íntimo e invasivo mas ao mesmo tempo excitante, na verdade aquele homem era excitante. - Você cheira tão bem- Ele falou no meu ouvido e minha nossa. Um arrepio desceu pelo meu corpo directamente para minha doce e frustrada vagina que agora estava meio acordada com esse gesto sexual - Você quer...que a gente vá para um lugar mais privado - Falou sem rodeios como se sentisse minha excitação. -Aah....eu não sei - Olhei para minha amiga que agora estava de costas para mim sentada com as duas pernas uma de cada lado do corpo do Daren - Eu acho que... ta vamos - Falei não querendo parecer uma estraga prazeres, literalmente. Segui o cara que eu nem sabia sequer o nome, então achei melhor perguntar. - Você tem um nome ou algo assim? - Perguntei num tom de brincadeira, mas ele só olhou para mim com o canto do olho e deu um sorriso, um sorriso meio perigoso. - Saber meu nome muda alguma coisa, Lenny? - Respondeu, uma pergunta com outra pergunta, eu franzi minha testa pra mostras meu descontentamento mas quando ia responder.... - Aqui - abriu uma porta e me fez entrar, fechando e trancando em seguida e aquilo fez soar um alarmisinho ou uma grande e enorme bandeira vermelha na minha cabeça, sem perder tempo entrei mandei minha localização para minha mãe em tempo real. - Hummm... você - Tentei falar mais antes mesmo de começar ele me puxou pela cintura e fez nossos lábios colidirem, no início foi um choque mas depois foi diferente, excitante no momento em que eu queria dizer doce, o beijo mudou para algo mais e se tornou azedo reivindicador, selvagem e então eu me vi deitada na cama, eu nem notei que ele nos moveu mas lá estamos nos. Ele tirou os lábios da minha boca me permitindo respirar por uns segundos e logo explorou meu pescoço com aquela boca divina e eu me senti nas nuvens, arrepios de excitação percorreram meu corpo explodindo no meio entre minhas pernas. Ele continuo beijando acariciando e quando achei que não poderia ficar melhor ele ficou entre minhas pernas e pressionou seu corpo no meu, voltou sua boca na minha e esfregou seus quadris nos meus e nossa eu senti uma fricção tão gostosa que quase me fez gozar. Senti o tamanho monstruoso mas não me assustou, fiquei mais molhada com aquela descoberta. A boca na minha era tão gloriosa, esse com certeza é o melhor beijo, e o melhor momento quente que eu já vivi e com certeza hoje essa vagina deixa de ser virgem. Ele subiu sua mão direita na minha blusa percorrendo um caminho dentro tocando minha pele me fazendo arrepiar com aquele simples toque eu gemi na sua boca e então eu escutei oque deveria ser um gemido sair dele como um rosnado e me deixou perplexa e louca de luxúria. A mão finalmente chegou aos meus seios. Ele beliscou meu mamilo me fazendo esquecer tudo e todas as coisas, eu só queria que aquela dor gostosa entre minhas pernas sumisse então eu me esfreguei nele e mais rosnados dele vieram. Ele olhou para mim como um aviso e eu amei o jeito como ele me olhou feroz, sexy, como se estivesse se controlando pra não me foder duro naquele exacto momento sem perder nem mais um segundo. E então a música parou e os gritos de terror começaram e ele se levantou tão rápido e de uma forma sobrenatural e seus olhos pareceram mudar para algo selvagem e ele me olhou e olhou para a porta e sem aviso ela foi arrancada das dobradiças e eu fiquei aterrorizada com oque vi...capítulo 2 Eu não conseguiria esconder o terror nos meus olhos mesmo que quisesse, o que diabos estava acontecendo? eu ouvi gritos e depois em menos de um minuto a porta sendo arrancada e ali estava um homem. Homem não seria a palavra certa para descrever àquilo. Um deus grego. Um anjo caído. Um demônio. Minha mente corria a mil por horas tentando processar oque estava acontecendo. Então o Homem deus grego anjo caído demônio, como minha mente decidiu chamá-lo jogou a porta para dentro me fazendo voltar a mim e então eu percebi que estava em potencial perigo, então me afastei na cama tentando ficar o mais longe possível e então para piorar a situação o outro gostoso que a pouco tempo estava entre minhas pernas pareceu começar a crescer, como isso era possível, será que o medo estava me fazendo ver coisas? - Esse é um território proibido para sua espécie - falou olhando para o intruso. Espécie? território? que merda esse cara está falando. O intruso não respondeu simplesmente me e
capítulo 3 Já era de madrugada quando minhas amigas foram embora e minha mãe estava de plantão naquele dia, então eu estava sozinha com meus pensamentos para remoer meu pequeno cérebro e me atormentar. Tentei dormir mas quando fechava meus olhos tudo que via eram os olhos daquele homem, vermelho sangue, oque me fazia lembrar um vampiro, mas vampiros não existem, é um mito que as pessoas contam de gerações em gerações, oque me faz lembrar os sons que ele fazia, os sons de Liam me faziam lembrar um lobo. Lobo? meu deus...oque eu estou pensando, esquece isso Lenny essas coisas não existem, e então aqueles sons e aquela força bruta e sobrenatural oque seria aquilo? uma voz na minha cabeça falou e eu sinceramente quis muito esquecer, mas minha mente trabalhava tentando entender oque diabos tinha acontecido ontem, espera hoje já é domingo, nossa eu realmente precisava dormir. Então como toque de magica minha mente desligou e eu finalmente cai num sono, um sono profundo demais para o m
capítulo 4 Acordei num sobressalto, atordoada e sentido que aquilo não foi um sonho mas uma memória bem gravada em meu cérebro, na minha alma, no meu sangue e na minha pele. Fiquei assustada e então me lembrei, lembrei das últimas palavras e agora aquelas palavras ecoavam na minha cabeça como uma doce verdade "eu vou te encontrar Noiva" simples assim, ele vai me encontrar? como ? eram as perguntas que não me deixavam em paz, mesmo quando levantei da cama e vi que já eram oito da manhã e minha primeira aula começaria as nove e eu ainda nem sequer tinha tomado um banho, então sai correndo, minha mente a mil e as perguntas pairando na minha mente, me torturando como se fosse uma penitencia. De banho tomado, cabelo feito com minha bolsa, desci para a cozinha correndo para tomar um café rápido e talvez comer uma maçã e ir para a aula pois já era segunda feira, o tempo passou voando nem sei como o domingo passou tão rápido assim, mas aqui estava eu pronta para mais um dia de aula, tom
capítulo 5 Tudo ficou escuro quando aquele deus demônio me pegou, e num piscar de olhos eu estava em um lugar diferente, com um ar diferente, com um cheiro diferente, tudo estava escuro eu não conseguia ver nada mas ainda sentia as mãos do vampiro em volta da minha cintura. Foi estranho e familiar ao mesmo tempo, esse toque parecia certo mas eu estar aqui era completamente contrário a tudo que minha mente humana poderia conseguir registrar e processar, que em um piscar de olhos nos estavamos na faculdade sobre ataque num completo caos e no outro neste lugar sendo pressionada contra alguém que eu deveria supostamente temer, mas por algum motivo aquilo não me assustava, então minha mente processou e eu sabia que esse poderia ser o último suspiro da minha vida. - Quem é você? o que você vai fazer comigo? por.... por que? - eu estava entrando em pânico então comecei a chorar e a me debater tentando lutar contra suas mãos. -Me leva de volta por favor, eu não quero morrer, me solta. M
capítulo 6 THERON EASTWOOD Vampiros Criaturas da noite, das trevas. Criaturas que veneram a noite pois é quando elas se elevam, os Dacian no entanto ao contrário do que todos pensam também se elevam ao sol. Dacian evoluiu e com essa evolução criaram poções que os permitem sair ao sol. Eu sou o rei de Dacian, o temido vampiro das trevas, rei da crueldade e da escuridão, o temido ceifador, congelei na minha imortalidade aos trinta anos e a minha aparência permanece a mesma desde então, eu sou antigo, tão antigo quanto o próprio mundo sobrenatural. Cada vampiro busca sua Noiva, sua esposa eterna, e caminha como os mortos vivos até que ele a encontre e eu esperei pela minha por séculos... Lá estava ela, minha noiva linda como a noite, deslumbrante como a lua e tão assustada que meu coração recém despertado doía por ela, clamava por ela e me puxava para consola-la em meus braços. - Não tema humana - falei temeroso pois ela deu um salto visivelmente assustada, muito assustada quando
capítulo 7 Minha noiva olhava para mim como se eu tivesse duas cabeças, o cérebro ainda humano lutando para entender oque eu acabei de dizer, e eu estava ansioso para saber oque ela pensava, se ela aceitaria, me rejeitaria. Nunca...eu nunca aceitaria um não, eu ansiei muito por isso e os deuses sangrentos me trouxeram ela. Minha, minha por direito e pra reivindicar, minhas presas se alongaram, meus olhos ficando vermelhos sob o seu olhar e minhas presas, deuses doíam tanto. porque ela não falava nada? já estamos assim faz cinco minutos e eu sou um rei e não estou acostumado que me façam esperar. - Você entendeu Humana? - perguntei esperando que ela falasse, mas ela abriu a boca e fechou, tentou de novo e fracassou e essa foi a gota de água eu risquei e fiquei diante dela. Minha imponente altura sobre ela. Tentou fugir de mim e ir para o outro lado da cama mas eu a peguei pelo tornozelo e puxei-a para mim, um arrepio percorreu meu corpo com aquele simples toque e eu vibrei com
capítulo 8 Depois daquele dia torturante não voltei para vela isso estava me matando, meu peito doía minha mente estava ficando turva, meus pensamentos desconexos. Não durmo faz dois dias eu sinto o cheiro dela em todos os lugares, acho que ficou gravado na minha mente, aqui estou eu numa reunião importantíssima do conselho, mas não consigo me concentrar em nada, meus olhos estão vermelhos o tempo todo, indicando a minha furia crescente e o meu pavio curto. Todos estão tentando me evitar, evitar minha furia mas a idiota da minha irmã que também faz parte do conselho parece não entender isso, entrou na sala com um cheiro, o cheiro da minha noiva, forte nela como se elas tivessem ficado muito, muito tempo juntas e isso só fez minha raiva explodir e eu não pensei, parti a mesa num só golpe e minhas garras cresceram grandes, longas e fatais. Ninguém ousou respirar, todos ficaram quietos sem se mexer esperando o meu próximo passo. - Porque você cheira como se tivesse se esfregad
capítulo 9 LENNY Acordei me sentindo leve, bem e com a sensação de estar em casa. Está tão bom aqui que não quero que essa sensação acabe então me agarro a isso e sinto mãos firmes me apertando, abro meus olhos assustada só para encontrar um peito sólido frio e musculoso, minha boca abriu em um O de admiração e surpresa. Minhas mãos coçam para fazer carinho naquele peito maravilhoso. Levantei a cabeça para ver quem era o dono desse peito, só para encontrar ele, o rei vampiro que me chamava de noiva e dizia que eu era dele. Eu deveria estar em pânico, deveria fugir, mas eu não queria, meu corpo se sentia tão bem, minha alma estava em paz e eu acho que essa foi a melhor noite de toda minha vida. Eu o apreciei enquanto ele dormia. Ele era lindo, parecia uma pessoa normal dormindo, eu sorri em admiração e por um impulso levantei minha mão e toquei seu rosto com as costas dos dedos. Senti uma sensação eléctrica percorrer meu corpo com aquele toque, e um gemido saiu da minha