Suporte...
O edifício era gigantesco, luxuoso e quase completamente espelhado, passamos pela portaria e notei como meu padrinho cumprimentava educadamente todos os funcionários por quem passava, mesmo os de baixo escalão. Fiquei impressionado, sempre tive uma imagem muito “fixa” do meu padrinho como um executivo rígido e em momento nenhum imaginei que seria tão “amigável”.

– Que cara é essa? – ele questionou voltando seus olhos castanhos-claros em minha direção, parecia ter percebido o que eu estava pensando. – Tenho tanta cara de mau assim?

– Não. Quero dizer... – gaguejei sem conseguir colocar meus pensamentos em palavras corretas, apenas me enrolando ainda mais. – ‘Tô’ ciente de que não faz o menor sentido…

– Não tenho motivos para os destratar... – explicou pensativo enquanto apertava os botões do elevador. – E aliás, eu já estive nessa posição, seria muita hipocrisia da minha parte.

– Que? – indaguei surpreso, desde que me entendia por gente, meu padrinho era executivo daquela empresa.

– Faz
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