Lupita
'Eu vi, gostei, serviu comprei.''
Esse é meu lema.
Mais uma vez acordei cedo, sabia que tinha um compromisso naquele dia. Eu devia tomar um banho e ir ao shopping conferir os lançamentos das bolsas de coro que eram as minhas favorita. Papai tinha viajado hoje pela madrugada e havia deixado o cartão corporativo black comigo. Um cartão que ele dizia que era igual o amor que ele sentia por mim, Era totalmente sem limites. Eu sou ninguém nada mais e nada menos que conhecida como jovem Lupita de Santos. Cabelos longos negros bem lisos, pele bronzeada e olhos claros. Sobrancelhas bem feitas de micropigmentação. Ah sim, e meus cílios que eu tinha que fazer a manutenção. Eu me olhava no espelho e via minha beleza. Costumava sempre ser bastante vaidosa, tudo o que eu gostava eu tinha. Sempre foi assim. Namorados? Nunca precisei, meu pai me dava tudo, eu não perdia tempo com algo tão superfluo como o ''amor''
Um banho na minha banheira de espuma, e agora eu saia de pele limpinha e hidratada. Passando meu perfume caro e me vesti, com os cabelos soltos e com uma calça Jeans de marca italiana, e uma camisa azul ciganinha que mostrava bem meus ombros. Claro, eu estava bem naquele dia, e feliz iria ficar quando chegasse no shopping.
Alastor, meu motorista particular me levou, foi cerca de vinte e cinco minutos. ódio daquele caminho. A minha sorte que o ar condicionado do carro. Eu olhava todo movimento pela janela. — Me perguntava se esse pessoal pegava esse trânsito todo dia para trabalhar — deveria ter uma lei onde não devesse existir esse trânsito todo.
Depois de um bom tempo — e eu quase cair adormecida no carro — Alastor me chamou gentilmente. Eu sorri para ele.ao despertar.
— Já chegamos ao shopping. — Diz ele em um tom gentil.
— Obrigada Alastor — falo com animação e um sorriso nos lábios.
Com uma GUCCI em mãos e um cartão black sem limites dentro, nada me abalaria. Eu já tinha meu destino, ver as bolsas com lançamento de couro legitimos.
Eu estava caminhando com calma, quando de repente vejo a figura dele. Aquele homem alto, charmoso. Porém irritante. Gael, esse era seu nome. Vê-lo tão cedo no shopping parecia até castigo. Porém eu sabia que ele era um homem rico, um magnata. Não tinha mais o que fazer? Abaixei bem a cabeça e fui caminhando direto para a loja, assim não tinha que vê-lo, e se ele me visse seria de longe.
Tantas bolsas, a vitrine tinha bolsas em promoção. Mas claro não era dessas que eu comprava. jamais, eu sempre preferia as mais caras, promoção era uma palavra de pecado para mim, afinal eu sempre poderia ter o melhor. Eu já era conhecida na loja, e tinha uma vendedora favorita.
— Cintía, eu quero ver os novos lançamentos. Meu pai terá novos eventos e eu quero ir com a melhor bolsa. — Falava em um tom calmo e gentil.
— Claro, temos diversos modelos. Temos a coleção nova que ainda nem saiu da caixa, pode adquirir antes de todas.
Aquilo me parecia interessante. Ter algo antes de todos. Meus olhos deviam estar brilhando diante da alegria!
A bolsa foi escolhida, junto com a carteira. Eram perfeitas. em um tom verde neutro com pequenos detalhes. Eu estava indo pagar a bolsa, e segurando a sacola qual ela estava. Quando coloquei minha senha e esperei a leitura da máquina, fiquei conversando com Cíntia.
— Você sempre compra todas as bolsas. Isso que eu chamo de meta de vida.
— É como uma terapia para mim, maldito o dia que chegar e eu não poder comprar uma nova Gucci.
Trocamos risos, e durante isso a moça do caixa me encarava.
— Senhora, lamento informar mas... — Ela deu um silêncio, que era constrangedor — seu cartão foi recusado.
Eu tinha alguns pesadelos, e aquele momento estava parecendo exatamente como um deles.
— Perdão?
— O cartão da senhora foi recusado.
Ela só podia estar de brincadeira, Dei algumas risadas e ela sorriu, aparentemente constrangida.
— Só pode está brincando..
— Então... — Ela olhou para Cíntia que foi dando a volta ao balcão, até chegar no caixa.
— Realmente dona Lupita, deu recusado.
— Só pode ser algum piada — Começo a gesticular — Esse é um cartão Black, corporativo sem limite.
— Lamento. Deve ter acontecido alguma coisa no banco, as vezes dá algum problema...
Cíntia tentava me consolar, mas isso era imperdoável, Como isso podia ter acontecido? Mordi meu lábio inferior e encarei a moça.
— Tudo bem, pode ter sido. Será que, não podem guardar a bolsa até eu resolver esse problema?
Como uma boa cliente, elas me trataarm bem, Afinal eu já havia gastado fortunas naquela loja.
— Algum problema?
Ergui a cabeça automaticamente para cima, revirando os olhos o maximo que eu podia ao ouvir a voz de Gael. Depois me virei de frente a ele, aquele homem alto de pele preta. Eu gostava dele, claro. Mas nunca consegui aceitar ele com minha mãe, ainda mais depois que ela chegou a falecer.
— Arg. — Grunhi.
— Tudo bem por aqui Lupita?
— Está sim. É só uma idiotice do banco que eu espero resolver assim que chegar em casa. cartão foi recusado, deve ter sido algum erro no sistema deles.
— Um cartão black não costuma ser recusado nem ter problemas. — Ele diz olhando para mim com atenção, e em seguida enfia as mãos no bolso direito, tirando a carteira e seu cartão black com uma faixa dourada. — Pode usar o meu.
— Sério?
— Claro. Fica como presente de aniversário.
''Queria um presente desse'' ouço em murmuros.
— Obrigada Gael, é muita gentileza sua. — Falo em um tom mais dócil pegando o cartão
Em seguida ele passa na maquina e me acompanha até fora.
— Aí, depois me fala o que aconteceu com o cartão do seu pai. Não é comum os cartões black darem problema assim do nada.
LupitaEu nunca pensei que uma tragédia como essa fosse me acontecer. Mas, tem uma explicação para isso.Não quer dizer que eu seja uma garota mimada e que só pense em comprar roupas. Mas, desde a morte da minha mãe após o nascimento de minha irmã caçula, fazer compras foi um meio que eu arranjei para me sentir bem e preencher um pouco o vazio de meu peito. Eu a amava, Ela era doce, gentil, amorosa. E seus abraços eram sempre calorosos. Eu era a melhor aluna da classe, a mais certinha, a que obedecia as regras pois fazer isso sempre fazia ela sorrir, e seu sorriso era reconfortante.Não conseguir comprar algo, era como se eu tivesse sido arrancada desse momento, Dessas lembranças pequenas e boas que eu tinha com ela, sobre fazer compras. Eu peguei no meu celular, e enviei mensagem para meu pai. Claro que tive um pouco de sensibilidade''Papai, está tudo bem com o senhor? Tenha um bom dia''A mensagem nem se quer chegou, ou seja: ele não estava nem com a internet do próprio celular lig
Era como se fosse um dos piores pesadelos possíveis. Meu pai estava desaparecido e eu detida naquela delegacia até aparecer um advogado. Mas eu não sabia o que fazer, no fim das contas eu só não estava sozinha pois a governanta estava comigo sempre zelando por mim. Tive que entregar meu celular para fazerem um tipo de investigação para verem se tinham pistas sobre o meu pai, porém eu não sabia o que fazer. Por ventura do destino A advogada conseguiu fazer com que eu saísse provando que eu não tinha nada haver com os esquemas criminosos de meu pai. Eu respirava fundo sem saber o que de fato fazer, levada para a cozinha da casa enquanto ainda podia ficar lá, nem tive vontade de fazer minha refeição.Claro que eu me sentia inferiorizada, nunca havia ido a uma delegacia, e agora todos achavam que eu também era uma criminosa, droga! Por que papai fez isso? Por qual razão ele teve que me expor tanto assim a esse ridículo. Agora, não demorou para que mais policiais e algum tipo de agente che
A sensação de perder um ente querido é estranha e dolorosa. Não tenho como descrever. É doloroso de mais a sensação de perder uma pessoa que é tão importante e presente em sua vida assim de uma hora para outra. É um pedaço da história da gente sendo apagado, arrancado como uma folha e amassado. ficando apenas nas lembranças tudo o que vivemos. todos os sorrisos que foram trocados, risadas, gargalhadas e lágrimas. Era estranho saber que nunca mais veria aquela pessoa em minha frente, que nunca mais sentiria o calor de sua pele. Talvez fosse egoísmo humano, pois já sabemos que a única coisa certa nessa vida é a mais bela e temida cruel morte.Abaixo daquele chuveiro, tomando um longo banho quente, Eu demorava na esperança que as águas daquela ducha tirassem de minha pele toda dor que eu estava sentindo. que as lágrimas em meus olhos pudessem parar e fazer com que minhas pálpebras inchadas parassem de arder.Já havia feito uma semana desde o velório. Poucas pessoas estiveram presente, me
Nunca tive ligações religiosas muito menos tabu. Na verdade, eu nunca tive curiosidade sobre sexo. Acho que por isso tive apenas dois namorados na minha adolescência - E nem foi um namoro duradouro — onde no máximo apenas acontecia bons amassos — mas eu nunca cheguei a fazer uma relação sexual, em si. nem de cara segurar em um... pau.Eu sentia vergonha, claro eu não admitia, mas sexo para mim era quase um tabu. Porém, só de não ter que aturar mais clientes irritantes, eu acharia essa saída mais justa.Quando cheguei em casa, eu já estava com o cartão da agência na bolsa. Mas, claro. Eu tinha que saber onde eu estava me enfiando, comecei a pensar se eles não iriam me traficar, ou coisa pior.Entretanto, pelo nome eu encontrei até mesmo um site, que era oficialmente para encontrar um Sugar Daddy, e só quase no rodapé tinha a opção de ''Leiloe sua V''Eu cliquei, fazendo tudo isso pelo celular tinha como preencher meus dados pessoais, ou chamar pelo WhatsApp e um agente viria até mim.D
Eu respirava profundamente.Céus! É agora! agora que irei perder minha virgindade.A caminhada para o cômodo era um pouco longa, três minutos de caminhada até chegar em um elevador, e então eu tinha um cartão que seria usado como chave. a Suzanna apareceu ao meu lado no quarto. Era um cômodo realmente de luxo, com um lustre no telhado, bem mobiliado. Uma cama King bem espaçosa com lençóis branco de ceda.— Ele é brasileiro. Fala sua língua. Não se preocupe, ele irá usar camisinha no sexo anal e vaginal. — A forma calma e formal com que ela falava me assustava de certo modo.— O que mais preciso saber?— Que sua virgindade pertence a ele, até que ele consuma as duas.''Consuma as duas''— Espera — Virei ligeiramente para ela — Ele pode não querer fazer tudo hoje a noite?— É o direito dele. e a senhorita só poderá pegar o dinheiro quando ele consumir os dois produtos que comprou. Então, seja sedutora o suficiente para que ele consuma tudo apenas nessa noite.— Certo eu vou ser sedutora
Com um lenço de ceda azul que foi tirado de seu bolso ele colocou envolta da minha cabeça após retirar a minha máscara, e lá estava eu a sua mercê. ele podia fazer o que bem entender comigo, e eu não podia reclamar. mas, eu queria aquilo, minha carne clamava por isso. Eu desejava que sua boca encostasse na minha boceta e quando isso finalmente aconteceu eu pude entender o significado do paraíso.Sua língua era ardilosa e sabia me tocar, parecia que me masturbar em sua frente era a maneira que ele encontrou para de alguma forma saber me satisfazer — devo ter sido uma ótima professora pois ele era um aluno perfeito — Sua língua era tão quente e úmida na forma que se comportava subindo e descendo contra minha intimidade, daquela forma eu não estava mais conseguindo controlar meu corpo e muito menos a reação que seu ato estava causando em mim.— Ahh — Eu gemia até ficar em sons mais agudos — Oh minha nossa!Ele estava gostando de me ouvir gemer, pois era incentivado, a ponto que se tornav
Eu nunca pensei que seria tratada de tal forma. A filha do poderoso empresário Lopes Santos, havia sido fodida como uma puta barata.Estava perdida nesse pensamento enquanto tomava um banho demorado e Suzanna estava a me aguardar no quarto, E eu lavava cada parte do meu corpo com lentidão. eu não me sentia suja, pelo contrário, era como se eu estivesse sido purificada. Ter sido tratada daquela forma por aquele homem, que gozou em minha cara e saiu sem se importar comigo, sem se importar de quem eu era filha, seu único interesse era me foder. Se satisfazer e ir embora. E não tinha medo.Era incrível, todos os rapazes que eu havia ficado temiam o nome de meu pai, temiam a minha família. Mas, pela primeira vez eu pude me sentir quase que normal - Exceto pela situação que era incomum, isso era fato. - e o banho me fez sentir melhor, e mais viva do que nunca.Eu lavei meu corpo, minhas partes íntimas, e ao caminhar comecei a sentir uma dor desconfortável. Com meu corpo envovlido em uma toa
Em toda minha vida, eu conquistei diversos prazeres, E tamb'm grandes conquistas.Vivian havia sido uma grande conquista em minha vida. Afinal, ela era a esposa do Lopes, e depois passou a ser minha. A primeira vez que dormimos juntos foi prazeroso tanto para mim e para ela, E eu me apaixonei. Embora nosso casamento tenha sido um negócio pois a familia dela era de traficantes de armas. Eu era apaixonado, E depois que enfiei meu pau no cu da filha dela, confesso ter gostado mas o sentimento de culpa veio quando tudo acabou, só suportei foder aquela garota por miseros dez minutos, Ela era carne da Vivian, do meu grande amor, e eu quase gozei dentro daquela garota.Arremata-la naquele leilão foi o melhor negócio que eu fiz, e respirei fundo agora no carro pensando nisso. Se eu não devia ter aproveitado e comido aquela boceta peludinha de uma vez, ela havia gozado na minha boca, na boca do padrasto qual ela tanto odeia, Droga, eu me tornei u cretino. Mas, não devia ficar me sentindo culpa