A gestação de um filho é algo bonito, porém sofrido.Você se compara a um ser divino de criação, capaz de criar uma vida dentro de si.Piores as dores.Criar é algo que pode ser belo e prazeroso. Mas a parte de por ao mundo…Eu desmaiei após dar à luz por um parto normal, foi um parto difícil, e eu já havia assinado algo que permitia uma laqueadura caso fosse algo que mostrasse risco a minha saúde. Então, depois disso eu só acordei…Para mim foi como um piscar de olhos, um vácuo no tempo se passou e eu sentia meu corpo extremamente dolorido, estava em um quarto, que aparentava ser apenas meu. Um tom azul suave que me fazia sentir uma calma enorme, fui piscando os olhos e fui identificando cada elemento em meu corpo. Olhei para meu braço esquerdo e estava com uma medicação intravenosa.Eu me sentia um pouco estranha, olhei para minha esquerda e vi uma parede azul clara quase branca com um berço, quase uma cúpula. algo assim e um bebê dentro. Olhei — Senhor Gael…Uma voz feminina me ch
O que é o amor?— Ow, calma meu bebê.O amor pode ser dito que é algo bom, carinhoso, bondoso. É incondicional.Eu acredito que estive com muito medo de ser mãe, e imagino que mães de famílias humildes devem se desdobrar para cuidar dos filhos, E eu era abençoada por ter dinheiro e um marido bem afortunado. Por mim o nome do bebê seria Yan, mas Gael queria Nicolas. Então ficou Yan Nicolas. Um nome sem combinar, mas ao menos ficou do jeito que ambos queríamos.Por conta da hemorragia, eu estava tomando medicação a base de ferro, comendo refogado de fígado e muitos, mas muito legumes e verduras. eu já estava me sentindo uma vaca. Pondo leite e comendo mais legumes que qualquer um.Porém, eu saí antes do planejado, achei que ficaria um mês em dieta dentro do hospital, mas com duas semanas eu e meu bebê já estávamos bem para sairmos. E confesso que estava desconfortável, meus seios pesados. meu corpo dolorido. Mas, Gael estava comigo do meu lado. pelo visto trabalhava de lá mesmo pelo c
Quando algumas pessoas tem filhos, pelo menos a mais humildes fazem o tão famoso chá de bebê. Mas, esse não é nosso caso. Não fizemos nem antes e muito menos depois que a criança nasceu. Agora vendo como ele era um pai presente, para nossos filhos — Adotei Renata como filha, ela ainda não sabe que não somos irmãs, mas eu sim. e ela estava feliz em ter uma figura feminina sempre por perto — meu marido Lord Black agora tinha quase tudo perfeito.Passaram-se meses, e estava tudo pronto para inauguração da minha loja física. Porém, mesmo depois de tudo pronto, eu ainda não havia ido lá pessoalmente, tinha sempre alguém de confiança por mim. Para resolver os ‘’b.o’’— Então, você deseja ir comigo escolher os móveis?Aquela pergunta me parecia estranha. nosso filho agora tinha seis meses. Eu ainda o amamentava, E mesmo meu Black sendo presente, nós deixamos de sair muito juntos.Eu chamava meu marido agora de ‘’Lord’’ ou ‘’Black’’ de forma carinhosa, no começo foi tudo muito quente. eu esp
A sensação de estar em casa era tão reconfortante, ainda mais depois de um beijo carinhoso daquele. Quando vi meu filho pôde saber o que era paz, eu ele sorriu ao me ver e estendeu os braços para mim que o abracei em meus braços.— Lidía, vá dá uma volta numa pracinha com a Renata e o Nicolas. por favor.Eu mal havia colocado o menino no meu colo e ele já estava declarando isso? Lídia, a babá era agora uma amiga da gente, não íntima mas sempre cuidava bem das crianças ao meu lado. Porém, eu não me sentia pronta para afastar assim meu filho de meus braços.— Espera. ele tem que mamar, eu tenho que dar banho e..— Só essa noite, não se preocupe que eles vão ficar bem.— Quando você decidiu isso? por mim. você não pode fazer isso.Ele colocou as mãos sobre meus ombros e começou a massagear.— Relaxa meu amor. só vamos ter um pouco de liberdade.A força leve que ele colocava em meus ombros, me fazia relaxar e aos poucos eu entendia a vontade dele: queria de verdade me livrar daquele peso.
Estrias na bunda, estrias na barriga. Meu corpo parecia um vaso antes, uma escultura. Mas agora, estava com tana celulite que meu eu de dois anos atrás sentiria vontade de morrer. Mas agora, eu sentia tanta vergonha que mal conseguia ficar a frente dele nua. Ah! Eu puxava o ar para dentro do peito enquanto ele beijava meu pescoço.— Gael, querido. Por favor, espere.Pude sentir, ele bufou de frustração e se afastou de mim.— O que foi, querida?Ele estava se esforçando para ser amável, eu não o julgo. o fiz esperar tanto.— Estou nervosa.Seu olhar de repente se tornou carinhoso e ele beijou meu rosto diversas vezes.— Não fique nervosa baby, eu te amo. E você me ama. Mas, me diga. uqer mesmo fazer? ou apenas aproveitarmos nosso tempo juntos?Aproveitar? Não. Eu queria ele, fazer amor com ele.— Eu quero isso, quero você.Ele se levantou da cama, por um instante achei que havia dito algo de errado, mas ele chega no armário segurando um tubo de plástico azul.— Vira de costas.Era lubr
Lupita'Eu vi, gostei, serviu comprei.''Esse é meu lema.Mais uma vez acordei cedo, sabia que tinha um compromisso naquele dia. Eu devia tomar um banho e ir ao shopping conferir os lançamentos das bolsas de coro que eram as minhas favorita. Papai tinha viajado hoje pela madrugada e havia deixado o cartão corporativo black comigo. Um cartão que ele dizia que era igual o amor que ele sentia por mim, Era totalmente sem limites. Eu sou ninguém nada mais e nada menos que conhecida como jovem Lupita de Santos. Cabelos longos negros bem lisos, pele bronzeada e olhos claros. Sobrancelhas bem feitas de micropigmentação. Ah sim, e meus cílios que eu tinha que fazer a manutenção. Eu me olhava no espelho e via minha beleza. Costumava sempre ser bastante vaidosa, tudo o que eu gostava eu tinha. Sempre foi assim. Namorados? Nunca precisei, meu pai me dava tudo, eu não perdia tempo com algo tão superfluo como o ''amor''Um banho na minha banheira de espuma, e agora eu saia de pele limpinha e hidrat
LupitaEu nunca pensei que uma tragédia como essa fosse me acontecer. Mas, tem uma explicação para isso.Não quer dizer que eu seja uma garota mimada e que só pense em comprar roupas. Mas, desde a morte da minha mãe após o nascimento de minha irmã caçula, fazer compras foi um meio que eu arranjei para me sentir bem e preencher um pouco o vazio de meu peito. Eu a amava, Ela era doce, gentil, amorosa. E seus abraços eram sempre calorosos. Eu era a melhor aluna da classe, a mais certinha, a que obedecia as regras pois fazer isso sempre fazia ela sorrir, e seu sorriso era reconfortante.Não conseguir comprar algo, era como se eu tivesse sido arrancada desse momento, Dessas lembranças pequenas e boas que eu tinha com ela, sobre fazer compras. Eu peguei no meu celular, e enviei mensagem para meu pai. Claro que tive um pouco de sensibilidade''Papai, está tudo bem com o senhor? Tenha um bom dia''A mensagem nem se quer chegou, ou seja: ele não estava nem com a internet do próprio celular lig
Era como se fosse um dos piores pesadelos possíveis. Meu pai estava desaparecido e eu detida naquela delegacia até aparecer um advogado. Mas eu não sabia o que fazer, no fim das contas eu só não estava sozinha pois a governanta estava comigo sempre zelando por mim. Tive que entregar meu celular para fazerem um tipo de investigação para verem se tinham pistas sobre o meu pai, porém eu não sabia o que fazer. Por ventura do destino A advogada conseguiu fazer com que eu saísse provando que eu não tinha nada haver com os esquemas criminosos de meu pai. Eu respirava fundo sem saber o que de fato fazer, levada para a cozinha da casa enquanto ainda podia ficar lá, nem tive vontade de fazer minha refeição.Claro que eu me sentia inferiorizada, nunca havia ido a uma delegacia, e agora todos achavam que eu também era uma criminosa, droga! Por que papai fez isso? Por qual razão ele teve que me expor tanto assim a esse ridículo. Agora, não demorou para que mais policiais e algum tipo de agente che