Um banho, dois banhos eu tomei naquele dia, mas não importava a marca do sabonete íntimo, não importava se ele fosse importado, Eu sentia ainda a esfregada que aquela língua deu em mim. Céus, eu era muito emocionada.Ainda naquele dia, recebi a notificação da minha demissão. Pelo visto eles eram bastante rigorosos com seus funcionários. O que me fez pensar bastante que não deveria tratar ninguém que trabalhasse lá de forma ruim, ou nem ninguém de qualquer lugar.Eu me encontrava deitada na cama, de bruços e com a bunda para cima, dolorida. Mas, dessa vez eu repousava com uma pomada que a ginecologista havia me receitado. Estava prestes a dormir quando ouvi uma voz meiga.— Lupita.Eu abri meus olhos e a vi, a menina de pele parda e olhos castanhos claros. Seus cabelos cacheados estavam com um penteado de Maria Chiquinha e ela tinha um sorriso encantador.— O que é?— Vamos brincar de restaurante?Misericórdia, não.— Maninha eu estou cansada. Vá brincar com a governanta ou a babá.— A
Eu havia sentido a pior coisa que já pensei sentir: Tesão naquele homem.Eu jurei odia-lo no dia que minha mãe morreu. Droga, eles podiam ter se protegido. diferente de muitos familiares de minha mãe que culpavam a minha irmã pela morte de mamãe, eu não a culpava. E sim ele por ter gozado dentro, ele sabia que ela não podia engravidar, tanto que eu fui uma gravidez de risco, e mesmo assim teimaram com uma nova vida. Só nunca culpei a Renata pois ela não tinha culpa dos erros de seus pais.Era fato que fazia alguns meses desde que me mudei para casa do pai da minha irmã. Era luxuosa, confortável, e tudo o que uma jovem poderia querer. Porém, eu não poderia viver lá para sempre, e até aguardar que o Lord Black me chamasse para requerer seu produto, poderia levar meses. Suzanna havia me informado via aplicativo de mensagem que ele tinha até cinco meses, se não ele pagaria apenas pelo que consumiu.Havia uma coisa, já tinha três meses que eu não entrava no meu Aplicativo de mensagens que
— Vai passar a visão ou não vai?Chorar, eu só consegui fazer isso quando ele falou daquela forma comigo. Era completamente de ser autoritário, ele estava sendo cruel, me ameaçando e me jpegando nos cabelos.— Ô R2, pega a bolsa na mina e revista ela. Manda pro Vegeta fiscalizar.Não, eu ia ser assaltada? As minhas lágrimas escorriam a ponto de embaçar totalmente a minha visão, eu nem conseguia mais vê-lo.A bolsa foi arrancada de meu corpo a ponto de rasgar a alça e o homem a minha frente me puxou para o chão.— Bora, fala. Pra quem que tu trabalha?— Eu não trabalho... — falei gagueijando — Eu to desempregada senhor, não trabalho pra ninguém não.— E quem foi que te mandou vir pra cá? Tu não é da minha área. Aqui tem as moças mais lindas, Mas nenhuma é com cara de patricinha igual a você.— Eu vim... eu tava numa balada, ai não tava gostando. Um cara que trabalha no bar, o barman. disse que aqui teria uma festa que eu iria gostar. Foi só isso senhor eu juro.Eu estava com o rabinho
Pela primeira vez em minha vida eu passei a noite fora de um ambiente que não era meu, e, apesar de não me sentir encaixada lá, eu estava sendo bem tratada,aquele homem, que eu ainda nem sabia se quer seu nome direito estava lá, cuidando de mim e garantindo que ninguém me pertubasse. Era madrugada, quando maioria das pessoa daquele baile já haviam ido embora, e eu estava deitada em um sofá, nos fundos da área vip. Quase adormecendo quando senti ser coberta por um tecido aveludado, era quente e aconchegante. Abri bem os olhos buscando quem havia feito isso, e vi ele.— Princesa tem que se cobrir, se não vai gripar.— Você fica me chamando de princesa, mas nem se deu a honra de me dizer teu nome.— Vossa graça me dê a satisfação de me chamar de Biel, que está tudo certo.Biel, era apelido de Gabriel?— Então, senhor Biel, eu posso ir embora agora? Já está muito tarde.— Se a novinha voltar, vou ficar muito honrado. Pode ir sim, vai com Deus. e volta com ele.— Vamos ver se ele vai ouvir
Lupita.Vamos lá.Encarnei a boa irmã e ajudei a maninha Renata a faer as atividades de casa. Era bom, ela era uma boa aluna, e ficava me olhando sempre com os olhos brilhando. Seu olhar para mim era de admiração, Era, bonito.— O que foi?Perguntei, afinal ela não parava de me olhar.— Quando eu crescer eu quero ser bonita igual a você.Misericórdia, fiquei até em choque com tamanha fofura de suas palavras.— Boba — Digo olhando pra ela — Você ja é linda, e vai ser muito mais bonita do que eu.Eu não era alguém para se considerar ter orgulho, para querer ser igual.Não trabalhava, e havia vendido o que eu considerava mais valioso em mim. mesmo sabendo que o comprador estaria demorando para consumir.Me sentia como se tivesse vendido algo ruim. Ao menos eu era assim, sempre comprava uma bolsa que não gostava, jogava no canto embrulhada. Ou, podia ser diferente. é como se eu fosse uma prada de coleção ilimitada e só iria usar em uma única ocasião especial.Meu celular vibra, e ao pega-
Eu acredito que tudo na vida deva ter uma razão, e que deva ter uma muito forte que explique a razão de eu estar passando por tantas humilhações.Talvez seja a vida querendo-me provar que dinheiro não é tudo, e que eu já tinha o que eu precisava, que vinda da família que eu vinha não me precisava humilhar e rebaixar-me tanto como eu fiz, porém, isso nem havia sido o pior que eu cometera: E sim o fato que eu havia gostado. Lágrimas, eu chorava bastante em saber que estava ali jogada na cama de pernas abertas e com o leite de um homem que eu nem sabia quem era na minha cavidade particular. Ele podia ter alguma doença sexualmente transmissível ou IST, e tudo isso por míseros cinco mil dólares.— Por favor, não gaste lágrimas de crocodilo.A voz, era da minha agente. Eu arrastei-me na cama enquanto ela vinha a mim, segurando um pacote cor de terra e jogava sobre a cama.— Aqui tem o suficiente para você...— Sua vaca mentirosa. — Eu interrompi-a ficando de joelhos na cama — Você disse que
O que eu poderia dizer naquele instante? Apenas respirei profunamente, segurando a garrafa de vinho que estava bem fria, ah sim. eu sentia a frieza do vidro em meus dedos. Ainda não estava bêbada mas comecei a desabafar.— Você tinha razão. A vida não é só bolsas da chanel, gucci e bolsas marcas maravilhosas.— O que aconteceu? — Ele perguntava e parecia preocupado.— Lembra que eu... te perguntei sobre fazer algo indecente pra conseguir dinheiro? Então — Falei e erguia a garrafa para meus lábios, porém ele a tomou.— Acho que chega de bebida, você não é acostumada pode passar mal e...— Eu trancei por dinheiro. — Acabei falando isso, e olhando no fundo de seus belos olhos castanhos — e eu gostei muito.Ele cheirou a garrafa e depois a tampou com a rolha.— acho que esse vinho é mais forte do que parece.— Eu não to bêbada. — Falei subindo na mesa e ficando de cara para ele. — Eu dei, dei por dinheiro. Ele me chamou de pura mimada e eu gostei. porém, agora pensando nisso eu sinto verg
Eu não sabia de quem gostava mais, de Gael ou da foda que eu tive com o homem mascarado. Admito que chama-lo pelo nome dele foi muito excitante, Sim, minha primeira vez foi desconfortável, mas a excitação que eu senti não podia negar. Eu estive no ápice do prazer, tanto na minha primeira vez por trás e pela frente, acho que me senti uma garota mais suja e excitada quando eu falei o nome dele. Droga, que vergonhoso. e pensar que eu queria trancar com o pai da minha irmã, o meu padrasto. Se eu continuasse morando lá, eu acabaria fazendo isso mesmo, e me sentiria culpada, mas eu tenho vinte e dois anos, e me chamo Lupita. Está na hora de começar a trilhar na minha vida.Eu já cheguei no morro procurando uma casa para alugar. Uma pousada, ou algo que fosse. fui bem recebida pelos moradores que eram gentis e indicavam-me que havia uma casa pequena, que daria para mim já que eu era solte ira e iria morar sozinha. Então, me hospedei em uma pequena pensão antes de sair procurando.Droga, o lu