Estávamos todos na sala, nós realmente não sabiamos o que fazer, e nem tínhamos sobre o que conversar.
- Se essa guerra vai acontecer mesmo, em que lugar ocorrerá? - Perguntei.
Sonho On)
Caro leitor, está não é uma história de amor, aqui não há encontros, bailes, muitos menos mocinhas e mocinhos que se apaixonam perdidamente. Caso esteja procurando por um romance não quero te decepcionar, mas aqui há apenas magia. Não há donzelas em perigo e nem mocinhos para protegê-la, elas conseguem fazer isso muito bem sozinhas. Às duas irmãs incrivelmente poderosas foram destinadas a perderem tudo por causa de amor de alguém que viveu antes delas nascerem. Luce, irmã adotada por uma família a qual nunca está em casa e não conseguem passar mais de 40 minutos com ela, nunca soube o motivo da sua adoção o que faz com que ela se sinta sozinha. Saanny, irmã que foi sequestrada após seu surto, acabou sendo criada como uma arma e apenas com um propósito, nunca soube o que era ter uma família, mas não se importava, já que tinha alguém presente. Como eu disse, essa não é uma história de am
Eu nunca soube muito sobre a minha adoção, meus pais preferiam não falar sobre e eu decidia não questionar, afinal, eles quem me viram crescer, me ensinaram a andar de bicicleta e até me deram um peixe. Essa parte é um tanto quanto dolorosa, matei ele na primeira semana, e foi aí que descobri que não se pode dar comida mais de três vezes para ele. Após o meu décimo quinto aniversário meus pais e eu não somos mais tão próximos quanto antes, quer dizer, agora nos falamos menos de 40 minutos. Melancólico com uma pitada de ironia, não acha? Mas não tenho muito a reclamar, tenho uma casa, comida e amigos, metade das pessoas não sabem o que é ter um lar, se é que posso chamar assim. Era verão e a minha volta às aulas me trazia alívio, já que sempre odeiei ficar sozinha... no entanto, parece que estou sempre só. Morar em uma cidade no interior, às vezes, pode te trazer segurança quando se
Desde pequena sempre tive uma visão diferente da vida e da realidade, para mim era possível manipular alguns elementos, o que na época, eu acreditava que todos podiam fazer tal coisa. Mas na verdade, eu era a estranha. Com 12 anos lembro de ter assistido o filme Carrie, a estranha. No final, ela se via cheia de sangue, assim como eu me vi anos depois. A última coisa que me lembro, além do sangue, foram os gritos e o extremo barulho que se formou quando senti algo sair de mim. Eu soube depois que foi uma explosão. E por alguns instantes eu era a Carrie. Passei 4 anos da minha vida aprendendo a me controlar, controlar meus poderes e o que eles podiam fazer, aprendi sobre as histórias, como o primeiro ser mágico surgiu e alguns fatos interessantes que talvez eu mencione mai
Dastan, Pérola, Nick e eu fomos atrás de respostas, mas eu sentia que eles sabiam mais que eu, já que ambos não pareciam tão surpresos. Saímos da casa dos Jones e seguimos em direção a casa do Dastan. - Por aqui - Destan disse abrindo uma pequena porta que dava até o porão da casa Ninguém questionou, apenas seguimos. Quando chegamos ao porão havia um carro, modelo o qual eu não reconhecia, afinal, nunca soube nome de nenhum modelo de carro. - Melhor irmos - Disse Nick abrindo a porta do carro. Assentimos e fomos. - Para onde vamos? - Perguntei - Para um lugar que poderão nos ajudar e nos proteger, pelo menos por enquanto. - Nos proteger do quê? Acordei com uma sensação horrível, quando me levantei Pérola estava sentada na cama parecia pensativa. - Aconteceu algo? - Não, nada... só estava pensando nos meus pais. - O que aconteceu naquele dia? - Estávamos sentados à mesa prontos pro jantar, meus pais pareciam aflitos naquela noite e agora eu sei porquê, mas eu lembro de perguntar para eles o que estava acontecendo, eles apenas falaram para que Nick e eu não nos preocupássemos - Pérola respirou fundo - e eu não me preocupei, sabe? E essa sensação está me corroendo. Por que eu não tentei saber mais? Por que eu simplesmente não disse o quanto amava eles? A última coisa que eu disse foi "Ok". Pérola encarava o chão fiLuce
Estava novamente na mesma floresta, podia ouvir o vento passando entre as árvores enquanto corria desesperadamente. Minha respiração foi ficando pesada e eu não conseguia mais correr, minhas pernas estavam cansadas e minha boca totalmente seca, mas consegui chegar ao fim da floresta. - Luce, pare de correr, eu preciso da sua ajuda.- Disse uma voz feminina. - Quem é você? - Sou eu, sua irmã, por favor venha me ajudar Quando a frase terminou pude vê-la atrás de mim e logo em seguida uma mão preta com olhos amarelos a puxou para dentro da floresta. Acordei com o susto, estava ofegante e com medo. - Podia realmente ser a minha irmã? - Pensei - Já está acordada, Luce? - Disse Pérola so
Acordei com uma dor de cabeça insuportável, fui abrindo os olhos aos poucos, já que a luz os incomodava, e tudo a minha volta estava desfocado, levei a mão até a parte de trás e pude sentir o sangue quente nas minhas mãos, e só então me lembrei do quê havia acontecido. Lux estava atrás de mim, e a última coisa que me lembro é dela batendo com força o pomo da espada. Olhei ao redor enquanto a minha visão ia aos poucos se acostumando. Estava na ilha e pérola estava jogada ao meu lado. - Pérola acorda - Disse fraca tentando me mexer para chegar perto dela. Pérola não se mexia e por algum motivo após me sentar não conseguia fazer nenhum movimento, tentei levantar meu dedo indicador, no entanto senti uma dor aguda, e logo parei, respirei fundo e tentei novamente, mas uma vez sem sucesso, a cada tentativa a dor se tornava insuportável, sentia como se cacos minúsculos de vi