A filha do CEO
A filha do CEO
Por: Renata Gonzaga
Prólogo

Bernardo estava prestes a se casar com a mulher dos seus sonhos, uma bela morena de olhos castanhos, e cabelo cumprido.

A nove meses Laís descobriu que estava grávida de seu grande amor, foi tudo tão rápido e ao mesmo tempo lindo, ela já sonhava com o vestido branco, por uma decisão dos dois, resolveram se casar, mais o sonho iria se concretizar quando estivesse próximo ao nascimento do bebê que já era tão amado. Faltando um dia para a chegada do bebê, os dois iria se casar e passar a lua de mel no hospital para a chegada do novo membro da família.

-Ainda acho isso uma loucura, está apenas com três meses, para que esperar tanto tempo?

A mãe de Laís pergunta ainda indignada com a decisão dos dois.

-Mae, eu quero passar minha lua de mel com ele e nossa filha, então já chega desse assunto.

Ela falou por fim. 

Bernardo mimava a noiva mais que tudo, prestes a se tornar pai e o CEO da empresa da família, empresa de tecnológia avançadas, mesmo lugar onde ele conheceu a tão sonhada namorada dos sonhos.

-Cheguei amor. Ele grita da entrada da porta.

A noiva estava no quarto com a mãe, as duas falavam sobre nome possíveis para o bebê.

-Amor, se for menina se chamará Brenda e se for menino, Benicio, quero que pareça com o nome do pai. Laís falava toda contente.

-O nome que escolher eu aceito amor. Bernardo abraça a noiva e passa a mão em sua barriga que ainda nem está amostra.

Dia seguinte Laís iria para a consulta com o ginecologista que estava cuidando da sua gestação.

-Sua pressão está alta, controla esse sal, ou poderá ter sérios problemas na gestação. Ele avisa.

Laís sai de lá com a cabeça cheia de preocupação, o que ela faria para não prejudicar o bebê?

Meses depois chegou o grande dia, depois de dias difíceis com a pressão descontrolada, Laís finalmente se casaria e logo seguraria a pequena Brenda em seus braços.

-Mamãe, eu não estou muito bem. Laís fala se olhando no espelho, seu vestido branco de renda ficou perfeito em seu corpo, mesmo com a barriga de grávida amostra.

-Calma filha, é só nervosismo. A mãe tenta acalmar

A pequena em sua barrigada não parava de se mexer, o futuro marido já lhe aguardava no altar, mais Laís não estava se sentindo bem.

-Ligue para o Bernardo, fale que não estou bem. Ela insiste.

-Eu vou buscar um copo de água, e logo estou de volta.

A mãe de Laís sai do quarto deixando a filha andando de um lado para o outro.

Assim que a mãe volta para o quarto, a filha está desmaiada no chão, ela fica sem saber o que fazer.

Eugênia liga para uma ambulância e logo os paramédicos chegam. Ela não sabe como da a notícia para o genro. Mais mesmo sem saber o que dizer ela liga, quem atende é seu irmão mais novo que estava de padrinho.

Dada a notícia, os familiares correm para o hospital, onde Laís foi levada as preças.

Ao chegar no hospital, Bernardo se depara com a mãe de Laís aos prantos conversando com o médico.

-Onde ela está? O que está acontecendo com a minha noiva. O médico olha para ele e balança a cabeça em negação.

-Eu sinto muito. O médico fala e a mãe dela chora ainda mais alto.

-Como assim, nós conversamos hoje pela manhã, ela estava bem. Bernardo fala em choque.

-Laís apresentou um quadro grave de pressão alta, ela estava fazendo o uso de medicamentos e com a ansiedade do casamento ela teve eclipse. O doutor fala e Bernardo cai no chão de joelho, o choro é mais forte que ele.

Passada alguns minutos de choro compulsivo, o médico torna a falar.

-Conseguimos salvar sua filha, ela está na UTI neonatal, mais daqui três dias ela poderá ir para casa. O médico se vai deixando a família sem chão.

Ao ver seu grande amor ser interrada algo dentro de Bernardo morreu, era como se seu coração tivesse ali dentro do caixão junto com a amada.

Ele retornou ao hospital para levar a pequenina para casa de seus pais, sua mãe lhe ajudaria a cuidar da recém nascida.

-Como assim eu não vou ficar com a presidência?

Ele pergunta furioso para o pai.

-Filho, você não está em condições de cuidar de uma empresa agora. O pai fala calmo.

-Pai, eu preciso disso, preciso me distrair. Ele protesta.

-Quando a Brenda completar cinco meses, poderá ir, mais até lá, cuide da sua filha e nada faltará para você, é um homem privilegiado filho. O pai fala pondo a mão no ombro do filho.

-Como pode me falar isso depois do que aconteceu? Eu perdi a minha mulher. O filho fala indignado.

-E ganhou uma filha, não reclame da sorte filho, tem pessoas que passa por tantas outras coisas piores e ainda mantém a cabeça erguida. O filho se aborrece com o pai e o deixa falando sozinho.

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