O hospital fica mais próximo um pouco da escola, então consegui chegar mais cedo um pouco.
-Bom dia. Falo entrando na sala dos professores.
-Bom dia. Eles falam em uníssono.
-Acordou de bom humor Gabi?
Samuel pergunta com um sorriso de lado.
-Meu pai vai ter alta amanhã, foi mais cedo do que eu esperava, então sim, amanheci de bom humor. Falo
-Que coisa boa, espero que ele fiquei bem. Ele fala e sai da sala.
-Sem querer me intrometer, mais já me intrometendo, acho melhor cortar relações com ele, a esposa dele adora uma briga, e se eu fosse você não daria motivos para uma demissão. Uma das professora me alerta, nós duas não conversamos muito, mais ela é sempre bem simpática comigo.
-Sério?
-A mulher dele não b**e muito bem da cabeça, ela ver coisas que não acontecem. Ela fala e pega a bolsa.
-Farei o possível para me afastar dele. Falo pensando na possibilidade disso acontecer, não seria nada bom para a minha imagem.
-Saio da sala dos professores com os braços cheios de livros e segurando um copo de café quente.
Malabarismo nunca foi meu ponto forte, sem falar que até mesmo um copo de café eu derrubo facilmente, estou andando devagar e olhando para as minhas mãos até que sem querer acabo batendo de frente com alguém, todo o café cai em meu corpo, sinto o líquido quente queimar minha barriga.
-Tá quente, tá quente. Solto todos os livros no chão e sem pensar duas vezes tiro minha blusa ficando apenas de sutiã.
-O que está acontecendo aqui?
Ouço a voz da diretora por trás de mim. Merda.
Olho em redor, varios alunos e professores estão olhando para mim, coro ferozmente, olho para a pessoa que estão ao meu lado e é... O pai da Brenda, ela está ao seu lado me olhando com a mão na frente da boca, o homem está fixado olhando para meus seio.
-Eu quero uma explicação senhorita kepner. A diretora fala e meus olhos se enche de lágrimas.
Sinto algo ser colocado em meu corpo, olho e é o paletó do senhor Lumière.
-Perdão diretora, eu estava olhando no celular e acabei batendo de frente com a senhorita kepner, e o café queimou seu corpo, se não for pedir muito queria compensar levando ela para casa, essa queimadura pode piorar. Ele fala e olho para ele rapidamente.
-Sim, claro senhor Lumière, ela está liberada por hoje. A diretora fala e olho para ela.
-Por favor senhorita kepner, Deixe-me recompensa-lá por meu descuido. Ele fala de uma forma sexy, se eu não fosse virgem com certeza eu daria facilidade para ele.
-Eu estou bem. Me abaixo para pegar meus matérias, alguns dos trabalhos que fiz ficaram perdidos por causa do café que caiu neles, terei que passar mais duas horas para imprimir tudo, minha impressora está uma porcaria e tenho que passar duas horas para conseguir trabalhos sem defeitos.
-Eu insisto. Ele fala e me estende a mão.
-Aproveitei senhorita kepner e vá ver seu pai, soube que ele terá alta amanhã. Fuzilo ela com o olhar, que velha safada.
‐Senhor Lumière, eu agradeço, mais não posso ir, tenho muito trabalho, se poder esperar alguns minutos logo eu devolvo seu paletó. Falo olhando em seus olhos.
Ele é lindo, pena que não é para meu bico.
-Está liberada hoje senhorita kepner, não tem o que fazer aqui. A diretora fala e sorrir para o senhor Lumière.
-Ok. Falo e arrumo minhas coisas, vou para a sala dos professores e adentro o banheiro. ‐Merda, o que eles pensam que estão fazendo, ela está me dando de bandeja para aquele homem, eu já sei que ele não é casado por que Brenda me disse que sua mãe morreu o dia em que ela nasceu, mais um homem do seu nível nunca iria querer algo comigo, então o que ele quer insistindo em me levar para casa?
Pego minha blusa e começo a passar o sabão em líquido que sempre carrego em minha bolsa, a mancha de café não vai sair apenas com isso, mais pelomenos não ficará cheirando a café e sim a lavanda. Tiro o paletó do meu corpo e olho minha barriga.
-Isso com certeza vai ficar uma cicatriz, nossa como dói. Algumas lágrimas escorrem do meu rosto, ainda bem que aqui tem um chuveiro, término de tirar minha roupa e adentro embaixo da água fria, a água faz aliviar um pouco a ardência, mais ainda sim não para da doer, e eu não posso me dar ao luxo de pedir alguns dias de folga por que pode vim descontado do meu salário.
Termino de me lavar e visto a roupa que estava usando ontem, pego minhas coisas e saio da sala dos professores, algumas lágrimas escorre do meu rosto por que está cada vez ardendo mais.
-Vamos?
Me assusto.
-O que faz aqui?
Ele está encostado na parede com os braços cruzados.
‐Está chorando?
Ele se aproxima de mim e seca uma de minhas lágrimas, sua pele é tão quente, eu poderia ficar o dia todo sentindo sua mão em meu rosto. Mais algo me faz acordar para a realidade, tiro sua mão rapidamente do meu rosto.
-Eu estou bem, não precisa se preocupar. Tento parecer forte.
-Eu sei que queimou sua barriga, me deixe te ajudar. Ele fala com a voz suave.
Olho para frente e a diretora está nos observando.
-Não preciso de ajuda, estou bem, agradeço por não ter feito nenhuma reclamação com a diretora, já foi o suficiente. Começo a caminhar pelo corredor e sinto sua presença atrás de mim, o que esse cara quer? Sendo quem ele é, poderia pegar até mesmo a Gisele Bündchen, se ela fosse solteira claro.
Samuel vem até mim e segura meu braço.
-Eu soube o que aconteceu, você está bem?
Ele pergunta me olhando.
-Sim, a diretora me liberou, então eu vou em casa e depois vou para o hospital. Falo e percebo que o senhor Lumière está nos observando com um olhar feroz.
-Melhoras para ele, e para você também, se precisar de algo me ligue. Ele fala e olha para o senhor Lumière.
-Obrigada Samuel. Falo e continuo a andar.
Quando estava perto da saída sinto meu braço ser puxado, me fazendo bater no tórax do senhor Lumière.
-Eu vou te levar para casa, e não diga que não. Ele fala com o maxilar travado.
-O que pensa que está fazendo? Me solte agora. Falo tentando soltar meu braço.
-Não me irrite senhorita kepner, minha filha gosta de mais de você, não me faça mudar ela de escola por conta de um capricho. Seus olhos estão fixos nos meus, por mais que eu tente, não consigo desviar a atenção dele, e sem falar que apesar dele ser um ogro, senhor Lumière é muito bonito, não poderia deixar de notar isso.
-Tudo bem, me solte, eu vou aceitar sua carona. Falo desviando nosso olhar.
-Viu que não é difícil dizer sim. Ele fala dando um sorriso de canto.
Ele abre a porta do carro para mim e eu olhos mais uma vez para ele, será que ele vai me matar e me jogar em uma vala? Merda eu deveria ter ficado mais tempo dentro da sala dos professores, talvez ele tivesse desistido e ido embora, agora a merda já está feita, então não tem como fugir, se esse for meu destino então pronto.
Finalmente eu consegui fazer ela aceitar a carona, não foi fácil isso eu posso garantir.-Esta calada, me conte mãos sobre você. Puxo assunto.-Não tenho o que falar, e para ser sincera, o que você quer comigo? Ela pergunta seca.-Você é professora da minha filha, e ela gosta muito de você, então preciso saber se você não está apenas querendo se...Ela me interrompe.-Se o senhor ousar falar que quero me aproveitar de sua filha eu abro a porta do carro e pulo fora. Ela me olha com ódio.-Me desculpe, não queria te ofender. Que idiota eu sou.-Mais começou ofender, meu pai sempre tentou passar as coisas certas para mim, e me aproveitar das pessoas nunca foi uma delas, muito menos de uma criança. Ela cruza os braços na altura dos seios e suspira com raiva, ela olha para o outro lado me fazendo mim xingar mentalmente.-Me desculpe, mais é um instinto desconfiar das pessoas que se aproxima dela. Tento justificar.-Pode parar aqui por favor?Ela pergunta olhando para fora da janela.-Sua
O pai da Brenda só pode ser louco, acho que não tem nenhuma explicação melhor para o que ele fez.-Oi Gabi. Maria fala acenando para mim.-Oi Maria, como você estão?Pergunto parando de frente a minha casa.-Estamos bem, como foi a noite com o seu pai, ele está melhor?-Está sim, se tudo der certo amanhã ele terá alta. Falo animada.-Muito bom, eu dei uma arrumada nas suas coisas, agora vai descansar filha. Ela fala e entra na casa dela.Faço o mesmo, entro em casa e está tudo tão arrumadinho, e sei como agradecer tudo que ela faz por mim e por o meu pai, se minha mãe não fosse tão egoísta, seria ela que estaria aqui cuidado de nós.Entro no banheiro e tiro minha roupa, deixo a água fria lavar meu corpo, me sinto tão cansada, essa correria está me desgastado, se eu pudesse ficaria apenas cuidado do meu pai, mais não posso me dar ao luxo de sair do trabalho para ficar apenas com ele, onde nos dois iríamos morar, quem pagaria nossas contas e colocaria comida dentro de casa? Apenas o apo
Pode mandar essa, está perfeito. Falo olhando o lindo buquê de flores vermelhas.Qual mulher não gosta de um lindo buquê, um gesto de carinho, ou algo do tipo?-Neste endereço, vou fazer o depósito em segundos. Falo e desligo o celular, entro no aplicativo e faço a transferência.(...)Eu e Brenda estamos a caminho da casa dos meus pais, Brenda não é muito falante, acho que foi uma das coisas que ela puxou a mim.Meu celular toca no bolso, pego o aparelho e vejo o nome do meu pai na tela.-Já estou a caminho. Falo-Filho, sua mãe sofreu um pequeno acidente na cozinha, estou levando ela para o hospital. Ele fala-Vou deixar a Brenda aí e encontro vocês lá. FaloBrenda me olha e quando olho para ela, vejo que a mesma desvia o olhar.-Você ficará um pouco na casa da sua avó, eu vou ter que sair mais logo chego ok. Ela assente com a cabeça.Deixo ela na casa dos meus pais e vou para o hospital, não demora muito até eu chegar no hospital. Estacionou o carro e vou para e me dirijo a entrada
Finalmente estou levando meu pai para casa, não sei como vou fazer para pagar minha dívida, mais vou conseguir.-Papai, como o senhor está se sentindo?-Estou bem filha, não se preocupe comigo. Ele fala sorridente.-Então vamos. Falo entrando na ambulância com ele.Chegamos em casa e tinha uma recepção para ele de boas vinda, ele ficou tão feliz de ver todos os seus amigos ali esperando ele.-Obrigado. Ele agradeceFicamos conversando e dando risada com as coisas que meu pai falava sobre as enfermeiras, eu me sinto tão bem de ver ele assim sorridente, com certeza ele é meu presente, as vezes acho que não foi Deus que me mandou para ele, e sim ele que mandou meu pai para mim, o presente maior foi eu quem ganhei.-E que flores são aquelas?Maria pergunta olhando para o buquê que ganhei do Senhor Lumière. Olho de relance para todos a minha volta, os olhares todos estão em mim.-Está namorando filha?Meu pai pergunta me olhando.-O que? Claro que não pai, de jeito nenhum. Falo-Mais esse
Por que ela tem que ser tão assim, será que ela tem medo de eu fazer algo com ela? Merda o que eu estou pensando, eu preciso trabalhar, ficar aqui olhando para ela só me faz ficar mais frustrado. Volto para o carro e dirijo até a empresa, assim que entro na minha sala vejo meu irmão sentado mexendo no celular. -O que faz aqui? -Como pode ver... te esperando, esqueceu que temos que ir para Europa hoje ainda? Realmente eu não lembrava disso. -Você poderia muito bem ir sozinho, você é o vice presidente. Falo tirando meu paletó. -E você é o presidente, faça jus ao seu cargo e encare seus compromissos. Ele fala levantando. -Está bravo ainda por causa do jantar? Eu percebi que ele não gostou muito da forma que eu falei sobre a Hanna. -Ela não é um objeto, ela é uma pessoa. Ele fala me olhando sério. -Deveria ficar feliz, eu dispensei sua amada, agora você tem o caminho livre com o pai dela. Falo lançando um sorriso de canto para ele que sai bufando da minha sala. Sento na minha
Por que sempre que vejo ele, meu coração dispara, as vezes acho que já vi aqueles olhos em algum lugar, não me lembro bem.-Professora a senhora está bem?Uma das alunas pergunta.-Sim, estou bem, só estou cansada, essa caminhada as vezes me cansa um pouco. Minto, elas não precisa saber que sinto atração por o pai de uma das alunas.Respiro fundo e começo a abrir meu livro.-A aula hoje, será sobre oxigênio. Falo olhando para os alunos.-Sério?Um dos alunos pergunta.-Sim, e alguém aqui pode me dizer quem precisa do oxigênio além de nós?-Os animais?Uma das alunas respondeu.-Também, mais tem muito mais coisas que precisa do oxigênio. Falo andando na sala.Eu gosto de ver eles interagindo, fico feliz por que sei que eles estão aprendendo.(...)-Queria saber o que você faz para deixar todas as crianças assim?Uma das professoras pergunta olhando meus alunos todos sentados.-Diálogo, faço com que eles se sintam bem na minha aula, deveria aderir. Saio da sala dando o espaço para ela d
DiretoraSenhor Lumière sai da minha sala normalmente, até parece que a pouco tempo não estava tentando fazer um suborno. Disco o número do governador, em pouco tempo sua secretária me atende.-Boa tarde, gostaria de falar com o governador, é a diretora da escola. Dou o nome da escola, e todos os outros protocolos.-Só um minuto, ele está ocupado. Fico mais ou menos uma hora na linha.Já estava sem paciência de tanto esperar.-Ele já vai atender. A secretária fala.Logo a ligação é trsferida para ele.-Diretora. Ele fala.-Boa tarde, gostaria de falar sobre as reformas da escola, não sei se o senhor lembra que tínhamos conversado sobre isso. Falo-Olha diretora, eu acho que a senhora não está sabendo, mais estamos enfrentando uma crise, não podemos fornecer a verba para a reforma da escola, sinto muito.-Como assim? Os pais estão reclamando da escola, a tinta está desbotada, a cerâmica está estragada, já faz um bom tempo que não fazemos reforma.-Não temos verba para isso.-E o dinheir
Seria até irônico dizer que eu não estou arrasada, eu não sei como vai ser agora, eu ajudo meu pai nas despesas da casa.Os livros que estava com dificuldade para arrumar caem no chão.-Droga. Falo me abaixando, tento arrumar a bolsa em meu ombro mais ela insiste em cair.-Eu te ajudo. Samuel fala e me ajuda a pegar os livros, nós olhamos por alguns segundos. -Está chorando. Nos levantamos no mesmo momento.-Eu estou bem. Falo pegando os livros de sua mão.-Para onde vai com todos esses livros?Ele pergunta me encarando.-Estou indo embora, fui demitida. Falo dando um sorriso de deboche, não para ele, e sim para a minha situação atual.-Como assim? O que aconteceu?-Não importa mais, eu só quero ir embora daqui. Falo seca.-Eu te levo. Ele fala e na hora penso em recusar, mais estou com tantos livros que preferi aceitar.-Tudo bem, agradeço. Falo e ele pega alguns livros das minhas mãos.-Posso saber o que aconteceu?Samuel pergunta caminhando ao meu lado.-Para falar a verdade, nem e