Ele estava sorrindo só reparando que ela estava falando de outras, dando a entender que ela não fazia parte das opções, fechou os olhos
- Posso dormir agora? Ou a dona senhora patroa quer mais alguma coisa?Já no quinto chocolate, ela se deitou- Pode, já estou mais que satisfeita.- Boa noite, bom descanso.- Me acorda cedo?Ele se virou de costas- Não! Vai dormir até quando seu corpo quiser. Boa noite !Ela se deitou abraçada, dormiu rápido realmente satisfeita, antes das seis horas da manhã, ele se levantou sem fazer barulho, foi trabalhar e não fez o café da manhã dela, ela acordou quase na hora do almoço, com fogos lá perto, se vestiu e foi direto na cozinha, achando que ia ter café da manhã de novo, ficou frustrada por não ter nada.Foi para casa cheia de preguiça, Amélia tinha levantado muito cedo, percebeu que ela não estava porque o celular estava tocando no quarto, e as botas faltandSaiu o deixando sozinho, ele começou olhar as fotos na sala, correu até o quarto que estava aberto, aproveitou a oportunidade para fuçar e roubar, Miro havia sido saído resolver outras coisas, não avisou ninguém, Otávia não o encontrou, viu que a moto não estava lá, voltou para casa tentando ligar, várias vezes, só chamou até cair na caixa postal. Quando voltou Henri já havia ido embora, ela ficou sem entender o que estava acontecendo, muito preocupada com tudo, pediu para Gil avisar se visse Miro voltando. Quase não dormiu a noite toda, ficou assistindo as câmeras direto, e ele não voltou, no dia seguinte ela foi ao médico, começar o pré natal, fazer ultrassom, Gil avisou que Miro chegou cedo e estava normal, ambos trabalhando. Amélia ainda não estava nem recebendo mensagens, Henri até atendeu uma ligação, pediu desculpas por ter ido embora sem falar nada, disse que tinha perdido o contato com Amélia também. Preocupada com o bebê Otávia prefe
Entrou antes de Évan poder vê-la, Miro foi se afastando irritado, estava com vontade de falar mais sobre seu passado e não teve coragem, também queria saber a onde Amélia tinha ido e o que estava acontecendo, ficou com muita raiva, achando que o bebê poderia ser de Évan. Otávia deixou a porta aberta, correu para o banheiro, mandou uma mensagem avisando Évan, ele suspeitou assim que viu, porque viu Miro saindo de lá e Otávia já tinha dito que estava pronta, e obviamente existia um motivo para ela tomar banho em cima da hora. Évan ficou esperando, foi andando pela casa, pegou um copo na cozinha, se sentindo com o ego ferido, ficou só esperando ansioso para ver o que ia acontecer na viagem deles, ia tentar dormir com ela. Otávia saiu menos arrumada, com outra roupa, cabelo molhado, maquiagem básica, saia de couro e uma blusinha tomara que caia conjunto, quando saiu do quarto sorriu sem jeito - Évan? Já estou indo! Ele foi ao encontro de
Ela não respondeu, começou chorar sentida, quando se aproximou da mesa, para pegar a bolsa, ele a apalpou provocando - Porque tanta pressa? A puxou para sentar em seu colo quase que a força - Espero que não tenhamos nenhum mal entendido aqui. Ela tentou se soltar, ao ser impedida, pegou a faca da mesa e enfiou na perna dele, ele a empurrou gritando de dor, ela foi saindo as pressas - Vai lá e me denuncia, eu tenho certeza que você me drogou, vão fazer exames e vamos ver quem vai estar errado. - Nunca mais chegue perto de mim, acabou qualquer negócio ou amizade entre nós. Quando saiu do quarto, tinham várias pessoas no corredor, querendo saber o que tinha acontecido, quando ela chegou no elevador Henri a alcançou, perguntou se estava tudo bem, aos prantos nervosa, ela disse que precisava ir embora de lá, ele a amparou como se já estivesse esperando algo acontecer - A Amélia está lá embaixo, vem comi
Otávia falou oi, chorando a senhora sentou ao lado - Ele não fez nada, o meu menino nunca ia te prejudicar, ele só queria te conhecer, fazer amizade. - Pelo amor de Deus ajuda o meu filho. - A gente vai embora da cidade, eu juro. - Você não vai ouvir falar dele, a gente nunca quis seu dinheiro ou do seu pai. A advogada a afastou sem entender, ela se levantou - O Henri não tem culpa, ele só queria te conhecer, saber como você era.- Eu só voltei morar pra cá, quando o pai de vocês morreu. - Ele é um bom menino.Otávia ficou olhando confusa - Porque ele queria me conhecer?- Não estou entendendo! Outra moça se aproximou sem jeito - Deixa eu falar com ela. - Olá, nós nos falamos por celular, tínhamos um encontro para segunda feira. - Fui contratada para fazer o contato com você, única filha legítima do seu pai, viva.- O Henri que
Nesse momento ela viu a oportunidade de o afrontar como sempre, falou séria - Não gosta dela então?- Você podia ter impedido tudo isso, mas, não deve se importar.- Drogaram ela e fizeram de tudo, na viagem, abu saram dela, com todo esse estresse, era bem difícil dela aguentar segurar o bebê. - Foi abus ada e humilhada, tem mulheres que nunca superam esse tipo de coisa. Ele se levantou sem dizer nada, foi sentar longe, estava de cabeça cheia e a vontade real, era de bater nela, já estava farto das provocações, acusações, em alguns momentos viu semelhanças que lhe fizeram lembrar da Clara, mãe dela, mais não acreditou que era possível ser a filha dela. Ficaram horas lá, de madrugada avisaram que Otávia ia ficar internada até o dia seguinte, ela estava com hemorragia, tomando medicação e fez um procedimento para evitar complicações depois.Amélia ficou de acompanhante com ela, ele foi embora e combinou de voltar cedo,
Ele a segurou a força pelos braços - Sai daqui, eu não tô pra brincadeira menina. Ela começou o chutar estérica - Vai me abu sar de mim também?- Como fez com a minha mãe?Ainda sem acreditar, ele a virou, a prendendo pelo braço, ergueu a roupa dela para olhar as costas, enquanto ela gritava estérica- Me soltaaaa! Vou dizer que você tem abu sado de mim, desde que cheguei aqui. - Eu od eio você.Ele viu a marca de nascença igual a uma de família, a soltou com força e a derrubou, foi indo em direção a casa, falar com Otávia, ela se levantou foi atrás fora de si- Vai pra cadeia, escapou antes, mas agora, vai pagar. - Vão fazer o mesmo com você lá, todos os dias. - Você destruiu a vida da minha mãe. Foi o puxando pelo braço, tentando impedir de andar - Vou acabar com a sua me rda de vida também.- A Otávia nunca vai acreditar em você, nem te deixar cheg
A mãe dele estava ligando a dias para Otávia, que não atendeu nenhuma vez, ela estava muito ocupada cuidando da fazenda, ia começar a colheita, só com Gil, ficava ficou difícil tratar os animais e ela não entrou mais no estábulo, nem dormiu em seu antigo quarto, desde que mataram a égua. Preferiu não contratar nenhum funcionário temporário, por medo, de ter gente estranha lá dentro, passou a andar armada todos os dias, sempre vigiando tudo, as câmeras.Era quase a hora do almoço, no sábado, quando a mãe de Henri chegou a pé, Gil estava recebendo entregas, Otávia estava preparando o almoço para os dois, ele conhecia a mãe de Henri, e estava sabendo do que ela disse sobre o antigo patrão deles, até comentou que poderia ser verdade.A deixou na varanda e foi chamar Otávia, ela foi até a porta da sala apreensiva - Oi, pode entrar, estou com a panela no fogo. Simone foi entrando mexendo na bolsa - Oi, desculpa vir sem avisar, eu
Otávia disse que não, Melinda começou mexer no celular - Sou muitas coisas, mas estou aqui como sobrinha e filha. Mostrou fotos dela com Miro, desde criança, em seu casamento, grávida, também da bebê junto, sempre bem próximos - O Miro foi casado com a minha tia Caetana e eu morei anos com eles, quando criança. - Ele me tem como filha e eu sou responsável por tudo, o que ele tem.- A alguns dias ele me procurou, para pedir que eu fizesse algo, para investir na sua fazenda.- Vi que está vendendo e até é interessante, tenho duas propostas, enfim, ele comentou que estavam se envolvendo também. - Também falou dos problemas que você vem enfrentando.- Ele não tem me retornado e isso não é comum. - Não sei se sabe, mas, ele tem um histórico de alcoolismo, é bem complicado. - Fazem anos que não acontece nada grave, mas estar tão interessado em alguém, pode mudar isso, se acabaram muito mal.