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capítulo 2 - Eu não o traí

Liana

Eu deveria ter imaginado que a Lia ia colocar algo na minha bebida, deveria imaginar que ela ia me trair desse jeito. Somos irmãs, as únicas da família. Nossos pais morreram, e como eu sou a mais velha, ele deixou a empresa nas minhas mãos. Mas, como o pai do Matteo era sócio dele, ficou a empresa com metade para cada um.

Lia sempre foi muito ambiciosa e gastadeira, depois que eu coloquei um limite, ela começou a soltar a swu veneno em cima de mim. Sempre tentando me derrubar, ou querendo me humilhar se passando de vítima. Mas eu nunca imaginaria que ela faria algo tão baixo, ao ponto de me separar do meu marido.

Sei que ele não me ama, mas eu o amo, desde o primeiro dia que o vi, desde quando nossos pais falaram que íamos nos casar para juntar as famílias. A partir dali, eu só tinha olhos para ele. E mesmo tentando não demonstrar, pois ele não me amava e eu não seria a única boba apaixonada, eu fazia de tudo por ele.

Bom, voltando ao assunto da Lia, depois de tanto ela tentar me prejudicar e não conseguir, ela veio na minha casa, e chorou, falando que estava endividada, que precisava pagar a faculdade dela, que foi um erro ela ter gastado, mas que ela estava arrependia.

Prometi que ia pagar a faculdade dela, que não ia mais dar o dinheiro na mão dela para ela pagar, eu mesmo faria isso. Ela aceitou, e me chamou para tomar uma taça de vinho. Como o vinho era da minha casa mesmo, não vi maldade e me ferrei. Só não sei como o Thales foi parar na minha cama. Mas acredito que estava de carta marcada com ela. Pois ele é grande, não teria como ela carregar ele até aqui.

Matteo nos pegou na cama, mas não quis me ouvir, preferiu acreditar no que viu, e apenas foi embora. Mas a ameaça dele com o divórcio, foi o fim da linha para mim. Ele nem se quer quis me ouvir, isso prova o quanto ele confia em mim, pois se fosse ao contrário, ficarei com raiva, mas se ele viesse e falasse que foi armação, eu ia está junto com ele para encontrar as provas, e não mandar ele pro inferno.

Mas deixa, vou provar a minha inocência para ele, mandar a minha querida irmã para o inferno com o Thales junto. Pego o meu celular e ligo para ela. Caixa postal, claro, ela vai fugir por um tempo. Volto para casa, e as taças ainda estão em cima da mesinha, ela não se deu ao trabalho nem de tirar. Pego o meu copo, e coloco em um saquinho, vou levar até um laboratório, já é uma prova que eu fui drogada por aquela m*****a.

Procuro nos lixos o pote da droga, mas não encontro, ela deve ter levado com ela. Que vontade de matar a Lia, se ela aparecer aqui agora sou capaz de apertar o pescoço dela, até os olhos saírem para fora. Mulherzinha baixa. Por falar nisso, ligo para o banco, e mando cancelar o cartões dela... Melhor, mando cancelar a conta dela, se ela quer ver o meu mal, vai ter que se virar para se bancar.

Afinal, a empresa eu herdei, em nenhum momento meu pai colocou o nome dela no documento. Ela já tem 22 anos, já pode arrumar um trabalho e se virar na vida. Subo para o meu quarto, pego os lençóis, fronhas, edredom, retiro tudo da cama, jogando para bem longe.

Minha vontade é de botar fogo no colchão, mas não adiantaria nada agora, afinal, eu não fiz nada com o Thales nele. Tenho certeza, pois nós mulheres sabemos quando nosso corpo é violado, e o meu corpo está intacto.

Mas, também não quero ficar aqui sozinha, a casa já era grande de mais para nós dois. E só para mim, vai ser solidão pura. Como não tenho empregada morando comigo, elas só vem para fazer a limpeza e vão embora, fecho as portas e alugo um apartamento só para mim.

Mando mensagem para a agência que contrato, e passo o novo endereço, para mandar as meninas para cá amanhã. Tomo um banho, e me deito na cama. Depois do dia de hoje, não quero saber de comer nada, estou tão nervosa, com tanta raiva, que a comida até me faria mal se eu inventasse de comer alguma coisa.

Logo caio no sono, mesmo com o dia turbulento, minha mente está cansada. Acordo com o celular despertando. Tomo um banho, e coloco minha roupa social. Mesmo que ele não me queira na empresa, tenho certeza disso, eu trabalho lá, e vou continuar. Ele que me engula ou surte de vez.

Pego a minha bolsa e sigo para o meu carro. Antes de ir para a empresa, passo no laboratório e deixo a taça, e peço para encontrarem as substâncias que contém nela. Pago e sigo para a empresa. Assim que chego, pensando que seria barrada pelos seguranças, nada aconteceu. Então, segui para a minha sala, e me sentei em minha cadeira, com uma dor de cabeça enorme.

Minha secretária b**e na porta, e eu mando ela entrar. Ela trás com ela uma pasta azul, e pela sua cara, já posso imaginar o que seja.

— Senhora Lewis, o senhor mandou te entregar esse documento. Pediu para a senhora ler, assinar, e me entregar para eu levar para ele.

— Obrigada, Sara, vou ler. — Ela concorda e sai da minha sala. Abro a pasta, e onde eu pensei que seria o divórcio, me enganei. Ao abrir me deparo com dois documentos. Um que ele vende a parte dele para mim, e o outro que eu vendo a minha parte para ele. — Ele está louco?

Me levanto da minha cadeira furiosa, saio da minha sala, e vou até a sala dele. Mas antes que eu entre, a secretária e um segurança barram a minha entrada.

— Saiam da minha frente, eu ainda sou a chefe de vocês aqui dentro.

— Desculpa senhora, mas o senhor Lewis pediu para não deixar a senhora entrar.

— Ah, desculpa. Então faça um favor para mim? — Ela balança a cabeça, e retiro os documentos da pasta, coloco a pasta no chão, e rasgo todos eles deixando em picadinho. Jogo tudo dentro da pasta de novo, e dou para ela. — Entrega esse documento para o seu patrão babaca, se ele quiser sair da empresa porque não suporta olhar para minha cara, ele que saia, mas não vou dar nenhum dólar para ele, e também não vendo a minha parte.

— Sim senhora. — Ela espera eu sair, e quando eu me viro para voltar a minha sala, vejo ela entrando na sala dele. Tenho que arrumar um jeito de colocar uma câmera na sala do Matteo, para que eu possa ver e ouvir o que ele planeja contra mim.

Mas, se ele acha que vai ser fácil se livrar de mim, ele vai cair do cavalo, pois se tem uma coisa que sou, é ser persistente. Ninguém me abala, ninguém me derruba, e ninguém me deixa, a não ser que eu queira ser deixada. Agora ele vai sentir o que é ter uma ex esposa maluca na vida dele.

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