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Não quero conquista-lo, quero provar a minha inocência

Liana,

Passo no laboratório, pois recebi a mensagem que já estava prontos. Pego o envelope, e vou para casa, hoje não volto mais para a empresa. Chegando em casa, já abro o envelope e vejo o resultado. Ela me drogou mesmo, e vou guardar a primeira prova contra a desgraçada.

Vou até o escritório da casa, mudo a senha do cofre, e coloco lá dentro. Meu celular começa a tocar, e quando eu olho na tela, é o número dele.

— Pode falar.

— Você ameaçou a sua irmã? Quer ir presa antes ou depois do divórcio?

— Eu não sou mulher de ameaçar, eu vou La e faço. Fui na casa dela, e ela mentiu, então lhe dei um tapa para ver se ela se lembrava das coisas como realmente aconteceu.

— Ela me contou tudo, Liana. Quer dizer que quando você bebe, você chama pelo Thales?

— Não vou discutir com você, como eu disse, vou jogar todas as provas na sua cara, vou te fazer engolir tudo isso que você está falando, pois eu sou uma mulher, e não uma menina.

— É, grande mulher. — Encerro a ligação abruptamente, pois toda essa situação está me deixando muito irritada. Decidi continuar reunindo evidências, mas o meu objetivo não é reconquistá-lo. Quero, acima de tudo, restaurar minha dignidade e honra que foram injustamente manchadas. A minha intenção é provar a minha inocência e mostrar a verdade, ele que se lasque.

É muito doloroso quando você nutre um amor profundo por alguém que, infelizmente, duvida de sua sinceridade e integridade. Essa pessoa, em vez de confiar em suas palavras e ações, opta por acreditar em qualquer coisa, exceto naquilo que você fala. A desconfiança que essa pessoa tem de você, apesar de todo o amor que você sente, é uma das experiências mais difíceis e angustiantes que alguém pode passar.

Volto para a sala e pego um vinho, coloco na taça, e me sento no sofá. Meu celular volta a tocar com o número dele na tela, mas não tenho mais nada a falar com ele. Então, recuso a chamada, e desligo o aparelho, pois ele sabe ser insistente quando quer.

Vou para o meu quarto, e me deito, esparramada na cama. Acordo só no outro dia de madrugada, 4 horas da manhã para ser mais exata. Só que não consigo mais dormir, então, aproveito para trabalhar um pouco, até a hora que chega para a empresa.

Subo para minha sala sem olhar para ninguém, e assim que eu entro na minha sala, um homem de terno está sentado na cadeira.

— Em que posso te ajudar?

— Olá senhora Lewis, sou o advogado do...

— Eu sei que você é, desembucha logo, tô sem tempo.

Ele estende iam pasta para mim, e quando eu abro, novamente é a venda da minha parte da empresa.

— O meu cliente falou que quer comprar a sua parte, que ele paga o preço justo pela parte.

Coço a cabeça e solto um suspiro, ele vai tentar me ganhar no cansaço. Como eu disse, ele sabe ser insistente quando quer. Fecho a pasta, e empurro para ele.

— Eu não vou vender aquilo que era do meu pai. Fala para o seu cliente, que se ele estiver incomodando, ele que saia. Mas eu não vou comprar a parte dele, nem vender a minha.

— Senhora...

— É a minha última palavra, pode dizer a ele, que mesmo que ele traga um caminhão de papel como esse, ou que ele mande o meu pai se levantar do túmulo e me obrigar a assinar, eu não vou. Se ele não sabe agir com profissionalismo, que mude de profissão. Agora saia da minha sala, pois tenho muito trabalho a fazer.

Ele fica meio sem jeito, mas acaba se levantando para sair. Quando ele abre a porta, ainda se vira para falar, mas eu faço sinal de silêncio, e mando ele sair. Vamos ver quem se cansa primeiro. Eu, ou ele.

Olho na minha mesa, e vejo um convite com o meu nome estampado na parte da frente quando eu abro, é um evento para nomear os melhores empresários do ano. Se eu recebi esse convite, com certeza ele recebeu também. Sorrio, pois vai ser o dia da provocação. Percebi o quanto ele ficou enciumado com o meu advogado, e como será que ele reagirá, se eu levar outro homem mais bonito para ser meu acompanhante?

Bora fazer um teste cardíaco no meu maridinho, quero ver até onde o coração dele vai aguentar. Afinal, ele está separado de mim, e eu sou uma mulher jovem ainda, e mereço todos os prazeres que a vida pode me dar. Mesmo que seja de mentirinha. Alguém b**e na porta, e eu mando entrar, guardando o envelope dentro da minha gaveta. E assim que a porta se abre, ele entra.

— Acho que vou ter que colocar seguranças na minha porta também, não é justo eu não poder entrar na sua sala, mas você poder entrar na minha.

— Custa você escolher se quer comprar ou vender a sua parte?

— Eu já escolhi, Matteo, não vou vender e nem comprar. Não vou estragar o negócios dos nossos pais por uma desconfiança sua.

— Uma traição sua, você quer dizer né?

— Eu cansei desse assunto, acha que eu te trai, ótimo. Deveria ter traído mesmo, assim você poderia está me culpando por uma coisa ué eu fiz. E ainda de sobra, teria experimentado o seu amigo gostoso.

Ele solta um ar com um sorriso colocando as mãos na cintura, e olhando para a janela.

— Na verdade, acho que vou ligar para ele, e combinar de sairmos, já que eu estou sendo acusada, então vou fazer valer as acusações.

Parece que eu xinguei ele, pois vôo com tudo para cima da minha mesa, e colocou as mão aberta com tudo em cima dela. Sorrio, pois o ciúmes vai acabar matando ele.

— Você é uma falsa.

— E você é um tapado. Prova que eu te trai, Matteo. O que você viu, foi duas pessoas dormindo na cama. Mas eu posso te provar que eu não tiver nenhuma relação com ele. Já tenho provas que eu fui drogada naquela noite, só falta eu provar como o Thales foi parar na minha cama. É uma pena a casa não ter câmeras, pois ia esfregar elas na sua cara agora mesmo.

— Eu quero o divórcio...

— Eu lhe darei, junto com as provas da minha inocência, e vou fazer você comer todos os pedacinhos dos papeis. Agora saia da minha sala.

— Você vai no evento? — Concordo com a cabeça. — Vai com quem? Porque eu não vou te levar.

— Não se preocupe Matteo, homens para me acompanhar, não vai faltar, pode ter certeza disso.

Vejo o resto dele ficando vermelho, e posso garantir que vi até uma fumacinha saindo das suas orelhas. Ele b**e forte na mesa, e sai da minha sala morrendo de raiva. Sorrio, pois se tem ciúmes, é porque tem sentimentos, e tenho certeza que lá no fundo, ele sabe que eu não o traí. Mas basta ele engolir esse orgulho dele, e acreditar em mim.

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