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Tirando satisfação com a irmãzinha

Liana

Sorrio com a sua ameaça. Ele olha bem fundo dos meus olhos, e percebo o quanto ele está se segurando para não me beijar. Ele pode até não me amar, mas sente atração, sente desejo. Empurro o queixo dele, fazendo ele se soltar de mim. Ele se recompõe, pigarrando a garganta.

— Não estamos mais juntos, você não pode me ameaçar desse jeito. Agora vai embora, e me deixe conversar com o meu advogado.

— Ele é seu advogado? — Ele pergunta dando um sorriso sem humor, o que me irrita, pois mais uma vez ele não confiou em mim, simplesmente chegou fazendo show, sem perguntar.

— Vai embora, Matteo. — Ele balança a cabeça, e se levanta, indo embora.

Meu advogado retorna a mesa, e eu peço desculpas para ele, pois foi bem humilhante o que o Matteo fez.

— Eu acho que ele tá apaixonado por você, mas está com o ego ferido por achar que você traiu ele.

— Eu preciso das provas rápido, antes que o divórcio chegue nas minhas mãos. Preciso encontrar a minha irmã para ela contar a verdade para ele.

— Desculpa, senhora, mas acho que ela não vai contar nada. Se ela armou tudo isso, acha mesmo que ela se entregaria assim? — Balanço a cabeça negando colocando a mão no rosto. — Não vai mesmo. Precisamos arrumar um jeito dela falar e gravar isso, para mostrar para ele.

— Se eu ver ela, eu consigo fazer ela confessar estando só nos duas. E posso gravar a conversa. Vou comprar uma mini câmera, e colocar no meu corpo.

— Isso é perfeito, assim ele não vai duvidar.

Terminamos a nossa conversa, e eu já sigo direto para comprar a câmera. O dono da loja me explica como usar. Pago, e volto para a empresa. Assim que eu chego, vejo a Lia saindo da sala do Matteo. Vôo em cima dela com tudo, mas o segurança barra minha passagem.

— Eu vou acabar com você, Lia, olha a merda que você fez.

— Eu? Eu não fiz nada. Você traiu o Matteo e quer colocar a culpa em mim? — M*****a sonsa, quero raspar a cara dela no chão.

Tento me soltar do segurança, para dar uma surra nela, a surra que meus pais nunca deram, a surra que eu como irmã mais velha nunca dei. A porta da sala do Matteo se abre, e ele olha a cena.

— Segurança, leve a Lia até a casa dela. — Ele fala parando bem do lado dela, e me olha com raiva.

— Ela não vai a ligar nenhum, até resolvermos isso. — Falo entre os dentes, sedenta para pegar ela.

— Matteo, se ela souber onde eu moro, ela vai me matar. Me ajuda, ela tá louca.

— Vou te mostrar o tanto que sou louca. — Consigo sair do agarre do segurança, e vou para cima dela, mas o Matteo entra na frente, fazendo eu parar no meio do caminho.

— Leve ela. Agora! — Ele ordena, e um dos seguranças pega no braço da Lia, e a leva embora, vou olhando, e quando eu vejo que já posso atacar, dou um passo e o Matteo segura em meu braço bem forte. Me viro olhando para ele com raiva. — Deixe ela ir, a culpa foi sua, não descontar as coisas na pessoa errada.

— A culta é toda dela, e eu vou provar.

— Parece que você tem muitas coisas para me provar não é?

— Sim, e eu vou jogar tudo na sua cara, e vou ter o prazer de rir, pois não está acreditando em mim, e isso vai lhe custar muito caro, Matteo.

— Tô pagando pra ver. — Ele fala soltando o meu braço, e dando as costas para mim. Ele entra na sala dele, e eu sigo para a minha sala.

— Droga. — Bato forte com as duas mãos na mesa. Respiro fundo e solto o ar, tentando me acalmar. Pego o telefone e ligo para o meu investigador. — Preciso de um serviço seu. Quero que descubra onde a minha irmã está morando.

Ele confirma, e diz que me retorna em breve. Me sento na minha cadeira, e começo a instalar a câmera na minha roupa, de um jeito que ela não perceba a câmera, mas que pegue a cara nojenta dela.

Com cerca de uma hora, ele retorna me passando o endereço dela. Pego a minha bolsa, e sigo para a casa da minha irmãzinha traidora. Tá morando em uma casa até que boa, para quem não tem dinheiro. Vou até a porta, e vejo que a campainha tem câmeras. Coloco a minha mão, para que ela não veja que sou eu, ou vai fingir que não está em casa.

Toco a campainha, e espero. Ela pergunta quem é, e eu faço uma voz grossa, falando que sou um dos seguranças do senhor Lewis. Ela cai feito uma besta, e abre a porta para mim. Assim que entro ela começa a gritar. Tampo a boca dela, e a levo até o sofá, e jogo ela com tudo em cima dele.

— Agora a conversa é entre nós duas, porque você fez isso comigo Lia? Que mal eu te fiz para você me trair desse jeito?

— Eu não fiz nada, foi você.

— É mesmo? E como foi? — Pergunto cruzando os braço, esperando ela responder.

— Começamos a tomar o vinho, e você ficou virando Jam atrás da outra. Ficou bêbada, e mandou eu chamar o Thales para você. Pois o Matteo não satisfazia as suas vontades, e você queria um homem de verdade.

— Mentira. Eu só tomei uma taça que você batizou.

— Uma taça? Você virou a garrafa Liana. Eu só dei o que você pediu.

— Quando eu for embora daqui, vou passar no laboratório, pois levei tudo para provar que eu fui drogada. E sua mentira vai cair por terra. Vou provar a minha inocência, vou atrás do Thales e saber dessa história direitinho. Se você fez isso tudo para ter mais dinheiro, você se ferrou, pois eu cancelei toda sua conta, você não tem mais nada.

— Cancelou as minhas contas? Pensei que tinha cancelado só o cartão.

— Cancelei, e se ativar elas para receber dinheiro do Matteo, eu cancelo de novo, pois você vai viver igual o verme que você é. Na lama. Na merda.

Ela se levanta para me confrontar, e eu lhe dou um tapa na cara, fazendo ela cair sentada no sofá.

— Eu não mandei você se levantar. Você vai pagar muito caro por isso, Lia, eu vou acabar com a sua vida.

Ela passa a mão no rosto, e enchendo os olhos de lágrimas. Lágrimas de crocodilo, pois dessa aí eu não tenho mais nem um pingo de pena. Agora entendo o porquê meu pai não deixou nada para ela, já sabia como era a Lia, e me deixou no comando de tudo para controlar ela.

— Me aguarde, pois o retorno logo vira. — Viro as costas e vou embora. Não vou espancar ela, eu preciso de provas para me inocentar, e não incriminar. Sei que só esse tapa já vai ser o suficiente para ela se fazer de vítima para o Matteo, Mas lavei 1% da minha alma. Mas logo viram mais, logo eu faço dela um ser picadinho.

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