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capí 3 - Ela não vai me trair em público

Matteo,

Assim que chego na empresa, eu não proíbo a entrada dela no prédio, seria até errado fazer isso, já que ela ainda é dona também. Porém, na minha sala eu deixo a entrada dela extremamente proibida. Chamo um dos seguranças para ficar na porta, e aviso a minha secretária.

Meu advogado já deixou os papéis da venda pronto, e entregou para a minha secretária, então, eu só vejo como ficou e mando a minha secretária entregar para a dela, e mandar ela assinar o que mais lhe convém.

Espero um pouco, e escuto ela arrumando barraco na porta da minha sala, mas não consegue entrar, logo em seguida a minha secretária entra, e me entrega a pasta. E assim que eu abro, a grande surpresa.

— Sinto muito, senhor, eu não podia fazer nada ela rasgou tudo muito rápido. — Minha secretária se lamenta, vendo a minha cara de decepção.

— Não tem problema, o meu advogado consegue outro. Ela continua proibida de entrar, e depois do que ouvir aí na porta, chame outro segurança, só para ficar mais seguro.

— Sim senhor. — Ela fala saindo da sala, e eu jogo a pasta no lixo, com raiva dessa mulherzinha desprezível.

Me traí, e ainda se acha a dona do pedaço, mas eu vou mostrar para ela, que comigo não se brinca. Ligo para os técnicos, e mando instalar uma câmera na sala dela hoje a noite, quero ver com quem ela fala, o que ela faz, e vou usar tudo como prova no dia do divórcio. Quanto mais prova eu tiver, menos ela recebe do acordo.

Pergunto para minha secretária se ela ainda está na sala dela, e ela diz que sim, peço para dar um jeito de segurar ela lá dentro, pois vou sair e não quero dar de cara com ela. Ela diz que vai fazer e eu saio. Me direciono direto para o elevador, e saio da empresa.

Vou até o escritório do meu advogado, além de pedir para ele imprimir outros documentos, pois quero vários para caso ela rasgue de novo, eu tenha mais, e já ver sobre o pedido do divórcio.

— Está tudo encaminhado para o juiz, assim que ele liberar, já te entrego o pedido.

— Ótimo, não quero mais meu nome naquela traidora. Posso ganhar a mais no acordo, já que ela me traiu, não posso?

— Infelizmente traição não é crime, mas podemos sim tentar umas coisinhas. Mas você tem provas da traição dela? Tipo, sua casa tem câmeras?

— Não tem, ela até queria colocar, mas eu disse que isso tirava a nossa privacidade, então não deixei que colocasse as câmeras. Me arrependo tanto agora por isso.

— Seria bom, mas como.vice não tem provas, será sua palavra contra a dela, e não sei se o juiz aceitará. Já é um contra, contra você.

Droga. Ela ainda vai sair livre dessa. Eu não posso acreditar. Pego os documentos, e vou embora, nem vou para a empresa, já que não tenho nada de importante para fazer lá, e assim evito de dar de cara com ela. Vou até uma imobiliária, e busco um apartamento para comprar. Quero apartamento, que assim posso proibir a entrada dela.

Consigo um a dois quarteirão da empresa, fico com ele, pelo menos até arrumar um melhor para morar sozinho. Ligo na agência de limpeza, e peço algumas meninas para cuidar da arrumação de lá, já que eu nunca como em casa.

Liana e eu sempre comemos fora, pois a empresa demanda muito do nosso tempo, e não dava para ir para casa, comer e depois voltar. Então combinamos no restaurante que tem de frente a empresa.

Como chegou a hora do almoço, eu dirijo até lá e vou almoçar. Me sento na mesa de sempre, que tem a vista completa da cidade. Faço o meu pedido, e aguardo. Assim que o garçom me serve, vejo ela entrando na porta com um homem. Agora ela vai sair com todo mundo, ela não devia fazer isso em público, não até o nosso divórcio não for anunciado.

Ela me olha também, mas desvia o olhar para o homem sorrindo, e se sentem em outra mesa, que fixa praticamente de frente para a minha. Ela se senta na cadeira que dá acesso para que ela olhe para mim, e eu para ela. Abusada.

Tento desviar os meus olhos para a paisagem ao meu lado, enquanto eu como, mas acabou sempre olhando para os dois. Ela fala com ele com graciosidade, como se fosse uma dama. De dama não tem nada, a não ser a de uma viúva negra. Que pega seus parceiros e acaba com eles depois.

Já prevejo que esse será outro besta na mão dela. O coitado nem imagina que será o próximo a levar chifre. Coço a minha cabeça só de lembrar ela e o Thales na cama, isso faz um ódio consumir o meu corpo todo. Me levanto para pagar a conta. Passo bem perto dela, mas parece que nem passei, ela nem se quer olhou para mim. Pago a conta, e me aproximo da mesa deles.

— Deveria esperar o divórcio sair primeiro. Uma coisa é na nossa cama, outra bem diferente é na frente de todo mundo.

— Senhor, eu... — Ele começar a falar mais ela o interrompe.

— Não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer. Já preparou os papéis do divórcio? Ótimo, assim que estiver pronto, manda pra minha sala igual você fez, que eu assino.

— Vai assinar mesmo, ou vai rasgar?

— Vai depender do meu humor, querido, agora da licença, que você está atrapalhando, não percebeu?

Atrapalhando? Como ela é ousada, não conhecia esse lado dela. Com raiva, e só de pirraça, me sento na cadeira do lado dela, e a observo. Ela solta um sorriso carregado de ironia, e olha para o homem a sua frente.

— Desculpe por isso, querido, meu ex marido não tem noção do que é ser impertinente.

Querido? Ex marido? Impertinente? Essa mulher do pode está de brincadeira comigo. Olho para ela com os olhos serrados, e ela limpa o canto da boca, e devolve o meu olhar com deboche. Odeio pessoas que me olham assim, e ela sabe bem disso.

— Deixa de ser atrevido, Matteo, pode ir embora e nos dar privacidade? — Ela fala cheia de gracinha.

— Não! — Falo seco, olhando bem nos olhos dela.

Ela sorrir e chama o garçom para trazer a conta. O cara, sendo um cavalheiro, pega a conta e paga. Ele pede licença e se levanta, falando que vai ao banheiro, deixando nos dois na mesa, um olhando para o outro. Tenho tanto ódio dessa mulher, que se ela soubesse, sairia correndo.

— O que diabos você quer, Matteo?

— Quero que você pare de me trair, quero que você respeita o fim do nosso casamento, até o divórcio sair, para poder sair com outro. Não bastou foder com o meu amigo, agora vai fazer isso em público?

— Como vamos nos divórciar, estou conhecendo as novas oportunidades. Não sou uma mulher de ficar sozinha, e se você não quer mais, tenho que arrumar quem queira.

Puxo o cabelo dela para trás, e ela em fez de fã zero escândalo, ela sorrir, e ainda passa a língua nos lábios, só para me provocar.

— Você não me provoque, espere o divórcio sair primeiro.

— E se eu não quiser? — Ela fala toda provocante, e isso sempre me deixou louco com ela.

— Vou fazer você se arrepender para o resto da sua vida, ex esposinha

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