Matteo,
Assim que chego na empresa, eu não proíbo a entrada dela no prédio, seria até errado fazer isso, já que ela ainda é dona também. Porém, na minha sala eu deixo a entrada dela extremamente proibida. Chamo um dos seguranças para ficar na porta, e aviso a minha secretária.Meu advogado já deixou os papéis da venda pronto, e entregou para a minha secretária, então, eu só vejo como ficou e mando a minha secretária entregar para a dela, e mandar ela assinar o que mais lhe convém.Espero um pouco, e escuto ela arrumando barraco na porta da minha sala, mas não consegue entrar, logo em seguida a minha secretária entra, e me entrega a pasta. E assim que eu abro, a grande surpresa.— Sinto muito, senhor, eu não podia fazer nada ela rasgou tudo muito rápido. — Minha secretária se lamenta, vendo a minha cara de decepção.— Não tem problema, o meu advogado consegue outro. Ela continua proibida de entrar, e depois do que ouvir aí na porta, chame outro segurança, só para ficar mais seguro.— Sim senhor. — Ela fala saindo da sala, e eu jogo a pasta no lixo, com raiva dessa mulherzinha desprezível.Me traí, e ainda se acha a dona do pedaço, mas eu vou mostrar para ela, que comigo não se brinca. Ligo para os técnicos, e mando instalar uma câmera na sala dela hoje a noite, quero ver com quem ela fala, o que ela faz, e vou usar tudo como prova no dia do divórcio. Quanto mais prova eu tiver, menos ela recebe do acordo.Pergunto para minha secretária se ela ainda está na sala dela, e ela diz que sim, peço para dar um jeito de segurar ela lá dentro, pois vou sair e não quero dar de cara com ela. Ela diz que vai fazer e eu saio. Me direciono direto para o elevador, e saio da empresa.Vou até o escritório do meu advogado, além de pedir para ele imprimir outros documentos, pois quero vários para caso ela rasgue de novo, eu tenha mais, e já ver sobre o pedido do divórcio.— Está tudo encaminhado para o juiz, assim que ele liberar, já te entrego o pedido.— Ótimo, não quero mais meu nome naquela traidora. Posso ganhar a mais no acordo, já que ela me traiu, não posso?— Infelizmente traição não é crime, mas podemos sim tentar umas coisinhas. Mas você tem provas da traição dela? Tipo, sua casa tem câmeras?— Não tem, ela até queria colocar, mas eu disse que isso tirava a nossa privacidade, então não deixei que colocasse as câmeras. Me arrependo tanto agora por isso.— Seria bom, mas como.vice não tem provas, será sua palavra contra a dela, e não sei se o juiz aceitará. Já é um contra, contra você.Droga. Ela ainda vai sair livre dessa. Eu não posso acreditar. Pego os documentos, e vou embora, nem vou para a empresa, já que não tenho nada de importante para fazer lá, e assim evito de dar de cara com ela. Vou até uma imobiliária, e busco um apartamento para comprar. Quero apartamento, que assim posso proibir a entrada dela.Consigo um a dois quarteirão da empresa, fico com ele, pelo menos até arrumar um melhor para morar sozinho. Ligo na agência de limpeza, e peço algumas meninas para cuidar da arrumação de lá, já que eu nunca como em casa.Liana e eu sempre comemos fora, pois a empresa demanda muito do nosso tempo, e não dava para ir para casa, comer e depois voltar. Então combinamos no restaurante que tem de frente a empresa.Como chegou a hora do almoço, eu dirijo até lá e vou almoçar. Me sento na mesa de sempre, que tem a vista completa da cidade. Faço o meu pedido, e aguardo. Assim que o garçom me serve, vejo ela entrando na porta com um homem. Agora ela vai sair com todo mundo, ela não devia fazer isso em público, não até o nosso divórcio não for anunciado.Ela me olha também, mas desvia o olhar para o homem sorrindo, e se sentem em outra mesa, que fixa praticamente de frente para a minha. Ela se senta na cadeira que dá acesso para que ela olhe para mim, e eu para ela. Abusada.Tento desviar os meus olhos para a paisagem ao meu lado, enquanto eu como, mas acabou sempre olhando para os dois. Ela fala com ele com graciosidade, como se fosse uma dama. De dama não tem nada, a não ser a de uma viúva negra. Que pega seus parceiros e acaba com eles depois.Já prevejo que esse será outro besta na mão dela. O coitado nem imagina que será o próximo a levar chifre. Coço a minha cabeça só de lembrar ela e o Thales na cama, isso faz um ódio consumir o meu corpo todo. Me levanto para pagar a conta. Passo bem perto dela, mas parece que nem passei, ela nem se quer olhou para mim. Pago a conta, e me aproximo da mesa deles.— Deveria esperar o divórcio sair primeiro. Uma coisa é na nossa cama, outra bem diferente é na frente de todo mundo.— Senhor, eu... — Ele começar a falar mais ela o interrompe.— Não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer. Já preparou os papéis do divórcio? Ótimo, assim que estiver pronto, manda pra minha sala igual você fez, que eu assino.— Vai assinar mesmo, ou vai rasgar?— Vai depender do meu humor, querido, agora da licença, que você está atrapalhando, não percebeu?Atrapalhando? Como ela é ousada, não conhecia esse lado dela. Com raiva, e só de pirraça, me sento na cadeira do lado dela, e a observo. Ela solta um sorriso carregado de ironia, e olha para o homem a sua frente.— Desculpe por isso, querido, meu ex marido não tem noção do que é ser impertinente.Querido? Ex marido? Impertinente? Essa mulher do pode está de brincadeira comigo. Olho para ela com os olhos serrados, e ela limpa o canto da boca, e devolve o meu olhar com deboche. Odeio pessoas que me olham assim, e ela sabe bem disso.— Deixa de ser atrevido, Matteo, pode ir embora e nos dar privacidade? — Ela fala cheia de gracinha.— Não! — Falo seco, olhando bem nos olhos dela.Ela sorrir e chama o garçom para trazer a conta. O cara, sendo um cavalheiro, pega a conta e paga. Ele pede licença e se levanta, falando que vai ao banheiro, deixando nos dois na mesa, um olhando para o outro. Tenho tanto ódio dessa mulher, que se ela soubesse, sairia correndo.— O que diabos você quer, Matteo?— Quero que você pare de me trair, quero que você respeita o fim do nosso casamento, até o divórcio sair, para poder sair com outro. Não bastou foder com o meu amigo, agora vai fazer isso em público?— Como vamos nos divórciar, estou conhecendo as novas oportunidades. Não sou uma mulher de ficar sozinha, e se você não quer mais, tenho que arrumar quem queira.Puxo o cabelo dela para trás, e ela em fez de fã zero escândalo, ela sorrir, e ainda passa a língua nos lábios, só para me provocar.— Você não me provoque, espere o divórcio sair primeiro.— E se eu não quiser? — Ela fala toda provocante, e isso sempre me deixou louco com ela.— Vou fazer você se arrepender para o resto da sua vida, ex esposinhaLianaSorrio com a sua ameaça. Ele olha bem fundo dos meus olhos, e percebo o quanto ele está se segurando para não me beijar. Ele pode até não me amar, mas sente atração, sente desejo. Empurro o queixo dele, fazendo ele se soltar de mim. Ele se recompõe, pigarrando a garganta.— Não estamos mais juntos, você não pode me ameaçar desse jeito. Agora vai embora, e me deixe conversar com o meu advogado.— Ele é seu advogado? — Ele pergunta dando um sorriso sem humor, o que me irrita, pois mais uma vez ele não confiou em mim, simplesmente chegou fazendo show, sem perguntar.— Vai embora, Matteo. — Ele balança a cabeça, e se levanta, indo embora. Meu advogado retorna a mesa, e eu peço desculpas para ele, pois foi bem humilhante o que o Matteo fez.— Eu acho que ele tá apaixonado por você, mas está com o ego ferido por achar que você traiu ele.— Eu preciso das provas rápido, antes que o divórcio chegue nas minhas mãos. Preciso encontrar a minha irmã para ela contar a verdade para ele.— De
Liana,Passo no laboratório, pois recebi a mensagem que já estava prontos. Pego o envelope, e vou para casa, hoje não volto mais para a empresa. Chegando em casa, já abro o envelope e vejo o resultado. Ela me drogou mesmo, e vou guardar a primeira prova contra a desgraçada.Vou até o escritório da casa, mudo a senha do cofre, e coloco lá dentro. Meu celular começa a tocar, e quando eu olho na tela, é o número dele. — Pode falar.— Você ameaçou a sua irmã? Quer ir presa antes ou depois do divórcio?— Eu não sou mulher de ameaçar, eu vou La e faço. Fui na casa dela, e ela mentiu, então lhe dei um tapa para ver se ela se lembrava das coisas como realmente aconteceu.— Ela me contou tudo, Liana. Quer dizer que quando você bebe, você chama pelo Thales?— Não vou discutir com você, como eu disse, vou jogar todas as provas na sua cara, vou te fazer engolir tudo isso que você está falando, pois eu sou uma mulher, e não uma menina.— É, grande mulher. — Encerro a ligação abruptamente, pois to
Matteo,Odeio essa mulher com toda a minha força. Bem que falaram, que a gente só conhece a mulher que tem depois da separação. Oh mulherzinha do cão. A irmã me ligou chorando falando que Liana a ameaçou, fui tirar satisfação, e desligou o celular na minha cara. Desgraçada.Agora vem me dizer que homem para ela lavar no evento não falta. Lá vai ela mais uma vez me nomear de corno, agora para todos verem, já que vai está cheio de repórteres no evento. Ah, mas isso não, isso não vai acontecer. Enquanto não anunciarmos publicamente o divórcio, ela não vai se apresentar com homem nenhum.Taco o meu porta caneta no chão com tudo, para tentar acalmar a raiva que estou sentindo dela. Ando pela sala de um lado para o outro, estou a ponto de ter um colapso de nervoso. Pode ser que eu esteja muito tempo sem transar, por isso estou assim. Já que ela não negava fogo na cama. Mas não sou igual a ela, não vou levar nenhuma mulher para minha cama, até nos dois assinarmos o maldito divórcio.O resto
Matteo,Quando eu fecho os meus olhos, sinto o dedo dela entre os nossos lábios, e quando eu olho ela está parada ali. Ela se mexe e eu a levanto, colando ela de volta no lugar.— Só irá me tocar novamente, quando falar que acredita em mim, que acredita que eu não te trai, que tudo aquilo foi uma armação para nos separar.Eu fico calado, pois eu não consigo acreditar no que ela fala. Ela repete, e eu continuo mudo. Ela então me empurra, e volta para nossa mesa zangada. Olho de um lado para o outro, e vou até a mesa também, e me sento em minha há cadeira.— Garçom, traga o uísque mais forte que você tiver.— Pronto, agora vai ficar bêbada.— É problema seu? — Não respondo nada, e o garçom trás a garrafa de uísque, e coloca a dose no copo dela. Mas ela pega a garrafa da mão dele e coloca em cima da mesa. — Sabe o que mais me chateia, é que você não confia em mim. São dez anos de casados, dez, e eu nunca fiz nada que te desse motivos para duvidar de mim. Uma coisa acontece, e você já me
Capítulo 8Matteo,Não me seguro, levanto o corpo dela para cima, e tiro meu päu para fora. Sei que ela só está fazendo isso porque está bêbada, e sei que vai me xingar horrores amanhã. Mas eu não aguento mais, não com ela assim tão entregue. Ela senta em cima dele, mas sem encaixar na sua entrada, e fica se esfregando ali, como ela sempre faz antes da penetração. Cansei de gozar com ela fazendo isso. Ela beija a minha boca acelerando os movimentos, até que ele se levanta só um pouco, fazendo meu pau entrar de uma vez. — Ahhhh, Matteooooo....Ela joga a cabeça para trás, nos dois soltamos um gemido de prazer, pois entrar nela dessa forma, me faz ter um orgasmo na mesma hora. Apenas seguro na sua bunda, deixando que ela faça os movimentos no ritmo dela, o que para mim é perfeito. Ela comanda como ninguém.Ela joga o corpo para trás, coloca a planta dos pés na cama, segura nos meus joelhos com as mãos, e começa a rebolar enquanto desce e sobe. Ela começa a se tremer, gozando no meu pa
Matteo,Saio da empresa, fiquei de passar na casa da Lia para levar ela, mas vou dar um voto de confiança para Liana, e vou sozinho, ver o que está acontecendo lá. Estaciono o meu carro na universal, e vou direto conversar com a diretora. Fico na sala de espera, até que ela me chama e eu entro em sua sala.— Em que posso ajudar, senhor Lewis?— Quero saber quantas mensalidades tem atrasada da minha cunhada.— Então, tinha ficado quatro mensalidades, íamos entrar em contato com a sua esposa, porém a Lia falou que ela estava passando por um momento difícil, mas que ia falar com ela. Quando foi ontem a sua esposa entrou em contato comigo, pagou todas as mensalidades, e disse que ela ficaria responsável, pois antes as finanças estavam no nome da Lia.Momentos difíceis? Durante quatro meses? Não me lembro de ter problema nenhum. — E a Lia, é uma boa aluna?— Ela falta bastante, mas quando vem faz as matérias pedida, porém nunca fica até o fim da aula, sempre vai embora antes.Opa, algo es
Liana,Fico olhando ele gaguejar, uma cena que sempre me faz querer rir. Apesar da bebida, minha mente estava clara ontem a noite, eu me lembro de tudo. Sei que ele sempre tropeça nas próprias palavras quando quer mentir. Nós sempre tivemos uma química intensa na cama, uma conexão que parecia inegável. Sempre me esforcei para ser a melhor para ele, para mantê-lo interessado, e não ter motivos para procurar outra mulher na rua. Ele pode não me amar, mas na cama, eu o tinha completamente.— Reponde, Matteo, mexeu com você?— Não... Também não mexeu nada. — Ele fala virando de costas para mim, o que mostra o tamanho da sua mentira.— Que pena, estava pensando em repetir, mas agora só esperar o divórcio vir. Bom, acho que essa conversa já chegou no fim. Vou lá conversar com o meu advogado. — Vejo ele travando o maxilar, e eu sorrio. Me levanto para sair, mais ele me faz parar.— Ontem eu fui na faculdade, e você estava certa. — Olho para ele com a expressão de " Eu disse". — Você pagou tod
Matteo,Estava sentado em minha sala, perdido em pensamentos sobre a conversa que tive com Liana. Se ela estiver falando a verdade, percebo que estou sendo covarde em relação a ela. Fico dividido entre acreditar nela antes mesmo de ver provas concretas ou esperar que ela me mostre evidências para então resolvermos nossas questões.Nesse momento, alguém bate na porta com em desespero. Percebendo a pressa em sua batida, autorizo a entrada, preocupado com a possibilidade de algo grave estar acontecendo. — Senhor, a senhora Lewis foi atropelada bem em frente ao prédio.— O quê? Ela não estava na sala dela? — Não, senhor. Assim que ela saiu daqui, foi em direção ao elevador. O segurança lá embaixo acabou de nos informar que ela foi atropelada. Mas já chamaram a ambulância para socorrê-la.Saio correndo da minha sala, o coração acelerado e uma sensação de urgência tomando conta de mim. Chego à porta do elevador e, ao perceber que ele está demorando demais, decido tomar uma atitude drástic