Larissa Fernandez O dia amanheceu, e já ouvi batidas fortes na porta: Toc-toc — Larissa! Está atrasada! Hoje tem muito dinheiro para ser movimentado, e preciso que resolva tudo logo, pois o Don vem te buscar no sábado, e você vai embora com ele! — falou o velho chato, mandando em tudo de novo. — Eu já vou! — respondi para que ele saísse de uma vez, e não vejo a hora de estar bem longe daqui! — Não demore, que vou ligar em dez minutos para a Ana, para confirmar que você já foi! Vou deixar tudo na mesa, você já sabe o que fazer! — falou, e depois ouvi os seus passos, e percebi que tinha ido. Odeio esse tipo de trabalho que ele me obriga a fazer! Isso é tudo fraude, e se eu for pega posso ser presa, ou terei que sumir com o Don. E não quero nenhuma das coisas, então a minha gêmea que resolva! Desci para “trabalhar“, e resolvi as tais pendências do velho! Vi que o telefone da cozinha tocou, e provavelmente é ele querendo saber se eu já
(Atenção! Essa personagem está se passando pela irmã chamada Camila, então as pessoas conhecidas a estarão chamando de Camila, mas sempre deixarei o nome da real personagem em cima da narrativa, e quando mudar de personagem, farei uma linha de divisória para que não haja confusão!) Larissa Fernandez Passei o dia treinando assinatura, e demorei para criar coragem de entrar na casa da minha mãe. Me sinto perdida, e não sei como agir com ela. O Hélio me contou que a Camila era amorosa com ela, mas eu sinto raiva dela ter me abandonado, e não consigo expressar nada do tipo por enquanto. Abro o portão, e vou entrando na casa, que é um sobrado, um tanto mais barato do que o que o meu pai mora, inclusive! Olho para aquela mulher, jovem! Uma pele bonita, cabelos castanhos, e olhos castanhos! Parece ser bem mais nova do que o meu pai, e bem mais bonita, também! Ao me ver, ela franze o cenho, parece me olhar fixamente e confusa, dá uma volta ao meu redor, e fala: —
Voltamos para a casa em silêncio. E quando entramos, começou o interrogatório! — Filha, você está bem estranha hoje! Aconteceu algo, que não queira me contar? Saiba que pode me falar tudo! — Não! Está tudo bem! Você que está confundindo as coisas, pois eu estou normal! Um pouco ansiosa, e querendo ver o Augusto! Será que ele vem hoje? — disfarcei. — Não sei! Você pediu para que não viesse, lembra? — falou ela. — Sim, mas eu pensei que talvez ele aparecesse! Bom... vou tomar um banho! — falei, e fui subindo. Acho que tudo bem até agora, mas com o Augusto será mais difícil enganar, principalmente com relação a certos apelidos, ou intimidades! Ainda bem, que não faziam sexo, pois será mais fácil, tudo do meu jeito. Foi difícil encontrar tudo o que eu precisava sem perguntar nada para a minha mãe, e algumas coisas não achei até agora, mas paciência, pois amanhã mesmo vou morar com o Augusto, que é um gato, e ótimo partido! Azar o da minha irmã que perdeu! “Droga,
Larissa Fernandez Augusto me mandou um carro, que me levaria até a igreja, e agora sim, eu estava muito ansiosa, mesmo não o amando, sei que me ama, mesmo sendo a minha irmã que o conquistou, mas tenho certeza que ele vai preferir mil vezes que seja eu, e não ela se um dia descobrir, pois sou muito mais interessante, e mais bonita que ela, e sei muito bem como agradar um homem na cama. Me olho no espelho grande do salão, e também vejo o meu reflexo de costas no meu vestido branco, bonito e sensual! Com os trançados aparecendo. O Augusto vai enlouquecer por mim! O carro chega, e algumas pessoas me ajudam a entrar no carro, e uma me entrega o buquê! Eu nem vi que era vermelho, odeio vermelho, gosto de cores azuis, e roxas, mas agora já foi. O problema é que vou me casar com o nome da Camila, e se um dia for descoberto, terei o risco de perder o Augusto, e ainda tem a possibilidade de ter que ir com o Don, mas esse vai ser um risco que eu vou ter que correr, e não
Larissa Fernandez Eu trouxe um pequeno frasco de um remédio que o Hélio conseguiu, ele disse que apenas uma gota e o homem ficaria confuso, e teria sono, se colocar duas, dorme em menos de cinco minutos, e não poderia passar disto, pois correria risco de vida. Vou colocar uma na bebida dele, e ficar nua, não sei se dará tempo de transarmos, mas ele estará confuso, e não se lembrará se eu sangrei ou não, e nas próximas será tudo mais fácil, já tenho tudo muito arquitetado na mente. Colocamos as alianças repetindo aquelas palavras chatas, depois me concentrei muito para assinar os papéis do casamento, e espero que tenha ficado igual a da Camila, e enfim, ouvimos a tão esperada frase: — O que Deus uniu, não separe o homem! Eu vos declaro... marido e mulher! Pode beijar a noiva. — o padre falou, e apontou para mim. O beijo foi mais calmo, ele parecia muito mais controlado agora do que de manhã, parecia mais carinhoso, compreensivo, ou seja, já estava bem nova
Larissa Fernandez Tomei um gole de suco, e joguei quase tudo pelo ralo da pia, deixei uma pequena parte, que era para o Augusto tomar. Peguei o remédio e coloquei uma gota no suco. Tirei o resto do vestido, e vesti a roupa branca provocativa que eu trouxe para a primeira noite. Soltei os cabelos que estavam presos em um penteado, e com muita coragem... abri a porta trazendo comigo o suco. Os olhos do Augusto, foram diretamente para o meu corpo, e estavam brilhando muito. A primeira coisa que eu fiz, foi oferecer o suco: — Toma o restante? Já estou cheia! — falei. — Não! — fez sinal com o dedo negando, e depois me chamando. — Hoje, só quero você! — me puxou para ele. O meu coração disparou, pois se ele não tomar o suco, vai descobrir tudo e eu estou ferrada. Ele começou a me beijar já descendo as mãos pela minha bunda, e me contive como pude para parecer puritana como a minha irmã. Deixei ele conduzir, enquanto pensava num plano “B”, para me safar. Ele arranc
Larissa Fernandez Como vou fazer agora? Augusto dormiu, e tomara que não se lembre de tudo, amanhã! Terei que fazer algum corte no meu corpo, e o sangue precisa estar no lençol pela manhã, e ele não pode ver, já ouvi falar disso na máfia. Esperei um bom tempo, até ver que ele não estava nem um pouco acordado, e cortei uma parte pequena do pé, e passei pelo local nos lugares onde deram, e espremi mais um pouquinho e passei com o dedo no seu pequeno membro, que olhando agora murcho, é completamente minúsculo, misericórdia! O pé é um lugar que ele jamais desconfia de algo, então foi uma ótima escolha! Me deitei com ele e dormi, pois prazer, por hoje já era. Acordei e ele não estava na cama, levantei e fui ver se estava no banheiro, e ele estava na banheira. — Você está aí, é? — perguntei. — Há... você estava dormindo, não quis te acordar! — falou ele, com um sorriso. — Vem aqui, comigo? — me chamou, e eu fui. Eu dormi nua, então apenas me dirigi até a banheira, e
Chegamos na casa e era bonita, não era uma mansão, mas uma casa bonita, e com móveis novos. O jardim era grande, e estava bem cuidado. Entramos e veio um homem buscar as coisas, olhei e não vi mais empregados, só uma mulher mais velha, que estava me olhando com os braços na cintura, deve ser a cozinheira, ou a governanta. Deixei os homens trazendo as coisas, e só me preocupei com a bolsa pequena, onde estava o celular que manterei contato com o Hélio, e por pouco tempo, logo tenho que me desfazer dele, pois é perigoso ficar me enchendo o saco, e atrapalhar o meu casamento. Agora que já deu tudo certo, preciso ser cuidadosa. Olhei para a mulher que ainda estava parada na sala, e perguntei: — O que teremos para o almoço? Você é a cozinheira, né? A mulher começou a rir, e agora fiquei preocupada, será que falei besteira? — Você está bem, querida? Pelo visto a noite te deixou cansada! — ela falou, e eu boiei ainda mais, quem será essa mulher? — Mamãe, dê um desconto