Larissa Fernandez Eu trouxe um pequeno frasco de um remédio que o Hélio conseguiu, ele disse que apenas uma gota e o homem ficaria confuso, e teria sono, se colocar duas, dorme em menos de cinco minutos, e não poderia passar disto, pois correria risco de vida. Vou colocar uma na bebida dele, e ficar nua, não sei se dará tempo de transarmos, mas ele estará confuso, e não se lembrará se eu sangrei ou não, e nas próximas será tudo mais fácil, já tenho tudo muito arquitetado na mente. Colocamos as alianças repetindo aquelas palavras chatas, depois me concentrei muito para assinar os papéis do casamento, e espero que tenha ficado igual a da Camila, e enfim, ouvimos a tão esperada frase: — O que Deus uniu, não separe o homem! Eu vos declaro... marido e mulher! Pode beijar a noiva. — o padre falou, e apontou para mim. O beijo foi mais calmo, ele parecia muito mais controlado agora do que de manhã, parecia mais carinhoso, compreensivo, ou seja, já estava bem nova
Larissa Fernandez Tomei um gole de suco, e joguei quase tudo pelo ralo da pia, deixei uma pequena parte, que era para o Augusto tomar. Peguei o remédio e coloquei uma gota no suco. Tirei o resto do vestido, e vesti a roupa branca provocativa que eu trouxe para a primeira noite. Soltei os cabelos que estavam presos em um penteado, e com muita coragem... abri a porta trazendo comigo o suco. Os olhos do Augusto, foram diretamente para o meu corpo, e estavam brilhando muito. A primeira coisa que eu fiz, foi oferecer o suco: — Toma o restante? Já estou cheia! — falei. — Não! — fez sinal com o dedo negando, e depois me chamando. — Hoje, só quero você! — me puxou para ele. O meu coração disparou, pois se ele não tomar o suco, vai descobrir tudo e eu estou ferrada. Ele começou a me beijar já descendo as mãos pela minha bunda, e me contive como pude para parecer puritana como a minha irmã. Deixei ele conduzir, enquanto pensava num plano “B”, para me safar. Ele arranc
Larissa Fernandez Como vou fazer agora? Augusto dormiu, e tomara que não se lembre de tudo, amanhã! Terei que fazer algum corte no meu corpo, e o sangue precisa estar no lençol pela manhã, e ele não pode ver, já ouvi falar disso na máfia. Esperei um bom tempo, até ver que ele não estava nem um pouco acordado, e cortei uma parte pequena do pé, e passei pelo local nos lugares onde deram, e espremi mais um pouquinho e passei com o dedo no seu pequeno membro, que olhando agora murcho, é completamente minúsculo, misericórdia! O pé é um lugar que ele jamais desconfia de algo, então foi uma ótima escolha! Me deitei com ele e dormi, pois prazer, por hoje já era. Acordei e ele não estava na cama, levantei e fui ver se estava no banheiro, e ele estava na banheira. — Você está aí, é? — perguntei. — Há... você estava dormindo, não quis te acordar! — falou ele, com um sorriso. — Vem aqui, comigo? — me chamou, e eu fui. Eu dormi nua, então apenas me dirigi até a banheira, e
Chegamos na casa e era bonita, não era uma mansão, mas uma casa bonita, e com móveis novos. O jardim era grande, e estava bem cuidado. Entramos e veio um homem buscar as coisas, olhei e não vi mais empregados, só uma mulher mais velha, que estava me olhando com os braços na cintura, deve ser a cozinheira, ou a governanta. Deixei os homens trazendo as coisas, e só me preocupei com a bolsa pequena, onde estava o celular que manterei contato com o Hélio, e por pouco tempo, logo tenho que me desfazer dele, pois é perigoso ficar me enchendo o saco, e atrapalhar o meu casamento. Agora que já deu tudo certo, preciso ser cuidadosa. Olhei para a mulher que ainda estava parada na sala, e perguntei: — O que teremos para o almoço? Você é a cozinheira, né? A mulher começou a rir, e agora fiquei preocupada, será que falei besteira? — Você está bem, querida? Pelo visto a noite te deixou cansada! — ela falou, e eu boiei ainda mais, quem será essa mulher? — Mamãe, dê um desconto
Larissa Fernandez O Augusto saiu do banho, mas estava diferente do cara que conheci no sábado! Está frio, e preocupado. Não sei se ele não acreditou na história do Hélio, que eu contei que era engano, ou se foi por ter atendido o seu telefone sagrado, que só a mãezinha pode atender. Me pediu para esquentar a comida, e ainda tive que lavar a louça da janta. A mãe dele não apareceu, e até achei melhor. Deitamos na cama, e ele estava mais sério que o normal. Virei de costas, e senti o shorts do pijama ser puxado por ele. Pensei que me faria gozar com o dedo, mas ele fez igual o Hélio, colocou os dedos, viu que estava seca, cuspiu na mão, e enfiou sem eu sentir nada. Não posso dizer que senti dor, pois estaria mentindo, mas também não senti nada de bom, apenas aquele negócio sem graça, entrando e saindo de mim. Mas do nada, ele levantou, eu ainda deitada, e me puxou, e ele mesmo me colocou de quatro na cama, e começou a meter em mim. Eu não estava gost
Larissa Fernandez Chegamos a um lugar bonito, era tipo uma fazenda, com uma estrada, e o restaurante ficava no final, e tinha um lago, e alguns chalés. — Que lugar bonito! — falei olhando para fora. — Hoje vou realizar o meu desejo, e te comer nesse chalé! — disse malicioso, e não entendi nada. Talvez eles já tenham vindo aqui, e a Camila, não quis liberar! Deve ser isso, mas eu saí para jantar, porque estou com fome, e não para me esconder em um chalé e fazer sexo, com o cara egoísta que nem queria me trazer, por causa da roupa que eu estava usando. Eu nem estava a fim, e queria era a comida, pois eu nem havia almoçado, e a minha barriga roncava de fome, mas sorri amarelo para o Augusto, e disfarcei a minha frustração. Ele nem parou no restaurante, e fomos estacionar na frente de um chalé que ficava no final da pequena rua, era o último no caso. — Reservei o último! Aqui ninguém te ouvirá gritar, quando eu te pegar! — falou como se tivesse um taco de baseb
Larissa Fernandez Depois da noite agitada no chalé, Augusto não quis passar a noite lá e voltamos para a casa. Ele voltou a ser amável e carinhoso, e fiquei mais tranquila. Dois dias se passaram, e ele do mesmo jeito comigo, mas aquele irmão mais novo gato que conheci no casamento, apareceu na casa, e me sentei na sala com ele para conversar. — Você também vai ficar aqui? — perguntei para o rapaz, mas quem respondeu foi o Augusto que havia chegado e eu não vi. — Porquê pergunta, esposa? Algum interesse? — não entendi a pergunta dele, pareceu bravo. — Não! Como assim? — perguntei sem entender. — Mateo sabe muito bem, que não o autorizei a entrar na minha casa sem a minha presença, e ele nem mora aqui na Argentina! — virou-se para o irmão. — e você o que tanto faz aqui? Já deveria ter voltado! — Vim conferir de perto o casamento do meu irmão mais velho! — respondeu, se esparramando no sofá, agora com um sorriso malicioso, pareceu querer provocar o Augusto. — De
Augusto Petrov Fiquei completamente enfurecido e fora de mim quando vi o meu irmão aqui na minha casa! Um dia esse safado, sem vergonha, jurou roubar a minha mulher assim como eu roubei a família, e disse que esperaria o tempo certo para isto. Eu já havia conversado com a Camila e ela nem deu bola para ele, mas ao ver ela ali conversando com ele, fiquei no ódio e queria enforcar ele, e depois ela. O chamei para o escritório, e como de costume, discutimos! Ele não aceita eu ter vindo embora da Rússia, mas não porquê sente a minha falta, e sim, porquê me quer morto por traição. Vive me ameaçando me entregar para os Russos e os Italianos que eu enganei, mas a minha mãe sempre o impede, e fica do meu lado, por isso não largo dela! Espero que não tenha machucado a Cami! Eu acabei perdendo a cabeça e sei que a forcei, mas foi muito maior do que eu e não consegui me controlar, precisei pegar ela daquela maneira. Ainda bem que ela me entende, e não surtou comigo. Ped