Capítulo 67

Era difícil acreditar que Gonçalo estivesse ali diante dela, reconhecendo que errou, ele que sempre foi um homem que gostava de impor as suas vontades por se achar o dono da razão. Talvez a idade tenha o tornado mais humano, Paulina pensa o observando tão a vontade sentado em um banco da praça, mesmo vestindo social, como costumava andar.

— Que bom que você reconhece isso.

— Paulina... — Gonçalo parecia querer dizer mais alguma coisa, mas parecia buscar palavras.

— Fala, eu estou ouvindo — Paulina pede, após Gonçalo ficar em silêncio.

— Me desculpe por ter te acusado de traição, sei que esse foi o meu maior erro.

— É isso mesmo, ou será que eu estou sonhando. Gonçalo Albuquerque me pedindo desculpas, fico até desconfiada.

— Não precisa debochar e muito menos ficar desconfiada — Gonçalo olha para frente, mas sem ver o que se passava, ele apenas queria que ela entendesse que se arrempedeu de ter usado os métodos errados para mantê-la ao seu lado — Eu sei que agi errado, mas
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