Naquela noite o casal decide esquecer os momentos tensos que estavam vivendo, talvez na manhã seguinte eles conversassem a respeito, mas a noite não foi feita para discutir relacionamentos, era como estavam pensando naquele momento, e já esgotados de se amarem, eles adormecem abraçados. Paulina na manhã seguinte acorda antes de Erick despertar, e depois de ficar o olhando por um tempo, o vendo dormir com a respiração regular, ela se levanta e vai cuidar de Eduarda. Quando chega no quarto do seu amorInho, ela se deita ao lado dela, e a acorda com carinho, fazendo com que Eduarda acorde sorrindo para ela. – Bom dia, meu amorzinho. Vamos acordar, ainda não é o final de semana e temos aula. Eduarda se espreguiça e Paulina a ajuda no banho e a se arrumar. Depois disso elas descem e encontram Erick já arrumado para ir para a empresa. Ao vê-lo tão lindo, ali saboreando o seu café da manhã, ela se pergunta se havia necessidade de dizer com quem ela iria jantar. Mas depois de tomarem o c
Gonçalo finge ignorar a presenca de Giulia e Paulina acredita que toda aquela mudança nele, tinha nome, Giulia. Ela sorri pensando em como a vida era engraçada, será que haveria uma troca de casal, ela se pergunta, gostando da ideia de Gonçalo tirar de vez o fantasma de Giulia de sua vida. Depois de terminar a taça de vinho que estava bebendo Paulina diz que precisa ir embora, mas antes que faça tal coisa, Giulia se aproxima da mesa onde eles estavam. — Como vai Paulina? Erick não está com você? — Giulia pergunta com naturalidade. — Eu costumo ir com ele quando ele sai com você? — Paulina responde sem muita paciência. — Não há nada que te impeça de ir, somos amigos e não um casal — Giulia olha para Gonçalo que apenas a olhava em silêncio — Olá, Gonçalo, há quanto tempo. — Boa noite! — Gonçalo responde voltando em seguida a atenção para Paulina — Se puder nos dar licença, eu agradeço, mesmo que atualmente eu e Paulina não sejamos um casal, não temos você como amiga. — Paulina
Quando Gonçalo se afasta com Paulina, Giulia continua o olhando, mas ele simplismente a ignora, a deixando irritada. Por saber dos sentimentos de Erick por Paulina, mesmo ele tentando negar, ela liga para ele contando sobre o jantar, mas ele apenas agradece por ela ter ligado. Encerrada a ligação Giulia se pergunta qual o segredo de Paulina para ter dois homens lindos aos pés dela.Se sentindo irritada, sem saber ao certo o motivo da irritação, Giulia decide ir embora, sem mesmo pedir algo para comer, comeria um sanduíche quando chegasse em casa, já que não sabia cozinhar e nem tinha empregada, já que passava mais tempo viajando do que em casa.Por mais que tentasse evitar, Gonçalo povoava os seus pensamentos, queria acreditar que era por achá-lo insuportável, mas mesmo pensando dessa forma, o queria por perto e esse sentimento a incomodava, pois nunca havia pensado em um homem ao ponto de dormir pensando nele. Se sentia vivendo a sindrome do Estocolmo, quanto mais ele a ignorava, mas
Eduarda fica radiante ao saber que os pais a levariam para a escola juntos, sempre era Paulina quem a levava e buscava e, geralmente depois de deixa-la na escola, Pauliana ia até o orfanato, onde ficava um pouco, fazendo trabalhos voluntários. Esse era um tipo de trabalho que sempre gostou de fazer, muitas crianças eram abandonadas a própria sorte e isso lhe cortava o coração, por saber que em qualquer parte do mundo existiam pessoas frias e sem amor. — Quer que eu te deixe em algum lugar? — Erick pergunta quando eles entram no carro. — Hoje eu estou pensando em voltar para casa. — Que tal me acompanhar até a empresa, não tenho nenhum compromisso importante hoje e assim você poderá conhecer as dependências administrativas, já que a fábrica, como sabe, não funciona aqui. — Eu vou adorar — Paulina responde empolgado, era a primeira vez que ele a convidava para conhecer a empresa. — Seu pai também gostou muito, e se quer saber já coloquei em prática algumas dicas que ele me de
Paulina estava se arrumando para uma entrevista de emprego, iria concorrer a uma vaga de babá. Babá, ela sorri com essa possibilidade, em nenhum do seus devaneios pensou em tal coisa, mas ali estava elá decidida a conseguir aquela vaga, sabendo ser uma oportunidade única, soube da vaga através de uma amiga, que havia ligado para ela perguntando se conhecia alguém para indicar como babá, visto que, Paulina conhecia muitas pessoas que trabalhavam com crianças. Ao questionar sobre a vaga, viu ali uma oportunidade de por o seu plano em prática e deixar definitivamente Paulina Albuquerque para trás. Depois de descobrir as informações que queria, não foi dificil enviar um currículo e depois disso, foi só torcer para ser chamada e assim aconteceu. Paulina quase soltou fogos de tão feliz que ficou ao receber uma ligação avisando sobre o dia e o horário da entrevista. Saiu de casa disposta a dar o seu melhor para ser aprovada, apenas não diria a sua qualificação, não queria que alguém a q
Paulina prefere acreditar que conseguiria lidar com uma patroa problemática. Faria o seu trabalho com perfeição e tentaria ignorar a mulher a sua frente, afinal não pretendia ficar muito tempo ali. — O seu quarto será ao lado do quarto da minha filha, mas isso é apenas para você não dar desculpa de deixa-la chorando, não é para pensar ser importante por estar em um dos quartos de hóspede. Eu não sei cuidar de criança e com você aqui, não há necessidade de eu aprender, afinal de contas estará sendo paga para isso, e acredito que será muito bem paga — Paulina prefere nada dizer, apenas ouviria. Queria saber onde a louca daquela mãe iria chegar — Como babá, usará uniforme e não usará maquiagem, nada de unhas pintadas, e quando Henrique vier aqui, mantenha distância, ele estará sempre aqui para ver a filha, mas quando isso acontecer eu mesma cuidarei de Eduarda, e outra coisa — Sofia a olha de cima a baixo — Mantenha esses cabelos presos e não use essas joias baratas — Sofia fala olhan
Paulina entra em seu novo quarto, não era grande, mas era confortável. Ela abre o armário e lá estavam alguns cabides com roupas rosa, Paulina balança a cabeça em negação, o uniforme não era nada bonito. A última vez que usou uniforme foi quando estava no ensino médio, pensa pegando um uniforme para vestir depois do banho. Antes de entrar no banheiro, ela se olha no espelho. Se acha diferente, mas não se sentia incomodada com isso, pelo contrário, se sentia satisfeita com a imagem que via. Vestia uma calça Jeans, e uma camisa creme com os primeiros botões abertos. Nos pés uma sapatilha confortável. Suas roupas eram comuns mas não foram baratas, poucos saberiam disso, mas seria melhor visitar uma loja de departamento e comprar coisas mais simples para a sua nova vida, pensa decidida. Os seus cabelos estavam soltos e ela sabia que eles eram bonitos e sedosos, e talvez tenha sido isso que desagradou a patroa. Paulina tira o seu cordão barato, como Sofia havia pensado e, o guarda em
Paulina soube exatamente quando a avó de Eduarda foi embora, pois o seu nome nunca foi por tantas vezes gritado. — Toma essa criança, estou morta de cansada, nunca imaginei que um ser tão pequeno desse tanto trabalho — Paulina foi chamada assim que Lurdes vai embora, Sofia parecia não suportar mais se passar por boa mãe. — Recém nascidos não dão trabalho, já que eles geralmente dormem muito e só acordam para mamar. — Se ela chorar dê leite, já mamou muito por hoje — Sofia fala jogando os cabelos para o lado — Você está sendo paga para isso, cuidar dela. Minha sogra disse que você tem experiência, mas se não provar que tem, terei que dizer a ela sobre sua incompetência. — Senhora, a sua bebê ainda é muito pequena, tem apenas poucos dias, por isso o melhor é continuar a alimentando com o leite materno — A vontade que Paulina tinha era dizer: "Então boa sorte, se vira, porque eu estou indo embora" mas se fizesse tal coisa, com certeza sobraria para a coitada da Ivone que teria q