A cunhada, minha proibida
A cunhada, minha proibida
Por: Candy Boss
Capitulo 1

Orion Black

— Como? … Não. Eles não podem negar a varredura do perímetro. Eu vou… Mas que merda.

Dei um soco em minha mesa, derrubando todos os itens que estavam em cima enquanto destilava toda a minha raiva por ligação.

Se tem algo que me deixa muito alterado são pessoas que não sabem fazer os seus trabalhos da forma correta.

— Vou verificar. Aguarde o meu retorno.

Desliguei a chamada e joguei meu celular furiosamente em cima da mesa e puxei o ar para meus pulmões com força, com egoísmo e puro ódio correndo nas veias.

Fechando os olhos, contei até 10 para me acalmar pois toda vez que algo sai do planejamento, parece que eu perco o controle de tudo a minha volta, mas então meu foco mudou quando vejo a porta sendo aberta lentamente e resmunguei desviando o rosto sem me dar ao trabalho de olhar quem estava entrando em minha sala e ocupei o meu lugar na cadeira.

— Falei que não era para ser interrompido.

Fechei meus olhos impaciente e enquanto afrouxava a gravata, e prossegui no meu tom mais hostil direcionando minha repreensão a quem estava ali

— Em hipótese nenhuma.

Então não obtive resposta, apenas ouvi a porta se fechando novamente e relaxei meu corpo, até que fui obrigado a abrir meus olhos quando ouvi a chave sendo girada, e assim a porta ser trancada lentamente. Meus olhos recaíram em uma mulher que ronda meus pensamentos a muito tempo, senti um frenesi de excitação percorrer meu corpo inteiro, me deixando em estado de alerta.

O sangue ferveu em minhas veias e a pressão arterial pareceu elevar se direcionando para um ponto central do meu corpo onde deixava muito explícito que eu não tinha mais o devido controle.

Meu corpo já não obedecia mais aos meus comandos cerebrais e ela estava dominando dia após dia os meus pensamentos, me deixando ainda mais descontrolado e louco por sua atenção.

Como é possível uma mulher tão jovem possuir tanto poder sobre mim?

— Você também não quer que eu o interrompa?

Eu apenas a olhei surpreso com a sua aparição tão repentina, e mais surpreso ainda pela sua pergunta ousada então engoli em seco ao me ver excitado pelo tom de voz sensual que saiu da sua garganta, e tentando me recompor, respondi com uma outra pergunta.

— Como posso ajudar você, Lilian?

Ela veio se aproximando da mesa, rebolando seus quadris em movimentos sutis, mas cheios de sensualidade. Sua postura demonstrava o quanto ela havia mudado durante os anos. Estava mais feminina, dona de si, e estava me deixando louco por isso.

Meu corpo estava implorando por ela, me fazendo tremer por vontade de tocá-la mas não posso te-la da forma que tanto quero pois há muitas coisas em jogo. 

Para ceder ao desejo, eu teria que abdicar de muitas coisas,  mas por ela eu estava disposto a tudo.

— Estou vendo que está muito estressado, Black. Eu vim ajudá-lo.

Fechei os olhos quando senti o perfume fresco e adocicado invadindo meu espaço lentamente, deixando sua marca registrada em minha memória como uma cicatriz profunda. 

Sua aproximação foi causando um formigamento em minha pele, algo eletrizante começou a atravessar meu corpo, de um jeito quente e sensual, me deixando à beira de um precipício e mordendo o lábio, tentei recuperar o controle para me manter longe dela apesar de querer marcá-la como minha. 

Tê-la em meus braços todos os dias passou a ser meu desejo mais profundo, mas tudo em relação a Lilian estava se tornando torturante.

Como se soubesse o efeito causado em mim, em seu rosto surgiu um sorriso sensual, que me dominou por inteiro. 

Eu sabia, Lilian já não era mais aquela jovem inocente e sim, uma mulher irresistível.

A  sensualidade e delicadeza exalam de seu corpo como um afrodisíaco, me dominando fortemente e mostrando o quanto ela havia amadurecido. Me senti preso em sua beleza sensual e parecia que ela estava me puxando em sua direção como se fosse o certo a ser feito. Algo que outras mulheres nunca despertaram em mim.

Ela então se aproximou devagar e consegui sentir sua energia muito perto de mim, o que causou um arrepio quente e eletrizante atravessando meu corpo mais uma vez. Uma energia doce, limpa e sensual, quase viciante.

— Eu posso resolver seu problema, Sr. Black.

Passei a língua pelos lábios ressecados, e segurei a respiração quando Lilian puxou a minha cadeira e virou-me de frente para ela. Pressionando seus dedos no descanso de braços, ela me puxou para frente, nos deixando a centímetros de distância, deixando seu belo decote diante dos meus olhos como uma forma de castigo e me senti sufocado pela vontade de tocá-la e o fato de ser tão proibida para mim era o que me fazia manter a porra do controle, mas ainda sou forte o suficiente para evitar a vontade de enrolar meu punho em seus cabelos e faze-la minha.

Com tamanha ousadia, Lilian se curvou para frente e abriu minhas pernas ficando perigosamente perto de mim e se antes eu conseguia ver seu decote, agora consigo ver o arco perfeito dos seus seios, e com o bolo em minha garganta, senti a necessidade e o desejo ardente se acomularem dentro de mim, o que me fez estremecer internamente.

Na tentativa de esconder a minha vergonhosa ereção, eu falei tentando controlar a rouquidão de desejo em minha voz, tentando deixar o clima menos tenso e sensual, mesmo sabendo que minha voz iria me denunciar e talvez iria estragar tudo o que estou tentando fazer nos últimos dias e por Deus, eu queria que tudo se fodesse. Queria largar tudo e ter ela em minha vida definitivamente, mas não posso ceder.

Ainda não.

Merda.

— Você é psicóloga, por acaso?

Eu sorri de lado, mas foi para disfarçar a minha atual situação e então ela arqueou a sobrancelha e disse atrevidamente, sem desviar sua atenção do meu rosto. Como se estivesse avaliando cada expressão que surgia em meu rosto.

Porra.

— Não, você não precisa de psicóloga.

Passei a língua pelos lábios secos ao ver que realmente estávamos tão perto um do outro. Eu precisava avançar um passo e todo o limite existente entre nós iria cair por terra.

Bastava ultrapassar aquele limite e eu a teria em meus braços.

Em um ato de coragem, engoli o bolo que havia se formado em minha garganta e perguntei num sussurro.

— Preciso do que então?

Ela sorriu maliciosa, causando um estrago em meu coração e se aproximando um pouco mais, seu cheiro me capturou, me embriagando de um jeito fodidamente gostoso. 

Lilian tem esse poder sobre mim, ela me desarma de todas as formas, e tudo se tornou ainda pior quando sussurrou em meu ouvido, fazendo um arrepio quente percorrer meu corpo inteiro.

— Vou fazer você relaxar com a minha boca.

De repente, ela se ajoelhou à minha frente e suas mãos desceram até minhas coxas, suas mãos quentes com pegada firme me fizeram prender a respiração e meu coração pareceu saltar no peito, seus olhos não se afastaram dos meus em nenhum momento, e prendendo minha total atenção em cada movimento seu, Lilian se aproximou como se fosse me beijar e a euforia me dominou quando senti seus dedos descerem em minha virilha…

Em um sobressalto na cama, despertei de mais um sonho terrivelmente erotico com a minha cunhada.

Merda.

Soltei um suspiro quando sentei na cama, meu corpo estava encharcado de suor e excitado para caralho e o pior, a mulher que vive em meus pensamentos fica bem longe da minha cama. 

Na verdade, não sei nem como é a sensação de tê-la em meus braços.

Porra.

Sacudindo a cabeça, tentei afastar aqueles pensamentos e lembranças do sonho tão inapropriado que acabei de ter. Com um gosto amargo, suspirei ao sentir a realidade cair pesadamente em minha consciência.

Ela é uma mulher proibida para mim.

Quando a vi pela primeira vez, a sua beleza logo me fascinou. Não conseguia afastar meus olhos dela.

Sempre que Lilian aparecia em meu campo de visão, sentia uma sensação quente em meu estômago, a boca ficava seca e me via nervoso. Na época, pensava que se apaixonar era isso.

Sempre fui muito claro em em meus objetivos e almejava trabalhar em algo grande até que a encontrei pela primeira vez entre o campus, na época eu já estava com 27 anos.

Eu já estava terminando meu doutorado quando Lilian iria se formar no ensino médio com 17 anos. 

Sempre que circulava pelo campus, eu a encontrava com um livro em mãos, e quando não estava lendo, estava em uma mesa afastada de todos enquanto fazia as atividades, e o que me surpreendeu muito, foi saber que a menina se dedicava em dobro para fazer as atividades da sua irmã mais nova.

Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP
capítulo anteriorcapítulo siguiente

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP